POV'Emma
- Eu só tinha dois meses de vida. Como poderia fazer você se sentir bem?
- Apenas seus olhos sempre foram capazes de fazer isso. Por que você acha que eu aguentei tanto tempo com você brava comigo? - sorrio.
Ela abaixa a cabeça tímida. São poucos os momentos que consigo deixar ela assim, geralmente ela sempre está tentando ficar por cima para não parecer vulnerável. Seu gênio forte.
- Por que você ficou chateada comigo no outro dia?
Volto a minha expressão séria. Ela pensa por alguns minutos, talvez se perguntando se deve ou não me dizer.
- Você sempre estava me afastando. Toda vez que estávamos juntas...você sempre tinha um motivo para dizer que não podíamos ficar juntas. No fundo eu sentia como se você apenas não me quisesse e dizia isso porque se sentia desconfortável pelo o que estava acontecendo e não queria me magoar. Por fim, eu decidi parar de insistir se era o que você queria.
- Eu nunca me senti desconfortável. Ao menos não pelo o que acontecia entre a gente, apenas por saber que era errado. - encolho os ombros.
- Nas duas vezes em que te perguntei como você me amava, você disse que me amava como irmã e na segunda vez não respondeu nada. Entendi que eu estava forçando uma relação que você não queria. Não fiquei chateada com você, só tentei me afastar para te dar seu espaço. Talvez você esteja gostando de outra pessoa, você as vezes some e aquele dia apareceu com uma marca no pescoço. Não quis mais sentir que estava te atrapalhando em algo.
Seus olhos baixos mostram o quanto isso a deixou triste. Eu não tinha percebido dessa maneira.
- Eu só não sabia como lidar com o que estava acontecendo entre a gente. São tantas coisas na minha cabeça que me culpam pelo o que aconteceu. Nós decepcionaríamos os seus pais e, se em algum momento nada daquilo desse certo, eu te perderia. Acho que isso sempre foi o que mais me assombrou. Te perder. Como eu falei antes, você foi a pessoa que trouxe luz pra minha vida, apenas em olhar nos seus olhos. Se eu nunca tivesse te encontrado, Aly...acho que eu até já teria me matado.
- Não fala isso! - ela chora.
- Como eu poderia estragar nossa amizade e te perder, mesmo que exista todos esses sentimentos aqui dentro? Como eu poderia te dizer o que eu sinto, quando eu não sei se o que você sente é o mesmo que eu? E se você ficasse comigo apenas por um desejo momentâneo? Você é jovem, é normal sentir essas coisas. Daí ficaríamos juntas e quando você se cansasse de mim, iria me rejeitar e nossa amizade também terminaria...E-eu ficaria sem você, Alyssa! Eu não posso ficar sem você.
Ela se choca contra mim e me aperta forte em um abraço, soluçando em meu pescoço.
- Como eu poderia dizer que estou completamente apaixonada por você...e aceitar que a qualquer momento eu posso nunca mais te ter?
Aperto ela em meus braços. Aos poucos ela vai se acalmando e se afasta, o suficiente apenas para visualizar meu rosto.
- Você me ama, então? - ela pergunta, seus olhos vermelhos e brilhante como os de um bebê.
- Eu sempre te amei, Alyssa. - Acaricio sua bochecha.
- Mas como você me ama nesse momento?
- A forma que eu te amo? - ela assente. Sorrio. - A forma que eu te amo...é de uma forma que me faz querer muito que você seja minha namorada.
Dito isso, o sorriso em seu rosto é o mais bonito que ela já deu até hoje. Quase parece como se ela estivesse esperado por uma eternidade para ouvir isso.
- Eu posso te beijar agora? - seu sorriso radiante muda para seu costumeiro sorriso sapeca.
Seu jeito de falar e sorrir é tão fofo que prendo ela em meus braços e passo a fazer cocegas em sua barriga, tirando da garota em meu colo muitas gargalhadas. Quando cesso meus movimentos, nos olhamos ainda sorrido, seu cabelo agora está todo bagunçado e cai em seu rosto. Levo minha mão até uma mecha que tapa seu olho e a coloco para trás. Olho para seus lábios e seu sorriso já desapareceu, intercalo meus olhar entre seus olhos e sua boca, mais uma vez, pensando no quanto a amo.
