• A Hokage tem uma filha? Kakashi x S/n •

• Preparativos para o casamento •

• Algumas semanas mais tarde •

- S/n, acorda. - a voz de Kakashi diz enquanto ele me balançava. - Acorda.

- Hm? O que foi? - resmungo de olhos fechados.

- Bom dia. - ele disse, abro os olhos e o vejo segurando uma bandeja de café da manhã.

- Pra que isso? - pergunto me sentando na cama.

- Pra você. - ele sorriu. Estreito os olhos em suspeita e digo:

- Não vou transar com você agora. - falei. Ele riu e colocou a bandeja sobre meu colo.

- Por que sempre acha isso? - ele cruza os braços.

- Porque é sempre por esse motivo. - bebi um gole de suco de manga. Ele faz uma expressão de ofendido.

- Como pode dizer uma coisa dessas? - ele finje estar magoado.

- Com a boca. - coloco uma uva na boca.

- Grossa. - ele diz pegando algumas uvas.

- Meu pau? É mesmo. - retruco.

- Você nem tem. - ele bebe o MEU suco. Que abusado.

- Respeita meu pau imaginário. - falei.

- Louca. - ele diz com um sorriso.

- Idiota.

- Gostosa.

Reviro os olhos e dou um sorriso. Ele se deita ao meu lado na cama, o abusado pega mais comida da minha bandeja, dou um tapa em seu braço e ele ainda tem coragem de reclamar. Comendo uma tangerina olho para ele e falo:

- Hoje é o dia de irmos com meu irmão e com Nakime experimentar os sabores de bolo para o casamento deles. - acariciei seus cabelos.

- Bolo de graça? - ele pergunta.

- Sim. Bolo de graça. - sorri.

Coloco a bandeja na escrivaninha e me deito em cima dele. Por mais que eu estivesse viva, eu poderia simplesmente morrer a qualquer hora, então era simplesmente melhor aproveitar. Dou um sorriso enquanto faço carinho em sua bochecha, ele sorri. Seu sorriso era uma das minhas coisas favoritas nele, era uma coisa que eu via quando estávamos apenas nós, uma coisa que apenas eu tinha acesso. Eu amava cada momento nosso.

- Eu te amo mais do que deveria. - falei traçando o contorno de sua mandíbula.

- Talvez eu adore esse seu jeito louco de me amar. - ele diz sorrindo.

- Não sou louca. - falei.

- Talvez um pouco. - ele diz.

- Pouco o suficiente para construir um porão e te trancar nele para sempre. - falei seriamente, ele riu.

- Louca.

- Um pouco. - o beijo e depois me afasto.

- Eu te amo. - ele diz.

- Duvido. - sorrio.

- Não começa. - ele me abraça.

- Que horas sal? - falei distraída com o rosto em meio ao peitoral dele.

- Sal? - ele riu.

- Você entendeu. - resmungo.

- É quase meio-dia. - ele diz. - Ainda é dez e meia.

- Quase meio-dia, aham sei. - debocho.

- Fica quieta. - ele sorriu.

- Está tentando me calar seu machista? - falei levantando minha cabeça e olhando pra ele.