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MARGOT LAMBERTI
~ Noite do aniversário

Passei o dia no trabalho, agora que cheguei em casa Gabriel inventou de sair.

Eu simplesmente não sei o que usar. Pois faço a mínima ideia pra onde iremos.

Valeu Barbosa.

Joaquim saiu com meus pais e eles não me atendem. Marcella parece que tá dentro do cu do Victor, disse que já tinha marcado um compromisso com ele.

Me pediu desculpas. Beleza, belo aniversário sem as pessoas importantes pra mim. Gabriel será a minha única salvação da noite.

Ano que vem melhora, ou não!

Deu 21h e o Gabriel chegou, ele vai esperar. Não tô nem aí.

Desci pra atender a porta.

— Oi meu amor! -entra e me abraça- Feliz aniversário! Te amo muito e estava com saudade! -sela nossos lábios-

Meu amor.

Eu realmente não vou me acostumar com isso!

— Eu também estava! Obrigada. -seguro seu rosto com as duas mãos-

— Pra você! -ele me dá uma sacolinha da vivara

Quando eu abro a caixa é um colar, com um coração bem discreto, parece ser ouro branco.

É perfeito.

— Isso aqui deve ter custado um rim, Barbosa! -nego com a cabeça

— Você merece muito mais! Posso colocar em você?

Óbvio que meu pensamento viajou nessa frase.

Ele me olha, porque com certeza pensou o mesmo que eu.

— A hora que você quiser! -dou risada e olho pra ele malicioso

— Mano?? A convivência te transformou realmente em uma versão minha feminina

Rimos.

— To brincando, só queria vê sua reação. Toma! -entrego pra ele o cordão e tiro meu cabelo da frente

— Agora eu vou colocar o colar, depois vou colocar outra coisa que eu sei que você gosta! -ele passa o colar pelo meu pescoço

Em seguida dá um beijo ali, no meu pescoço e eu arrepio.

— Cê mexe demais comigo, mano! -digo e lhe dou um beijo- Tu tá gato e gostoso pra caralho, não vou mais

— Você me deixa maluco! Vai logo pra gente sair de casa -ele diz e eu me viro pra subir

Ele deixa um tapa na minha bunda. Safado.

Terminei de me arrumar e saímos de casa, entrando nessa ignorância de Porsche estacionada em frente a minha casa.

— Vitrinni, Barbosa? -pergunto quando ele para em frente ao local e estaciona o carro ali, na única vaga que estava vazia

— Confia em mim e não faz pergunta de difícil! -ele diz passando a mão no cabelo

Assim que passamos pela entrada, estranhei não estava entupido de gente como as outras vezes. As luzes estavam baixas e o som tocava um trap qualquer.

Quando me dou conta, as luzes se acendem e no som, agora toca Parabéns (Pablo Vittar e Psirico).

— SUPRESAAAAA! -Todo mundo grita

Isso tudo foi ao mesmo tempo, as luzes acendendo, o som tocando parabéns e o povo gritando.

Sério. Eu quero matar cada um.

A(mar) você | Gabriel Barbosa Onde histórias criam vida. Descubra agora