A(mar) você | Gabriel Barbosa

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~ Madrugada pós jogo (Guarujá)

— Você vai ter que dormir com o Gabi, Margot! -John fala

— Vocês armaram isso, eu tenho certeza! -reviro os olhos

— Digamos que não, só está sobrando um quarto na casa e vai ser o do John, eu não vou dividir o MEU quarto -ele da ênfase- com esse mala e nem você vai dormir com ele -Gabriel diz

— Dhiô posso dormir com você? -pergunto

Na mesma hora eu me lembrei do Gerson.

— Tá maluca, Margot? -Karoline diz

— Tá, eu esqueci! Boa noite pra vocês. Bora Gabriel! -digo

E o coral do 5º ano se juntaram em "hmmmm"

Merda, eu esqueci que eu não precisa chamá-lo.

— Se a madame está me chamando, não vou perder a chance. Até amanhã seus filhos da puta! -Gabriel diz e vem atrás de mim

— Agora dá a patinha Gabriel! -Fabinho diz

— Só vou subir porque não quero vê o Gerson entrando no quarto da minha irmã. Eu sei que é isso que vai acontecer!

Nós rimos.

Chegamos no quarto e eu tratei de ir direto para o closet do bonito pegar uma roupa pra eu dormir.

— Já vai pegar minhas coisas? -ele se aproxima de mim

— Não fez questão que eu dormisse aqui, agora aguente! Vai tomar banho logo que eu vou entrar no banheiro e não quero ninguém me apressando

— Muito mandona né? Podíamos ir juntos, economizar água e tal

— Vou nem te responder Gabriel! -empurro ele- Ah quer saber -corro para o banheiro- Agora tu espera, que eu vou tomar banho

— AH NÃO MARGOT! -ele diz do lado de fora

Porque eu simplesmente consegui entrar no banheiro antes dele.

Tomo meu banho bem relaxante, faço minhas higienes e saio do banheiro.

— Veio preparada né, Margot? -ele diz malicioso- Espero que seja pra usar comigo!

O cão é sujo.

— Tá falando de que? -perguntei porque eu realmente não sei

— Vai se fazer de sonsa agora? -ele debocha

— Eu não sei, porra!

— Uma cinta-liga? -ele tira da minha mala e roda nos dedos

Pqp.

EU VOU MATAR A MARCELLA

Eu pedi a Marcella pra arrumar minha mala, porque eu ia sair às pressas do ateliê. Caralho mano, que menina atentada.

— Óbvio que não fui eu! -dou de ombros

— A mala é sua

— A piranha da Marcella que fez! Isso tem dedo dela, certeza

— Já que tá aqui, usa! -ele diz e eu sei que o sorriso de canto está no rosto dele

— Não, você não está merecendo!

— Hm, não? -nego com a cabeça- Veremos!

Ele tá me desafiando será? Porque assim, a carne é fraca demais, ele não vai precisar nem fazer esforço.

Que ódio.

— Que isso? -ele pergunta ao sair do banheiro

— Uma barreira ué! -digo sendo óbvia