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Falando em Margot, desde a primeira vez que a vi achei ela bonita pra caralho. Gostosa ainda não posso afirmar!

Um corpo escultural, rosto lindo e sorriso encantador.

Eu só consigo me imaginar ficando com ela e fodendo em todas as posições possíveis.

Era só uma noite com essa mulher, apenas uma.

Já tentei investir, mas ela sempre me corta.

Sem falar do filho dela, eu não sei nada da vida dela e nem da vida do moleque. Só sei que ele é fissurado em futebol, é flamenguista raiz e tem um amor por mim e pelo Arrascaeta.

Ele é um amor de menino e eu sou apaixonado por criança, não tem jeito, deu match.

Sai dos meus pensamentos quando Fabinho me deu um soco no braço.

Matuê foi anunciado no palco e então o show começou.

De toda galera que estava ali, quem mais curtia o show era eu, Margot e Dhiovanna. Não tinha uma música que a gente não soubesse.

A Júlia se aproximava algumas vezes e eu tentava disfarçar.

Quando o show acabou, notei que a Margot se afastou. Indo sentido ao banheiro e eu fui atrás.

Quando ela saiu do banheiro, segurei seus braços e ela já virou puta.

— Que susto, Barbosa! -ela diz colocando a mão no coração

— Tá devendo? -pergunto

— Tá me seguindo? -retruca

— Digamos que hoje eu estou sim! -respondo

— O que você quer? -pergunta olhando em volta, certificando que ninguém está vendo a gente

— Não está claro? -ela nega com a cabeça- Quero você!

— Dorme que passa! -ela vira pra sair e eu seguro seu braço novamente

— Você não vai me dispensar assim, vai?

— Qual foi? -ela se solta e vira pra mim- Nunca levou um não?

— Não é normal!

— Ah claro, aí quando leva um, não sabe como agir né? -ela cruza os braços na frente do corpo me encarando

Que mulher marrenta.

— Vai me dizer que em nenhum momento sentiu vontade de ficar comigo? -quero saber

— Não! -curta e grossa

— Beleza! -me viro e dessa vez ela que me segura

— Cara, tu veio acompanhado de uma mina e tá agindo como se estivesse sem ninguém -ela solta de uma vez

— Isso é o de menos, com ela eu me resolvo depois -falo convicto

— Não é bem assim, eu jamais ficaria com você sabendo que você tem outra pessoa

— Eu sou solteiro, beleza?

— Hoje eu te vejo como uma pessoa comprometida -ela vira as costas

— Se não fosse isso, teria chances? -quero saber

— Não!

— Ué, caralho! -ouço sua risada e ela aperta o passo

Voltamos para o camarote. A Júlia começou a vir para o meu lado. Vira e mexe a gente trocava uns beijos. Tentando ser discretos, é claro.

Logo, algo me chamou atenção. Era a Margot ali, beijando um cara.

Esse cara é o L7.

É Lennon, se eu pudesse ser alguém hoje, eu escolheria ser você.

Eles pareciam ter intimidade já, pareciam não se importar se alguém estava vendo, se alguém filmaria por ser um dos maiores trap atualmente. Ao contrário de mim, que tentava o máximo não me expor com a Júlia.

Assim como meu lance com a Júlia, que era antigo. Parecia que o deles também era.

Caralho. Né possível que essa mulher não me quer da mesma forma que eu quero ela.

— Falou com ela? -Fabinho pergunta ao chegar do meu lado

— Falei e ela não quis! -respondo meu primo, que cai na gargalhada- Qual foi, viado?

— Ela não quis! -ele imita o jeito que eu falei segundos atrás- Mano, qual a chance disso acontecer com qualquer outra mulher?

— Zero, por isso eu tô puto!

— Nem conheço ela direito, mas já considero pakas -Fabinho estava tendo uma crise de risos

— Qual motivo da graça? -Dhiô pergunta chegando perto da gente- Quero rir também.

— Pergunta teu irmão! -Fabinho exclama ainda rindo

— Margot não me quis, simples assim! -respondi

— Caralho! Tu da sorte que é meu irmão, senão eu estaria rindo igual o Fábio agora -ela tenta se controlar

— Podem rir, vocês me pagam! -dou um gole da minha bebida

— Não desiste Bi, acreditamos no seu potencial né Fabinho? -Dhiovanna fala e meu primo concorda

— Só não hoje mano, porque a madrugada dela parece tá sendo boa com o Lennon, aproveita e curte a sua com a Júlia! -Fabinho fala e sai puxando a Dhiovanna pra onde as meninas estavam

Pra que inimigos quando eu tenho Dhiovanna Barbosa e Fábio Planet na vida?

Ô ódio.

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Bom dia!!!!

A(mar) você | Gabriel Barbosa Onde histórias criam vida. Descubra agora