Dois

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Felix conduz Jisung pelos corredores imponentes da mansão, seus passos vão ecoando no ambiente silencioso.

O coração do menor está acelerado, e ele sente um misto de medo e curiosidade sobre o que está prestes a acontecer.

Seus pensamentos estão em turbilhão, tentando compreender como foi parar nessa situação tão surreal, é frustrante estar sendo bem tratado nessa situação, e confuso.

Enquanto caminha, Jisung olha ao redor, tentando absorver cada detalhe do ambiente que parece repleto de mistérios.

A decoração luxuosa e os guardas imponentes contribuem para a atmosfera opressora que envolve a mansão. Ele tenta se lembrar de como exatamente tudo isso aconteceu, mas suas memórias continuam escorregadias, deixando-o ainda mais confuso.

Acaba levando uma mão ao abdômen e pressionando um pouco. — Não começa - murmura e suspira.

Logo, a imagem de Minho, o homem que parece ser o chefe  ou dono do lugar, de alguma coisa, surge em sua mente.

O olhar penetrante e a aura dominante do homem o deixam inquieto. Ele se pergunta qual é o propósito dele em relação a ele e por que foi trazido para essa situação desconhecida. Por que esse homem? Se não foi ele que o sequestrou, poderia tê-lo deixado ir?!

À medida que se aproximam da sala do tal , Jisung sente seu estômago se contrair com a ansiedade. O medo do desconhecido é avassalador, mas ele tenta se manter firme e não demonstrar fraqueza.

Ao entrarem na sala, Jisung nota a atmosfera imponente e sofisticada do ambiente. A figura de Minho sentado à sua mesa, observando-o com um olhar intenso, aumenta sua sensação de vulnerabilidade. Ele pode sentir o peso desse olhar e se pergunta o que Minho está pensando sobre ele.

— Aqui está ele, como ordenado. - Felix anuncia assim que entram. — E senhor, as roupas dele... Bom, ele tem um corpo meio único, as minhas roupas não passam na bunda dele e roupas de outros acabam caindo da cintura, tive que pegar roupa da Sra Lee.- Felix coloca as duas mãos na frente do corpo e se curva levemente.

— Ótimo trabalho, Lix . -  responde, sem desviar o olhar de Jisung. Esse que veste um blusão preto de mangas longas e por baixo provavelmente um shorts que é super curto, Minho conhece sua irmã. As pernas do menor estão totalmente expostas e são bem tentadoras.

Felix assente e deixa a sala, fechando a porta atrás de si. Jisung sente-se um pouco mais inseguro agora que está sozinho com o homem que parece ser o cabeça dessa estranha situação.

Seus olhares se encontram novamente, e Minho parece ler os pensamentos do jovem que mantém sua expressão preocupada para si, para ele é de total desinteresse.

— Sente-se. - Minho aponta para uma cadeira em frente à sua mesa. Jisung hesita por um momento, mas acaba se sentando, mantendo a postura firme, mesmo que seu coração continue a bater descompassadamente.

— Você ainda não me disse porque fui parar no porta-malas de um táxi. - Jisung quebra o silêncio tenso.

— E você ainda não me disse como foi parar lá. - Minho rebate, seu tom é neutro.— Que diabos, já disse que não fui eu. - afirma levemente impaciente.

— E eu já disse que não sei porque fui parar lá.- afirma na mesma intensidade e Minho revira os olhos e o fita.

Esse que franze o cenho e cruza os braços, enfrentando o olhar desafiador de Minho. Ele não vai ceder facilmente, mesmo que a situação seja estranha e ameaçadora.

—As últimas coisas que recordo claramente, é de eu entrando em um táxi e sentindo-me tonto. Depois, acordei naquele lugar estranho e escuro, logo apaguei novamente e acordei com a água . - Jisung tenta encontrar uma explicação, mas sua mente ainda é uma bagunça de memórias desconexas nessa parte específica.

Chefe da máfia (MINSUNG)Onde histórias criam vida. Descubra agora