Chefe da máfia (MINSUNG)

Nove

— Continuar o quê, Minho? Você sabe muito bem o que eu quero - ela responde com um olhar provocante.

— Eu não estou interessado em brincadeiras, Yeji. Você disse que tinha informações importantes para mim, então vá direto ao ponto - ele responde, mantendo sua expressão séria.

Ela suspira, sabendo que não vai conseguir enrolar Minho por muito tempo. Ele sempre foi perspicaz e não se deixava levar facilmente pelas artimanhas de outras pessoas.

— Tudo bem, eu vou direto ao assunto - ela diz, agora mais séria. - Você sabe que existem alguns negócios obscuros novos na área acontecendo na cidade, certo?

Minho assente, esperando por mais detalhes.

— Há rumores de que uma gangue nova está planejando um ataque contra você e sua organização. Eles estão tramando algo grande, e você é o alvo principal, já que você é um dos maiores.

Minho franze o cenho, processando a informação. Ele sempre esteve ciente dos riscos de sua posição, mas um ataque em grande escala seria preocupante.E outra Gangue é a sua última preocupação já que está lidando com Han SooMin e Kim Siwo.

— E o que você tem a ver com isso? - ele questiona, desconfiado.

— Eu tenho contatos e acesso a informações que você não possui. Eu vim aqui para lhe oferecer uma parceria, para ajudá-lo a se proteger e eliminar essa ameaça antes que ela se torne realidade - ela responde, mantendo o olhar fixo nele.

Minho fica pensativo por um momento. Ele sabe que não pode confiar cegamente em alguém como ela, mas também reconhece que a informação que ela está trazendo é valiosa.

— E o que você quer em troca? - ele pergunta cauteloso.

— Digamos que, caso você sobreviva a esse ataque e continue sua ascensão na cidade, eu quero um lugar ao seu lado, uma posição de destaque em sua organização - ela responde com confiança.

Minho ri cínico - Um lugar ao meu lado? Tá de brincadeira? - questiona vendo que ela se mantém séria.— Nunca.- diz firme bebendo mais gole de seu vinho.

— Eu não digo como esposa ou algo assim, seu idiota, eu digo como uma aliada mesmo, e não literalmente ao seu lado.- ela se explica e Minho entendendo larga a taça de vinho na mesa.

Ele analisa a proposta e pondera sobre os prós e contras. Por um lado, ter alguém com acesso a informações valiosas seria vantajoso, mas por outro lado, ele não quer confiar em alguém que pode ter seus próprios interesses ocultos.

— Eu preciso pensar sobre isso - ele diz, finalmente.

— Claro, mas não demore muito. O tempo é curto, e a ameaça está se aproximando - ela responde, levantando-se da cadeira e se aproximando dele. - Estou oferecendo a chance de você sair dessa situação ileso e ainda mais poderoso.- ela coloca uma mão no ombro dele.

Minho a observa de baixo , avaliando cada palavra e gesto. Ele sabe que a decisão que tomará terá consequências significativas para o futuro de sua organização e sua própria vida.

— Está bem, eu vou considerar sua oferta - ele diz, mantendo sua expressão impassível.

Ela sorri satisfeita com a resposta e se afasta um pouco, dando-lhe espaço para pensar.

— Ótimo. Você pode me contatar quando tiver uma resposta. Mas lembre-se, o tempo está correndo - ela diz, antes de se afastar e sair do local.

Minho fica sozinho no ambiente silencioso, perdido em seus pensamentos. Ele sabe que precisa tomar uma decisão rapidamente e que as consequências podem ser imprevisíveis. Mas uma coisa é certa: ele não pode permitir que sua organização seja destruída por alguém que está se intrometendo em um momento onde ele está mais vulnerável. Aparentemente tudo está contra ele.