Como ela me pedira, a beijo com toda a paixão que guardei em mim por todos esses anos. Nunca mais poderei esquecer a sensação dos seus lábios movendo-se contra os meus. Quase me sinto como se estivesse experimentando algodão doce. Toco suavemente sua língua com a minha e aprofundo o beijo. Em um movimento brusco, me afasto dela e ela me encara sem entender minha ação. Me levanto e faço com que ela se levante também, sem muito cuidado, empurro ela até que caia de costas na cama.
- Eii! - ela dá um gritinho.
Subo em cima dela, a prendendo embaixo de mim e ela logo está sorrindo outra vez.
- Você vivia pedindo pra gente subir pro quarto, estamos aqui...o que vai fazer? - a desafio.
Em um rápido impulso, me pegando de surpresa, ela me empurra para o lado e fica por cima de mim. Gostei disso. Ela me beija, de um jeito possessivo e rude, suas mãos seguram as minhas e me mantém imóvel. Sua língua ousada explora minha boca, me fazendo delirar quando ela chupa a minha própria de uma forma muito devassa.
- Onde você aprendeu isso? - pergunto sem fôlego, tentando mascarar o ciume em minha voz.
- Ainda vendo uns vídeos que ensinam muito bem.
Olho-a boquiaberta.
- Você está uma garota muito levada.
Tento me mover e retomar o controle mas suas mãos estão firmes contra as minhas.
- Não. Deixa eu mostrar pra você o que eu aprendi.
Me arrepio com suas palavras. Nunca achei que eu fosse do tipo submissa, mas nesse momento, permito Alyssa a fazer o que quiser comigo embaixo dela e de seus comandos.
Seu labios maltratam os meus, demonstrando toda saudade que ela estava deles, sua boca desliza para meu pescoço me fazendo arrepiar, o ar quente que alcança minha pele me faz fechar os olhos apenas para aproveitar a sensação. Ela lambe minha orelha, sinto cocegas ao mesmo que me contorço com um gemido.
Ela puxa a barra da minha blusa, tirando ela e jogando em qualquer canto que não vejo. Aproveitando a brecha, puxo a dela também a tirando. Seus seio cobertos pelo sutiã já me dão água na boca me imaginando matar a saudade que eu estava deles.
- Não olhe para eles assim, você não vai fazer nada agora. - ela nega com a cabeça e coloca as mãos por debaixo de mim, levando seus dedos até as minhas costas e tirando meu próprio sutiã. - Hoje é minha vez de aproveitar.
Ela distribui beijos por meus seios, me provocando e fazendo meus mamilos endurecerem quando ela arrasta o nariz e depois os labios neles. De forma lenta, ela coloca a língua pra fora e sem tirar os olhos dos meus ela o lambe, chupando em seguida. Arqueio minhas costas com a sensação até esse momento desconhecida por mim. Gemo quando ela faz movimentos como uma pincelada e me arrepio quando ela me suga. Seus labios vermelhos pelo beijo faz com meus seios todas as coisas que eu gosto de fazer com os delas.
Meu ventre se contrai constantemente pelo prazer invadindo meu corpo. Só por tê-la assim em cima de mim, me causa um calor infernal. Alyssa é a garota mais sexy que já vi na vida, olhá-la nessa posição de baixo, seu cabelo solto caindo em seu rosto e ela mexendo a cabeça para tira-lo enquanto me olha desse jeito com seu sorriso travesso, me deixa inebriada pela sua sensualidade.
Suas mãos agora passeiam pela barra do meu short e com seus olhos fixos nos meus, ela desabotoa, descendo o zip lentamente e o tirando em seguida.
Solto uma lufada de ar e fecho meus olhos, o prazer me queimando por dentro a cada toque de seus dedos em minhas pernas.
- Ahh... - gemo baixinho quando ela deixa um beijo na parte interna da minha coxa.
- Você é tão linda. - ela sussurra.
Como pode ela me achar linda, quando sou eu que estou quase gozando apenas de vê-la por esse angulo.
Essa mulher me enlouquece.
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Te Sigo, Baby
Romansa+18 As vezes eu paro para refletir sobre o tempo. É algo que está a nossa volta mas não sentimos, não vemos, ele apenas passa por nós e quando nos damos contas já estamos mais velhos e com novos pensamentos, novas perspectivas e novos desejos. As pe...