Vinte e nove

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Minho gradualmente emerge da escuridão da inconsciência, sentindo-se como se estivesse emergindo de um sonho turbulento. Primeiro, as sensações são difusas, e ele só percebe uma sensação geral de dor e fraqueza. À medida que seus sentidos retornam, ele se torna mais consciente da luz brilhante acima de sua cabeça e do som abafado de vozes ao redor.

Com esforço, ele finalmente consegue abrir os olhos, mas a luz o faz piscar e apertá-los por um momento. Quando sua visão se ajusta, ele vê Jisung à sua frente, conversando com um homem que ele não reconhece. Sua mente está lenta para processar o que está acontecendo, mas ele nota que Jisung e o homem estão próximos, envolvidos em uma conversa intensa.

Minho observa a cena com um olhar confuso e fraco, tentando entender a situação. Seu corpo ainda dói intensamente, e ele se sente vulnerável e desorientado.

Enquanto ele observa, Jisung se afasta abruptamente do homem e se aproxima de Minho, seu rosto aliviado. Ele o abraça com desespero, e Minho sente o calor do corpo de Jisung contra o seu.

— Minho, amor... Você está acordado. - Jisung murmura com voz embargada de emoção, seus olhos se enchem de lágrimas de alívio. — Você me assustou muito.

Minho tenta reunir forças para responder, e sua voz sai fraca e rouca. — Jisung... Amor.

— Eu tô aqui, meu amor- Jisung diz choroso

Nesse momento, ele percebe o homem de porte grande olhando para ele com uma expressão indecifrável. Minho o encara com curiosidade e uma pitada de desconfiança.

— Quem é ele? - Minho pergunta, sua voz ganhando um tom mais firme.

Jisung volta seu olhar para o homem e parece hesitar por um momento. Então, ele suspira e se vira de volta para Minho.

— Minho, este é Christopher Banhg. Ele é um amigo meu, mas é uma longa história. - Jisung responde, sua voz soando um pouco tensa.

Minho olha atentamente para Christopher, tentando avaliá-lo. A tensão no ar é palpável, e Minho sente que há algo mais a ser dito sobre a relação entre Jisung e esse homem. Ele não pode deixar de notar a irritação momentânea que passou pelo rosto de Christopher quando Jisung se afastou dele.

— Um amigo, certo... - Minho murmura, sua mente começando a se clarear e a se lembrar dos eventos que o levaram até ali

— Seu Idiota! - Jisung bate no ombro de Minho que reclama de dor na hora.— Desculpa!- faz bico e dá um selinho em Minho. — Você me mandou ficar quieto quando aquela piranha dizia aquelas coisas, eu achei que você realmente tinha creditado nela! Você mandou eu ficar quieto! - Jisung choraminga e Minho o deixa descansar em seu peito e faz um carinho em seus cabelos.

— Shhh, bobinho, mas você sempre agiu como um verdadeiro chefe de máfia, birrento e teimoso, mas ainda como um chefe - Minho diz sorrindo.

— Temos que ver isso ainda, desfazer essa loucura.- Jisung diz se levantando do peito alheio e Minho franze a testa.

— Não mesmo, seria tudo seu de qualquer jeito, e as coisas do SooMin? O Suwo realmente teve acesso?- Minho questiona seriamente.

— Teve, mas foi momentâneo, não tem mais, relaxa - diz passando a mão no rosto do Lee.

— Ótimo, você é o melhor chefe que essa máfia poderia ter - Minho diz sorrindo ladino.

— Seu bobo.- faz bico e se aproxima de Minho para o beijar. Enquanto isso Christopher continua os observando.

—. E quanto a Felix e Changbin? - questiona achando estranho que ambos não estejam ali.

— Em casa, esperando pela sua volta, meu amor - praticamente sussura e o Lee o beija novamente.

Chefe da máfia (MINSUNG)Onde histórias criam vida. Descubra agora