Cap 25

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Tighnari andava pelo castelo indo em direção ao jardim, quando estava por entrar, viu o Cyno sentado no banco esfregando aquela barriga já grande.

Estava com 8 meses e todas as vezes que iam dormir, sempre vinha reclamações e piadas envolvendo a barriga.

Cyno estava olhando em direção aonde Collei, Safira, kaven e a filha dele estavam. Eles brincavam no jardim enquanto o Cyno ficava assistindo eles e esfregando a barriga.

Tighnari ia sentar do lado do Cyno, quando ele fala algo que o Tighnari acha graça.

Cyno:- Pequeno nasce logo, não aguento mais quase me mijar porque se estica próximo da minha bexiga.

Tighnari:- Mal nasceu e você ja brigando com ele ou ela.

Cyno:- Oi. acabou os compromissos reais?

Tighnari:- Sim. Finalmente um pouco de paz. Você está com olheiras, não conseguiu dormir hoje?

Cyno:- Faz dias que não consigo tirar uma boa noite de sono. Qualquer posição que eu tente ficar essa criança não para de chutar ou de se mexer.

Tighnari:- Não se preocupe, nos momentos finais.

Cyno:- Finalmente. Merda. Nari, volto, vou mijar rapidinho senão mijo aqui mesmo.

Depois de um tempinho, Cyno volta com cara de poucos amigo, Tighnari ri das caretas que o Cyno faz e vai sentir saudade delas quando a criança nascer.

Cyno:- Ri, não é você que sofre com dor em todo corpo. Sinto saudade do meu amigo.

Tighnari:- Que amigo?

Cyno:- Com essa barriga não consigo ver meu pau. Sinto saudade dele.

Tighnari se limitou em apenas olhar pro Cyno, sabe que as mudanças de humor são sempre uma dor de cabeça.

Dias antes, Cyno fez uma piada e Tighnari mandou ele a merda, então Cyno começou a chorar de maneira estridente que parecia que alguém da família tinha recém morrido.

Tighnari nem esperava essa choradeira toda e pediu desculpa pela maneira que falou, mas quase teve a cabeça decepada porque uma cadeira voou perto da cabeça e ouviu um " tsk. Errei".

Tighnari pediu pra trazerem pão pita e um copo de suco maçã. Quando trouxeram, Cyno largou uma das cadeiras que ia lança no Tighnari e foi comer e olhava pro Tighnari com um olhar "assaCyno".

Desde então, Tighnari quando ouvia uma piada do Cyno apenas ignorava ou falava outra coisa.

Cyno sentou do lado do Tighnari, pegou a cauda dele e ficou enroscando os dedos nos pelos. Tighnari lembrou daquela noite de núpcias aonde a mãe dele queria ver se a Nilou era pura ou não e no final pos pó sonífero.

Tighnari levou as mãos até o rosto do Cyno e tirou a mecha de cabelo que tapava um dos lado do rosto.

Tighnari:- Você tem olhos vermelhos?

Cyno:-.....Ah. Tenho, se abrir os olhos vai poder ver que não estou mentindo. Faz quanto tempo isso? 2 anos?

Tighnari:- Sim. *Riso* Quem diria que a pessoa misteriosa dos meus sonhos e meu amigo que eu tinha medo de olhar, eram a pessoa que mais amo.

Cyno:- Sério? E quem é?

Tighnari:- Um piadista ruim que tem vício em cartas.

Cyno:- Ei. Eu sei contar piadas, você que não tem humor refinado igual o meu.

Os dois foram até o quarto e Tighnari ajudou a arrumar alguns travesseiros pra ajudar o Cyno a dormir.

Depois de ajudar, deitou do lado do Cyno e colocou a cabeça encima do peito dele, ficou vendo a barriga se mexer e Cyno ficou fazendo carinho nas orelhas do Tighnari.

Tighnari:- Será que são gêmeos? No meu sonho era somente 1 criança que você carregava nos braços.

Cyno:- Nem brinca com isso. Se foi 1 então vai ser 1. Espero que nasça logo, não aguento mais.

Tighnari:- Quanto mais reclamar, mais tempo o nosso filho vai querer ficar na barriga.

Cyno:- Fonte, vozes da tua cabeça. Se for assim, espero que fique por muito tempo dentro.

Os dois riram e o Cyno dormiu. Por estar sempre em ação, tem o sono mais leve. Então Tighnari saiu do quarto e todas as empregadas e mordomo que estavam ali envolta, sumiram.

Tighnari foi até a sala do trono e lembrou do querido rei. Fazia dois meses que estava no deserto e não dava sinal e nem uma carta dizendo se estava bem ou não.

Cada dia que passava, mais a preocupação vinha, Alhaitham não sabia se entregava logo aquela carta ou se esperava o bebê nascer, já que estava quase por nascer.

Enquanto Alhaitham revisava alguns livros na biblioteca, viu o Cyno entrar e pega um dos livros da biblioteca e sentou pra ler.

Cyno.......... por um momento veio um estalo. Alhaitham sai da sala rapidamente e encontra o Tighnari com a Collei revisando alguns exercícios.

Alhaitham:- Tighnari, preciso falar com você e é urgente.

Tighnari foi até o Alhaitham e entraram na sala de reuniões

Alhaitham:- O rei antes de partir me deu uma carta e disse pra mim entregar pra você no dia que a criança nascer ou se ele não der mais sinais. Então vou te dar essa carta.

Alhaitham vai até uma das prateleira e pega uma caixa e tira a carta com o selo real.

Tighnari:- E por que está me dando isso agora?

Alhaitham:- Cyno é a chave da sua maldição, e aquela frase que quebra a maldição é uma metáfora, não é literal. Talvez o rei tenha escutado e tenha entendido, afinal ele sempre foi muito bom nos enigmas.

Tighnari:- Eu havia reparado nisso. não entendo porque o Cyno é a chave.

Alhaitham:- Não foi ele quem está despertando o seu poder? Ele está "abrindo" e ele também pode "trancar" esse poder. Talvez o rei tenha ido de encontro com a morte, pra desencadear uma guerra e de alguma maneira você seja livre.

Tighnari:- Sei que meu pai não tentou suicídio, talvez ele esteja preso no castelo e não consiga sair. Vou ler a carta e ver o que meu pai descobriu.

Alhaitham:- Prefiro que leia depois que a criança nascer, se tiver alguma guerra o general tem que estar no 100% e caso for necessário, Kaven foge com o bebê e as crianças pra um lugar longe.
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1024 palavras

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