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— Você está bem?- Jisung questiona exasperado

— Sim, eu tô, mas perdi pelo menos uns 150 funcionários.- Woodz diz bebendo um copo de água. — Minha sorte foi não ter voltado ao Brasil.

— O que Christopher ganharia explodindo aquele depósito seu?!- Changbin se pronuncia.

Woodz engole a seco.— Droga.- balbucia.

— Diz, o que ele ganhava?- Changbin volta a questionar, um pouco mais alto e o mesmo desvia o olhar.

— Dá pra responder, Woodz?- Minho também se pronuncia.

Ele engole a seco.— Era o meu principal depósito de drogas, elas são fabricadas lá e comercializadas em diferentes pontos, eu tinha uma encomenda grande pra uns europeus que perderam tudo, Christopher está tentando acabar com o comércio e falir todos nós.- Responde rápido e Jisung leva as mãos a cabeça. Changbin bate o punho contra a mesa e Minho cerra os punhos também . Todos frustrados.

— Amor, a gente precisa falar com o Jackson.- Jisung se vira pro Marido.

— Eu já contatei ele, não vão conseguir o afetar.— Changbin se pronuncia.— Todos os aliados estão cientes.

— Eu também estava, fiz o que me pediram, mas não foi suficiente, algo tá errado. - Woodz diz preocupado.

— Como você acha que chegaram até lá?- Minho indaga.

— Alguns europeus devem ter revelado conforme Christopher os forçou a falar, não tem com o escapar disso. - Responde o que acha. Todos suspiram.— Olha só, eu também tô bem frustrado, o que posso fazer agora é me armar até os dentes em casa e proteger as mercadorias que ainda tenho.- se levanta da cadeira que estava sentado na sala de Minho.

— Está bem, vá no meu jatinho.- Minho oferece.

— Obrigado, vou ficar te devendo essa.- Woodz bate no ombro do Lee.

— Woodz, sinto muito pelas suas perdas. - Jisung se aproxima e o abraça. O maior passa os braços por sua cintura.

— Obrigado, aquelas drogas valiam trilhões.- ele funga baixinho.

Jisung sorri nasal.— Eu tava falando das pessoas.- bate de leve no ombro do outro que ri, mostrando suas covinhas.

— Elas são substituidas, as drogas não - faz careta e Jisung ri.

— Tá bom, Changbin, leva ele.- Minho ordena e o citado concorda com a cabeça.

— Até mais, Minho.- sorri pro outro e se retira da sala.
...
— Amor, você consegue fazer uma varredura na casa? - Minho questiona e Jisung franze o cenho.

— Acha que podem ter grampeado a gente?- questiona já indo pegar o leptop.

— Não sei, mas todo cuidado é pouco. - diz pensativo e Jisung concorda.

— Principalmente com o Woojin.- comenta o menor se sentando na poltrona e colocando os pés nas pernas do marido.

— O Woojin?- questiona massageando os pés do marido.

— Nós temos que ter cuidado com ele, eu coloquei um localizador na manga dele, ele jogou dentro da xícara de café, era discreto o bastante, desgraçado.-morde a língua dentro da boca enquanto se concentra no leptop.

— Imaginei - Minho continua a concentrar suas mãos nos pés macios do marido.

— Por enquanto nada - Jisung diz enquanto busca por cada canto da casa.— Deixa eu ver .. Ahh, isso aí   - geme de leve, fechando os olhos enquanto sente as mãos do outro que sorri de lado enquanto o massageia. — Tudo limpo.- fecha o computador e o coloca de lado.

— Ótimo.- para de massagear o marido e o fita nos olhos.— Eu te amo.

— Por que tá falando isso desse jeito?- olha feio pro outro. — Vamos ficar bem.- diz firme tirando as pernas dele e o fitando sério.

— Eu sei, só gosto de te lembrar, eu amo você.- estende a mão pro outro que se levanta e se aproxima de si.

— Bobo.- se senta no colo do marido e se aconchega ali. — Eu também te amo.- passa os braços pelo pescoço dele e sela seus lábios em um rápido selar.

— Vamos conseguir.- sussurra e o outro sorri.

— Nós vamos.- sussura de volta e o beija novamente.

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Jisung está sentado em frente ao laptop, os seus olhos estão fixos na tela enquanto os seus dedos tamborilam impacientemente na mesa. Ele resmunga para si mesmo, percebendo que algumas peças do quebra-cabeça simplesmente não se encaixam.

— Algo está errado.- murmura. - Nada disso faz sentido.

Na tela, um mapa-múndi está coberto de marcações, cada ponto representando um ataque orquestrado por Christopher. Inicialmente, parece um jogo de dominós bem planejado, com cada ação desencadeando a próxima. Mas agora, com a nova informação de que Christopher está deliberadamente cortando o comércio das máfias, tudo parece mais caótico e sem padrão.

Jisung respira fundo e tenta focar. Seu cérebro trabalha a mil por hora, tentando conectar os pontos dispersos. Ele revisa mentalmente cada evento, buscando uma lógica subjacente. As mãos se movem rapidamente pelo teclado, cruzando informações, analisando dados.

— Se Christopher está tentando falir todas as máfias, qual é o verdadeiro objetivo dele?.- pensa em voz alta. — Não pode ser apenas isso.

Ele se lembra dos europeus que, segundo Woodz, provavelmente foram forçados a revelar informações. — Isso significa que Christopher tem uma rede de informantes... mas como ele está conseguindo essa informação tão facilmente?

Ele continua a seguir essa linha de pensamento, seus olhos analisando cada detalhe no mapa. Cada ataque parece isolado, mas ao mesmo tempo, cada um deles atinge um ponto crítico do comércio ilegal. Jisung fecha os olhos por um momento, tentando visualizar o padrão.

De repente, uma ideia surge.— Ele está cortando as cabeças, mas poupando os corpos...- murmura, entendendo que Christopher está mirando nos líderes e nos recursos principais das máfias, deixando as operações menores desorganizadas e vulneráveis.

Jisung digita freneticamente, conectando os ataques em uma linha temporal. Cada ponto se encaixa melhor agora, revelando um padrão de enfraquecimento sistemático. Ele está perto de desvendar o motivo, mas ainda há uma peça faltando.

— Por que agora? O que exatamente  mudou?- pergunta-se, frustrado.

Enquanto seus dedos dançam pelo teclado, ele começa a compilar uma lista de todos os aliados e contatos que Christopher poderia ter. — Preciso saber quem está ajudando ele por dentro... e por quê.

______

— Sabe o que eu acho? Que você deveria ter morrido.- puxa uma cadeira e se senta de frente pro menor.

— Se eles acham que eu tô morto, devo ficar - sorri enquanto escorre sangue de rosto.

— Você realmente não vai me contar o que eu pedi?!-  faz falsa manha.— Você é tão lindo, não quero ter que deformar seu rostinho lindo.

— Pode fazer o que quiser comigo, eu sou um cara morto.- diz desmanchando o sorriso cínico.

— Posso? Claro que posso, mas me diz, um marido, um filho...- sorri conforme vê o rosto assustado do outro.— Opa, eu sei disso - gargalha. — Vamos, você vai me dizer tudo, ou... - ele engatilha uma arma.  — Você vai vê-los morrer - sorri triunfante.

— Eu falo....

Continua...

Olha quem voltouuuu kkkkkkkk as one shot tô com preguiça de postar, mas logo vem. Apenas aproveitem ksksksks amo vocês 🫶🏻❤️

Chefe da máfia (MINSUNG)Onde histórias criam vida. Descubra agora