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O helicóptero pousa suavemente em um aeroporto privado, o barulho das hélices vão diminuindo à medida que a aeronave se estabiliza.

Jisung desce primeiro, seus pés logo tocam o chão firme. Ele olha ao redor e seu coração dá um salto ao avistar Minho, junto com Vernon e Mingi, a uma longa distância.

Sem hesitar, ele arranca os óculos escuros do rosto e os joga longe, sem se importar onde eles caem. A ansiedade e o alívio tomam conta dele, e ele começa a correr na direção do marido , seus passos são cada vez mais rápidos. Cada fibra de seu ser anseia pelo toque e pela presença de seu homem.

Minho, o percebendo, também começa a caminhar rapidamente em sua direção, seus olhos começam a brilhar pela emoção.

Os dois logo se encontram no meio do caminho, e Jisung se joga nos braços de Minho com uma força desesperada, quase derrubando ambos no processo.

— Amor! — Jisung grita, sua voz embargada de alívio e felicidade. Seus braços se apertam ao redor do maior , como se temesse que ele pudesse desaparecer se não segurasse com força suficiente.

Esse que envolve também em um abraço firme, acariciando seus cabelo.— Eu estou aqui. Eu estou aqui.

Jisung soluça, seus dedos cravando-se nos ombros dele . — Eu pensei que... Eu pensei que nunca mais te veria, meu Deus eu senti tanto medo -

— Eu também, meu amor. Eu também.— responde, apertando o menor ainda mais forte. — Me perdoa, me perdoa por tudo - afunda o rosto no pescoço alheio que engasga um pouco com o choro recente.

— Shh, você tá aqui agora, você tá aqui - se afasta para o olhar nos olhos e rapidamente selam seus lábios.

— Isso tudo é muito lindo, mas precisamos ir.- comenta Woojin que se aproximou com Felix e Yerin

Felix o olha feio.— Deixa eles, que saco.- cruza os braços.

Jisung continua beijando o marido, com tudo que tem, sentia tanta falta, mesmo que tenha sido só um dia na prisão, na últimas semanas mesmo estando na mesma casa, eles não se tocavam ou se falavam, o que era realmente frustrante.

Minho corresponde ao beijo com igual intensidade, seu corpo relaxando pela primeira vez em semanas. Os dois se perdem no momento, encontrando consolo e força um no outro. O tempo parece parar enquanto estão assim, conectados de uma forma que só eles compreendem.

Finalmente, com um suspiro, Jisung se afasta um pouco, olhando nos olhos do marido . — Vamos vencer, nós vamos. — diz com um sorriso trêmulo, mas cheio de esperança enquanto cola suas testas.

Minho murmura um "uhum", agora segurando a mão de amado com firmeza. — Sim, vamos. Juntos.- diz e Jisung sorri contra seu rosto.

Yerin suspira - O amor é lindo.- ela diz se virando de costas e observando o lugar. — O que é aquilo? - ela olha fixamente pra algo que parece uma sniper?!
— NÃO! MINHO! - Yerin grita e de repente, o som ensurdecedor de um tiro ecoa pelo aeroporto, interrompendo o momento de esperança.

Jisung e Minho arregalam os olhos, o medo e a surpresa estampados em suas faces. Eles se viram, procurando a origem do som, e todos os olhares se fixam em Yerin.

Ela dá um passo trêmulo para trás, seus olhos se abaixando lentamente para a mancha vermelha que se expande rapidamente em sua blusa. Sangue jorra da ferida em sua barriga, e ela tenta inutilmente cobri-la com as mãos.

Mingi e Vernon rapidamente se movem para seguir a origem do tiro.

— Ao sul, no terceiro poste ao lado da cerca.- Mingi fala pelo fone que tem em seu ouvido.

Rapidamente outro tiro é escutado, os atiradores posicionados mataram o que atirou neles. — Que merda.- Vernon murmura olhando para Yerin.

