Satisfazendo Um Desejo (MewGulf)

Capítulo 14

Não Revisada

Esta história não me pertence, é propriedade do josseppar e tenho permissão dele para traduzi-la para o português.

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Eram quase onze da noite quando Gulf estava dirigindo para o hospital, observando Mew muito nervoso, angustiado.

Eu entendi perfeitamente.

Conhecia a angústia de saber que sua família estava no hospital.

Ele pegou a mão de Mew, assim como gostaria que alguém a tivesse segurado naqueles momentos difíceis para ele.

-Tudo vai ficar bem, acalme-se. Seu irmão precisa de você forte.

Mew se acalmou instantaneamente.

Tharn e Type assistiram a cena, viram como um animal selvagem muito assustado estava sendo acalmado por um lobinho. Um puro Alfa se sentindo indefeso, como um filhote sem mãe e sendo consolado por alguém ainda mais arrasado do que ele.

Já estava claro para eles que Mew era a outra metade do Gulf e vice-versa. Mas eles não podiam dizer nada até que eles próprios percebessem.

Mew continuou segurando a mão de Gulf pelo resto do caminho. Faltavam apenas alguns quarteirões e, felizmente, o carro era automático, então Gulf não precisava de sua mão. Ele era habilidoso em dirigir. E muito cuidadoso.

Ele chegou ao hospital, dirigiu-se ao estacionamento e teve que soltar a mão de Mew para manobrar o carro e estacioná-lo corretamente. Foi quando Mew percebeu que eles chegaram ao hospital. Ele sorriu internamente, eles estavam tão nervosos e angustiados e só com aquele carinho ele relaxou e teve a convicção de que tudo ficaria bem.

Ele saiu do carro e ajudou o Ômega a sair. Ele pegou a mão dele para ajudá-lo e não a soltou até entrar no pronto-socorro e ver sua mãe chorando muito angustiada. Ele corre em direção a ela sem largar o Ômega, soltou só quando abraçou sua mãe.

Mew perguntou se ela sabia de alguma coisa e a mãe disse que eles ainda não falaram nada. Ela nunca tinha passado por algo assim. A morte do marido foi natural e tranquila no conforto de sua casa.

Felizmente não conhecia a angústia de estar no hospital esperando a notícia de um familiar doente.

Mas Gulf sabia disso e, infelizmente, sabia muito bem.

Ele sabia o quanto era angustiante estar ali sem receber nenhuma notícia. Ele sabia o quão ingratos os médicos e enfermeiros podiam ser, embora não os culpasse, eles apenas faziam o seu trabalho, mas eram ingratos, fazendo com que os familiares esperassem por notícias. Para quem estava do lado de fora, as horas que passaram sem ter notícias deles foram uma eternidade.

Uma eternidade agonizante.

Já passava da meia-noite e eles não sabiam nada sobre Tull. A mãe de Mew estava muito nervosa assim como Mew, embora ela não demonstrasse.

“Senhorita”, Gulf se aproximou da recepção.

Ele sabia perfeitamente que se não perguntasse, eles não contariam nada, então com medo de ser repreendido, foi perguntar sobre Tull. -Por favor, você poderia nos dar informações sobre Tull Suppasit?

A muito gentil enfermeira começou a revisar a lista dos internados naquele dia.

Mas Tull não estava lá.

-Desculpe, mas Tul Suppasit não foi internado no pronto- socorro. Tem certeza que foi neste hospital?

Ela pediu desculpas ao jovem Ômega e foi até onde Mew e sua mãe estavam.