Capítulo 26

180 22 3
                                    

POV'Emma

Puxo a blusa de Alyssa para cima e brinco com seus seios como venho gostado tanto de fazer nos últimos dias. Ela não está usando sutiã, apenas uma das minhas blusas brancas, o que facilita meu acesso.

Chupo seu seio esquerdo deixando lindas marcas vermelhas espalhadas por toda sua região. Circulo seu mamilo com minha língua e o chupo também, cada vez mais gulosa.

Alyssa geme alto, rebolando em meu colo. Aperto sua bunda empinada, a blusa cobre minha cabeça e isso a impede de se afastar, não que ela esteja tentando.

Nesses últimos dias depois do que aconteceu no provador, Alyssa não tem me dado tempo para pensar antes de eu ser atacada por sua boca e mãos atrevidas. Não chegamos a fazer algo parecido com o que aconteceu no provador, mas com certeza não é mais como os simples beijos que dávamos.

Ela veio até minha casa com a desculpa de assistirmos um filme já que eu estava me esquivando de suas tentações. Mas não demorou muito até que ela começasse a me tocar provocativa e me prender contra o sofá.

Com muito esforço, deixo seus seios e volto a beijar sua boca. Seus lábios já estão inchados e vermelhos de serem chupados e mordidos. Ela se mexe em meu colo procurando maior fricção mas bufa irritada quando não consegue o que quer.

- Vamos para o quarto. - ela diz quebrando o beijo.

- Não.

Eu sei o que aconteceria se fôssemos pro quarto. E não sei se devemos chegar até os finalmente porque ainda me sinto receosa pelo nosso novo tipo de relação.

- Emma, eu quero que você me faça gozar outra vez. - ela sussurra em meu ouvido, passando a língua em minha orelha.

Fecho os olhos mordendo forte meu lábio inferior.

- Você sabe que não podemos. - suspiro.

Eu queria muito.

- Mas eu estou muito excitada. - ela pega minha mão e leva para dentro do seu short, sinto a umidade ainda por cima de sua calcinha encharcada. - Você me deixa assim.

Afasto sua calcinha e deixo que meus dedo entrem em contato com sua pele macia e se deliciem em toca-la.

- Aahh...isso. - ela geme.

De boca aberta, olhos fechado e o vinco entre as sobrancelha, Alyssa rebola contra minha mão procurando mais contato. Com minha própria boca aberta, observo cada expressão com deslumbre.

Tudo foi rápido demais. Em um segundo Alyssa estava rebolando em minha mão, no outro a arremesso para o lado no sofá quando ouvimos a porta bater.

Andrea nos olha com a sobrancelha erguida. Ela não conseguiu ver o que estávamos fazendo, mas viu quando retirei Alyssa de cima de mim e ela não é inocente para não entender o que estava acontecendo.

Tirando nosso estado e os gemidos de Alyssa que sempre entrega tudo.

- O que vocês estão aprontando, crianças? - é notório o deboche em sua voz. Ela sabe o que estávamos aprontando.

Alyssa me olha, igual como me olhou na loja de lingerie quando a moça também nos olhava desconfiada.

- Só estávamos assistindo. - respondo. - Por que você não sobe e me espera no quarto? - pergunto a Alyssa.

Ela assente e sobe.

- Espero que Travis não saiba qual parte do corpo da filha dele você mais está protegendo.

Ela se senta em sua poltrona.

- Não me é uma surpresa. - ela continua. - Na verdade eu até acho que demorou para que isso acontecesse. Estava nítido no jeito que vocês se tratavam que em algum momento tudo iria virar paixão ou sexo. Qual dos dois foi?

- Os dois.

Respondo sem me ofender. Não tenho porque mentir para ela. Andrea, apesar de não termos uma relação como a minha e de Clara, sempre mostrou ser compreensiva comigo do seu jeito duro de ser.

- Eu nunca acreditei nessas brigas de vocês duas. - ela ri. - Você sabe que está ferrada, não sabe?

- Sei.

Abaixo meus olhos. Eu já sabia disso, mas ouvir de outra pessoa parece ainda mais pesado.

- Não tem muito o que se fazer. A vida é, o que é. - ela se levanta. - Mas se eu puder te dar um conselho...se isso for apenas pelo desejo, caia fora. Mas se realmente a ama, então foda-se o poderoso chefão ou qualquer coisa que a impede.

- Não deixe que ele ouça isso. - ela ri outra vez.

- Aquele velho já está um molenga. Não fará nada além de nos matar. - rio de seu humor ácido.

Ela sai andando em direção a cozinha.

- Andrea. - ela se vira. - Não é apenas desejo.

Ela balança a cabeça. Ergue o polegar e diz:

- Vai morrer por um bom motivo então.

Sorrio, até que o sorriso vire uma gargalhada sincera. Rio porque ela tem razão em duas coisas. Vou morrer...e vai ser por um bom motivo.

Continuo no sofá ainda refletindo suas palavras.

Eu amo Alyssa. O que estou fazendo com ela não é apenas diversão. Eu fui abandonada pelos meus pais sem compaixão nenhuma da parte dos dois. Morei em um orfanato que só me maltratavam. Vivi anos da minha vida me odiando porque achava que minha melhor amiga me odiava. E agora preciso me afastar dela porque estou apaixonada e não podemos ficar juntas.

Por que não podemos? São só quatro anos de diferença e, Alyssa já não é mais uma criança. Vamos decepcionar a mãe dela se ela souber, mas o que deveria importar não era se Alyssa me quer ou não? Seu pai provavelmente vai atirar em minha cabeça mas...quem liga, eu já vivi bastante mesmo, vinte e quatro anos de vida para mim é o suficiente.

Penso em tudo isso enquanto sigo até meu quarto. Alyssa está sentada em minha cama parecendo apreensiva. Fecho a porta atrás de mim e a tranco.

- O que a tia Andrea falou? - pergunta preocupada.

Ando até ela e a faço deitar, subo por cima dela e me encaixo no meio de suas pernas. Ela me olha curiosa. Tiro minha própria blusa, seus olhos indo de encontro aos meus seios cobertos pelo sutiã e me abaixo até perto de seu rosto.

- Disse apenas para não fazermos barulho. - digo, antes de beijar seus lábios.

Te Sigo, BabyOnde histórias criam vida. Descubra agora