28 - Impotência

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Sarada

Era impossível continuar dormindo com a minha cabeça latejando de dor. Não sei exatamente que horas fomos dormir, mas fiquei surpresa ao ver que era 12:00.

Boruto ainda estava dormindo, me abraçando por trás, gentilmente tirei o braço dele de cima de mim e me levantei devagar. A tontura me pegou de uma forma inexplicável, não sei como consegui ficar de pé. Preciso de um banho gelado.

Fui até o banheiro e tirei minhas roupas, fiquei de pé na frente do espelho me encarando. Me lembrava perfeitamente do que fizemos na minha cama de madrugada, achei que acabaria esquecendo por eu estar bêbada quando aconteceu, mas me lembro de cada detalhe, cada um deles. Eu nunca imaginei que a minha primeira vez fosse ser tão boa como foi.

Tomei um banho frio da cabeça aos pés, e posso dizer que foi a melhor coisa que eu fiz, saí do banho como se eu tivesse lavado até a minha alma, enquanto eu estava me enrolando na toalha, Boruto bateu na porta, eu a abri logo em seguida.

- Bom dia - ele disse ao me ver - Bom dia - respondi logo em seguida.

Deixei ele entrar e saí do banheiro.

- Se quiser escovar os dentes, dentro da gaveta embaixo da pia tem uma escova de dentes fechada, eu comprei uma pro caso de você dormir aqui - ele assentiu sorrindo e fechou a porta.

Troquei de roupa rapidamente e fui para a frente do espelho do meu quarto pentear meu cabelo, como estava calor, eu deixei secar naturalmente. Depois de alguns minutos, Boruto saiu do banheiro e veio até mim. Ele me deu um selinho e ainda sorria pra mim.

- Quer tomar café da manhã? - perguntei.

- Olha, eu não vou recusar não.

Nós fomos até a cozinha e ele me ajudou a preparar nosso café. Fizemos panquecas de morango e um suco natural do mesmo sabor. Nós sentamos na mesa e nos servimos.

- Ficou bom? - perguntei ao ver ele comer um pedaço da panqueca.

- Com certeza, foi eu que fiz - respondeu sorrindo.

- Ei, você não fez sozinho não, tá?

- Justamente, você só me ajudou - nós dois rimos.

Notei que ele me encarava, e as vezes dava um sorrisinho tímido, eu sei muito bem o motivo dessa risadinha dele, mas quero deixar que ele fale alguma coisa.

- Não vai falar nada? - ele me perguntou.

- Sobre? - respondi me fazendo de desentendida.

- Você sabe o que...

- O que quer ouvir, Borutinho? - ele revirou os olhos ainda sorrindo.

- Foi sua primeira vez, quero saber o que você achou.

- Bom... - fingi estar pensando, eu já tinha a resposta pra essa pergunta - Foi muito bom, deveríamos ter feito isso antes.

- Eu falei que você não ia se arrepender - levou o copo de suco até a boca, e no processo levantou o dedo mindinho.

Que exibido.

Laços inquebráveis - Borusara.Onde histórias criam vida. Descubra agora