— Como vamos embarcar? — Meddy gritou, mais alto que o barulho da ondas.
Os cavalos-marinhos pareciam saber o que era preciso. Deslizaram ao longo do estibordo do navio, passando facilmente através da enorme esteira, e encostaram-se junto a uma escada de serviço rebitada ao casco.
— Você primeiro — disse Annabeth.
Ela jogou o saco de viagem no ombro e agarrou o primeiro degrau. Depois que ela se içou para a escada, seu cavalo-marinho relinchou uma despedida e mergulhou na água. Annabeth começou a escalar.
Por fim restara somente Tyson na água. Seu cavalo-marinho o estava divertindo com aéreos de trezentos e sessenta graus e saltos para trás, e Tyson ria histericamente, o som reverberando no casco do navio.
— Tyson, shhh! Venha, grandão!
— Não podemos levar Arco-Íris? — perguntou, o sorriso sumindo.
— Arco-Íris?
O cavalo-marinho relinchou, como se tivesse gostado de seu novo nome.
— Ahn, nós temos de ir — disse Meddy. — Arco-Íris... bem, ele não pode subir escadas.
Tyson fungou. Ele enterrou a cara na crina do hipocampo.
— Vou sentir saudade, Arco-Íris!
— Quem sabe a gente encontra com ele de novo — Meddy sugeriu.
— Ah, por favor! — disse Tyson, animando-se imediatamente. — Amanhã!
Com um último relincho triste, Arco-Íris, o hipocampo, deu um salto-mortal para trás e mergulhou no mar.
A escada levava a um convés de manutenção cheio de botes salva-vidas amarelos. Havia uma porta dupla trancada, que Annabeth conseguiu arrombar com sua faca e uma boa dose de pragas em grego antigo.
Eles imaginaram que teriam que se esgueirar por ali, já que eram clandestinos, mas depois de examinar alguns corredores e espiar, por cima de um balcão, um enorme corredor central ladeado por lojas fechadas, não havia ninguém de quem se esconder. Quer dizer, é claro que estava no meio da noite, mas eles andaram metade da extensão do navio e não encontraram ninguém.
— É um navio-fantasma — Jackson murmurou.
— Não — disse Tyson, manuseando a alça do seu saco de viagem. — Cheiro ruim.
Annabeth franziu o cenho.
— Não sinto cheiro de nada.
— Os ciclopes são como os sátiros — Meddy disse — Eles podem farejar monstros.
— Certo — disse Annabeth. — Então está sentindo cheiro de quê, exatamente?
— Coisa ruim — respondeu Tyson.
— Beleza — resmungou ela. — Isso esclarece tudo.
No lado de fora havia fileiras de espreguiçadeiras vazias e um bar fechado com uma cortina de correntes. A água da piscina brilhava de modo fantasmagórico, ondulando de um lado para o outro com os movimentos do navio.
E no entanto... Meddy senti algo familiar. Algo perigoso.
— Precisamos de um esconderijo — disse ela — Algum lugar seguro para dormir.
— Dormir — concordou Annabeth, cansada.
Exploraram mais alguns corredores até chegaram a uma suíte vazia no nono deque. A porta estava aberta, o que me pareceu estranho. Havia uma cesta de chocolates sobre a mesa, uma garrafa gelada de cidra espumante sobre a mesa- de-cabeceira e uma pastilha de hortelã em cima do travesseiro com um bilhete manuscrito que dizia: Aproveite seu cruzeiro!
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(1) Daughter of the Sea
FanfictionUma das principais regras entre Zeus, Poseidon e Hades, era proibido ter filhos com humanos. Mas os três foram contra suas regras, principalmente Poseidon. Andrômeda, uma semi deusa que muitos dizem ser uma dos mais poderosos, filha favorita do Deu...