012

3.3K 158 6
                                    

— Caralho, tá linda! -quando notei já havia expressado meu pensamento- Digo, oi Margot, boa tarde!

— Eu não quero ser educada, só quero saber o que você está fazendo aqui? -diz ainda na porta imensa da sua casa

— Deselegante da sua parte não me convidar pra entrar! -ela só revira os olhos e dá espaço pra que eu passe

— Entra! -eu entro e ela fecha a porta- Agora fala!

— Eu vim te ver! -digo como se fosse obvio

— Como conseguiu meu endereço? -ela indaga e espera por cada explicação

— Tenho minhas fontes e meus jeitos pra conseguir o que eu quero.

— E o que você quer? Joaquim não está em casa.

A Margot, se você soubesse o que eu realmente quero.

— Não vim pelo Joaquim, hoje! Vim atrás de você. -respondo

— E o que te leva a acreditar que eu quero ficar com você? -ela se senta no sofá- Ontem eu estava bêbada.

— Bêbado a gente diz coisas que geralmente não temos coragem de dizer sóbrios, Margot

— Você tratar o Joaquim bem faz parte do teu jeito de conseguir o que quer? -diz na mesma intensidade que eu

— Não!

— E você quer que eu acredite?

— Você me perguntou e eu respondi, se você vai acreditar aí já é contigo!

— Abusado.

— O moleque não tem nada a ver, beleza? Eu sou apaixonado por criança.

— E se a gente ficar, você esquece ele?

— Não, eu prometi duas coisas a ele e vou cumprir a gente ficando ou não! -mando a real

— Não precisa bancar o bom moço, na real, prefiro que a gente nem se encontre

— Para de ser casca grossa, você quer que eu sei ou já teria mandado eu ralar faz tempo

— Então mete o pé!

— Fala da boca pra fora, se eu for embora você se arrepende

— Você se sente o gostosão né? -concordei- Pode ir

— Você é muito marrenta, eu acabo com a sua marra!

— Quero vê! -me desafia e se levanta

Nessa hora eu me aproximei rapidamente dela e segurei sua nunca com força, olhei dentro dos seus olhos e ela desceu seu olhar pra minha boca.

E foi aí que ela segurou meu rosto e me puxou pra um beijo.

O beijo iniciado por ela.

Não era um beijo calmo e muito menos delicado, era um beijo carregado de muito tesão de ambas as partes.

Uma adrenalina percorria nossos corpos.

Ainda enquanto nos beijávamos eu me sentei no sofá e puxei ela para meu colo.

— Isso que vai acontecer aqui, não vai se repetir em hipótese alguma. Ok? -ela ditou as regras e eu concordei

— Depois de hoje, nada mais acontece!

Me estiquei para tirar a parte de cima que ela vestia e ela me ajudou sem excitação. Já a parte de baixo, quando eu me dei conta, num movimento bem rápido eu rasguei o tecido pequeno. Aquilo era o paraíso. Cada curva dela parecia ser perfeitamente desenhada. Era muito mais gostosa do que eu havia imaginado. E estava ali. Completamente nua e pronta pra mim. Admirei por mais alguns segundos, queria muito ir pro que interessa mas ela é tão linda que seria um crime não admirar tudo aquilo.

A(mar) você | Gabriel Barbosa Onde histórias criam vida. Descubra agora