— Yerin! — grita Minho , largando a mão de Jisung e correndo em direção a ela. Logo o marido o acompanha.

Yerin sorri, seus lábios tremendo enquanto o sangue escorre por sua boca também.— Irmão... me perdoa — ela murmura tendo a voz quase inaudível. Seus olhos começam a perder o foco, e ela cambaleia, caindo nos braços do irmão que a segura desesperadamente.

— Não, não, não! — Minho grita, pressionando a ferida na tentativa de estancar o sangue. — Fica comigo!- diz entre lágrimas.— Precisamos de ajuda! — grita Minho olhando pros outros que abaixam a cabeça, conformados.

Yerin segura a mão dele , mantém seu olhar fixo no irmão. — Eu... fiz o que pude... para te proteger... — diz com dificuldade, o sorriso ainda presente em seus lábios.— Me perdoa... Por trair você...- gospe mais sangue. — Se... Eu não fizesse aquilo... Suwo mataria o meu bebê...-

— Bebê? — Minho sussurra, lágrimas caindo dos seus olhos enquanto processa o que ouviu.

— Proteja ele...— Yerin diz e solta um último suspiro, seu corpo relaxando nos braços de Minho que chora, balançando a cabeça em negação, enquanto Jisung coloca uma mão em seu ombro, tentando oferecer algum consolo.

— Vamos levá-la daqui — diz Woojin, sua voz é séria e urgente. — Não estamos seguros aqui.

— Esse lugar está cercado por nossos atiradores, não sei como isso aconteceu, tem algo errado. - Vernon comenta.

Jisung se ajoelha ao lado de Minho e o abraça firmemente, o mesmo continua segurando o corpo de Yerin.

Os sons de motores rugindo ao longe quebram a melancolia do momento. Vários carros pretos avançam em alta velocidade em direção ao aeroporto. Minho e Jisung se levantam lentamente, ainda abraçados, seus olhos inchados e vermelhos de tanto chorar depois de deixar Yerin no chão.

Os carros param abruptamente, e as portas se abrem quase simultaneamente. Soobin, Jay e Jake saem dos veículos, arrastando um homem amarrado e visivelmente machucado — Junho.

— Conseguimos pegar esse desgraçado — Jay diz, empurrando Junho para frente.— Que bagunça em. — Ele diz olhando para o corpo de Yerin.

Junho cai de joelhos no chão, ofegante e sujo, seu rosto contorcido de dor e raiva. Ele olha ao redor com seus olhos cheios de ódio fixando-se em Minho.

— Vocês vão pagar por isso... — Junho rosna, tentando se levantar, mas é rapidamente empurrado de volta ao chão por Soobin.

— Cala a boca — Jake diz friamente, olhando para Junho com desdém. — Você não está em posição de fazer ameaças.

Minho se afasta um pouco de Jisung, ainda segurando a mão do marido, e caminha lentamente até Junho. Ele olha para o homem amarrado e tem sua expressão endurecendo.

— Já vi você em algum lugar... — Minho murmura, sua voz soa baixa .

— Quanto tempo, irmãozinho -

Continua...

Bora que bora. Não sei quando vem o próximo. Talvez hoje em... 🫣😘

Obs : Gente, vai sair amanhã kkkkk autora vai sair de casa hoje, então só amanhã.

Eu pensei em fazer 25 capítulos, fazer eles menores, pq amanhã vai sair um grande, pq é o desfecho, mas pra não enrolar muito, vou fazer só um.

Nessa temporada eu fiz capítulos menores, mas eram pra ser grandes e menos capítulos, mas eu sinto que seria mt informação pra vocês absorver, muito pra conectar, então fiz mais curtos, eu sempre li que muitos achavam que era mt informação pra capítulos únicos, na primeira temporada tem muito disso, capítulos muito grandes, então mudei.  É isso galera, amo vocês

Chefe da máfia (MINSUNG)Onde histórias criam vida. Descubra agora