Capítulo 71

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LARI

Nem preciso dizer que foi um inferno pra convencer o alemão que eu não ia dormir na casa dele, e mesmo assim não deu certo. Pois lá estava eu dentro do carro morrendo de raiva e indo pro morro. Tudo que eu queria era dormir, só isso. Chegar na porra da casa dele e dormir.

Coloquei os meninos no quarto e numa tentativa falha de ir dormi no sofá, o alemão me puxou pelo braço até o quarto dele.

- O que é isso? Sai fora não vou dormir com você - falei cochichando pra não acordar ninguém

- tu vai dormir aonde? No sofá? Tá tonta?

- único tonto aqui é você! Não é possível, me solta

- deita aí e para de graça Larissa! Caralho, que teimosia

- você é um insuportável, não vejo a hora de sair de perto e você! - falei estressada e indo deitar

O alemão ficou em silêncio depois disso e apagou a luz, minutos depois veio até a cama e se deitou também. De costas pra mim. Mas o mesmo estava inquieto, se mexendo o tempo todo e eu tinha até medo de perguntar o que ele queria que tava até tirando o sono dele.

- da pra parar de se mexer tanto - falei

- tu tá tomando todo o meu espaço - ele disse e eu encarei o escuro do quarto por alguns segundos, a cama do alemão era enorme?como eu tô com o espaço dele?

- quer que eu vá dormir no sofá?

- não precisa - ouvi a voz dele e senti o corpo deve virar em minha direção

Aí nessa hora eu já comecei a ficar nervosa e mal conseguia respirar quando senti alguma coisa debaixo da coberta. Eu encarava o escuro do quarto tendo um mini colapso em silêncio. Então de repente eu senti uma mão na minha cintura e por mais que eu tentasse manter a calma, não tava conseguindo.

Primeiro foi a mão na cintura, depois o corpo dele se aproximou do meu e podia sentir uma respiração perto do meu ouvido. Então eu respirei fundo tentando me acalmar mesmo que eu meu corpo estivesse em êxtase só de pensar no que ia acontecer.

Talvez não acontecesse nada e uma parte de mim agradeceria enquanto a outra ficaria decepcionada, ou talvez acontecesse o que eu mais temia ou o que eu mais quisesse. Era difícil distinguir, a questão era que eu estava pensando demais e só me dei conta quando senti a mão do alemão apertar meu peito.

Reprimi o gemido e respirei outra vez mas logo senti a mão dele descendo um pouco mais, primeiro na barriga lentamente e logo descendo mais primeiro pela bainha do short e em seguida colocando a mão por dentro. Nessa hora eu respirei e dessa vez nem tentei esconder.

- Felipeeee - gemi baixo

- quer que eu pare? - ele perguntou e eu fiquei em silêncio

E como silêncio também é resposta, a mão nervosa do alemão atravessa o short e a calcinha e eu suspiro outra vez. Aquilo era tentação. Quão idiota eu estava sendo para ceder aos desejos da carne e não da mente, minha mente sabia que eu deveria odiar o alemão por tudo que ele me fez mas a carne desejava ele a todo custo. Por isso não fiquei nenhum pouco surpresa quando a ponta dos dedos dele passaram pela minha buceta escorregando. De tão molhada que eu estava.

E ainda não satisfeita com a minha burrice, quando senti algo duro e rígido roçar em mim minha mão foi direto ao alvo e apertou. Tirando um gemido do alemão dessa vez. No fundo eu sabia que eu deveria sair daquela cama mas era minha última noite e eu só queria aproveitar... ou matar a saudade, era difícil distinguir. Mas eu queria...

E quando o alemão começou a estimular meu clítoris com a ponta dos dedos, eu não estava me aguentando de tesao. Não era bem o que ele tava fazendo mas a memória afetiva que isso me faz. Eu passei segundos tentando reprimir o gemido mas parecia uma eternidade, de tão poderoso que era.

Então o alemão colocou minha calcinha de lado e se esfregou em mim, aquilo era muito gostoso. Só que nós dois queríamos mais é então ele entrou em mim. Mordi o lábio tentando não fazer barulho e também escondendo o sorriso de quem estava com saudades. Alemão segurou minha cintura e começou a impulsionar forte, metendo rápido e gemendo baixinho na minha orelha.

- não geme alto - ele diz assim que eu abri os olhos

- tá muito bom, não consigo ficar quieta

- vou foder do jeitinho que tu gosta, mas fica quieta pra não acordar ninguém - ele diz subindo a mão apertando forte meu pescoço

E foi como nos velhos tempo, eu me sentia rendida pelo alemão, enquanto estivéssemos nesse quarto eu poderia ser o que ele quisesse. Mães assim que eu saísse, começaria uma vida nova sem ele.

A.N.A.R.C.O.S III: ASCENSÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora