Capítulo 24

262 25 0
                                    

POV'Emma

Alyssa nos faz entrar em inúmeras lojas sem que ela não comprasse nada depois de experimentar varias peças de roupas. Quando penso que já iríamos embora, ela me puxa para uma loja de lingerie afirmando está precisando de novas.

- Olá, posso ajudá-las? - é perguntado por uma das atendentes.

- Sim, poderia me mostrar algumas lingeries?

- Claro. Para vocês duas?

- Só para mim.

- E como você prefere? Alguma cor específica?

- Vermelha e sexy. - ela diz me encarando.

- Uuhh, para impressionar o namorado? - a vendedora pergunta em tom gentil.

Ainda sem tirar os olhos de mim, Alyssa responde.

- Talvez.

Após trazer vários tipos de lingeries diferentes, Alyssa vai escolhendo todas as que ela mais gostou. Todas, coincidentemente, com a calcinha tamanho P. Eu não sei o que ela pretende com isso, mas seja lá qual for o seu plano, já está me afetando apenas de imaginá-la usando algo do tipo.   

Apenas observo calada sua interação com a atendente. Cada vez que ela pede por algo que seja mais ousado ou mais aberto, sinto minha pressão se alterar.

Por fim, a atendente traz algo que é apenas linhas e eu nem sei se realmente é algo para se vestir. Se sim, não deveria custar o preço que é, já que não existe quase pano nenhum.

- Essa parte aqui é a cinta-liga, ela rodeia sua perna subindo essa parte ate a calcinha que é totalmente aberta, apenas dando o contorno ao seu corpo. A parte de cima também é aberta, ele vai rodear seus seios desse jeito e os deixa expostos também. - ela explica a Alyssa enquanto demonstra como ficaria em seu corpo. - É a peça perfeita para enlouquecer seu parceiro.

Alyssa sorri com os olhos brilhando. Se ela está pensando em comprar isso, está muito enganada.

- Você não vai levar esse. - manifesto-me pela primeira vez.

- Claro que vou!

- Não, não vai. É muito vulgar, melhor escolher algo mais simples.

A vendedora me olha com uma careta, provavelmente me achando inconveniente. Não me importo, Alyssa não vai comprar algo tão exposto assim para usar seja lá em qual momento que ela esteja pretendendo. Pode até ser o ciúmes que está me fazendo agir assim, mas...não suporto a ideia de Alyssa usar isso para alguém.

Será que ela está pensando em ter algum coisa com aquele Matt? Isso explicaria todos os sorrisos de sua parte.

- Você pode me dar um momento? Minha irmã é meio antiquada, ela não está acostumada aos novos gostos juvenis.

Mais uma vez ela se refere a mim como irmã. Sei que foi eu quem começou isso, mas a cada vez que ela pronuncia esta palavra me sinto enjoada e irritada.

- Claro.

- A proposito, posso experimentar? - Alyssa pergunta apontando para a peça em sua mão.

- O provador é logo aí do lado. - ainda com gentileza, ela se retira.

Alyssa segura em minha mão e me puxa para o provador.

- Você não vai levar isso, não tem porque experimentar. - declaro rabugenta.

Ela está muito enganada se vou deixá-la que leve. Faço uma cara feia pra ela. Ela me faz sentar em um sofá que fica de frente para o provador onde ela entra em seguida, fechando a cortina.

Passasse alguns minutos e eu balanço a perna incomodada, bufo pela vigésima vez e tento não deixar que meu mau humor predomine. Mas é quando Alyssa reabre a cortina do provador que meu queixo desce lentamente.

Engulo em seco.

A imagem da garota - ou eu deveria dizer mulher - a minha frente é perturbadora. Meus olhos descem por todo seu corpo, gravando cada parte minuciosamente. Ela coloca as duas mãos na cintura em uma pose e me encara com olhos em luxúria, provavelmente sendo reflexo dos meus.

Alyssa está praticamente nua a minha frente. Como a moça explicou, basicamente o que era pra ser uma lingerie e cobrir as partes especificas do corpo, este modelo não cobre definitivamente nada. Seu seios estão a  mostra, apenas sendo ressaltado pela parte da lingerie que o rodeia. Na parte de baixo, a calcinha tem o seu formato, mas não esconde sua intimidade como deveria ser sua função e, contrariando isso, apenas a destaca mais. No meio de suas coxas está a cinta-liga. Todo o vermelho contrastando com sua pele alva.

Umedeço meus labios ressecados. Simplesmente me esqueço como se respira e estava a puxa o ar com força pela boca. Sinto outras partes do meu corpo transpirar, principalmente entre as pernas.

- Não quer ver de perto? - ela quebra o silencio.

Não me atrevo a negar, apenas me levanto com movimentos lentos, ainda tonta pela visão. Chego até ela e analiso de perto toda essa tentação.

- Olha pra mim. - ela pede.

Obedeço imediatamente.

- O que achou?

Em seus olhos verdes há uma grande placa escrita "perigo!". Quase igual a essas onde vemos no mar para indicar que não devemos entrar para nadar. Entretanto, foi quando eu a empurrei para dentro a beijando enquanto fechava a cortina, que me dei conta de que já estou completamente afogada.

Beijo toda sua boca sem me importar com delicadeza. Ela jogou muito baixo, em todo esse tempo em que estive me controlando, ela apenas me provocou e dessa vez, não vou recuar.

Prenso-a contra o espelho e desço ate seu pescoço intercalando entre beijos, mordidas e pequenas chupadas. Ela geme baixinho em meu ouvido, sua respiração tão pesada quanto a minha. Volto para seus labios e me aposso de sua língua, a chupando de um jeito completamente devasso. Apalpo sua bunda nua, deixo que minhas mãos a explorem e me esbaldo por todo o desejo acumulado.

- Você não deveria brincar comigo desse jeito. - digo desajeitada entre o beijo.

- E você deveria brincar mais comigo desse jeito. Ahh...

- Você é tão safada, Alyssa. - passo a língua pelo seu ponto de pulso. - Essa sua cara fofa não me engana mais.

Ela ri.

Te Sigo, BabyOnde histórias criam vida. Descubra agora