capítulo 15

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Eva

     Eu estou caminhando tranquilamente em direção a igreja porque eu vim para cá após minha mãe insistir que eu deveria aprender odiar coisas. Mas se eu não sinto nada como ela quer que odeie algo.

    Aperto o objeto no meu bolso e caminho até o penhasco, eu sei que ela está ansiosa, eu sei que ela não quer morrer assim, mas o que podemos fazer? Ela concordou com o tratamento por seis meses, e não vai fazer aqui, quer ir para Rússia para fazer, meu pai e meu irmão vão com ela. Eu não. Ela quer que eu fique em casa e aja como sempre agi.

    Mesmo estando tão perto de tudo, ainda não consigo entender porque minha mãe ainda me olha como se eu fosse um bebê que não saiu do ovo. Ela não tem medo de nada, não entendo essa preocupação dela. Eu sei sobreviver sem ela, eles, eu consigo viver sozinha. Não preciso de ajuda e ninguém precisa saber que eu estou sozinha.

— Então é verdade? — não me movo, o Will não me empurraria, mas não sei dizer o mesmo do Kai, Damon e Michael. Então eu melhor eu estar alerta. — Você vem aqui. Estranha pra cacete.

   Não respondi, apenas puxei a caixa do meu bolso e coloquei o cigarro na minha boca e acendi como se não me importasse com a presença chata dele. Eu parei de mexer com ele faz meses e ela parece motivado a me infernizar. Achei que ele ficaria na dele, fazendo as merdas colossais que ele faz por aí.

— Não tem ninguém aqui Eva, abre a boca. — Ele disse em pé atrás de mim. Ele me chutou. — O que vem fazer aqui?

— Imaginar como seria seu corpo lá embaixo. — Digo soltando a fumaça devagar sem olhar para cima. — E fascinante como na minha cabeça você morre de tantas formas diferentes.

— Eu quero ver o que você vai virar se eu te empurrar. — Ele disse me forçando para frente e eu não senti ansiedade nem medo.

    Ele me empurrou até eu estar um centímetro com a bunda na beirada, eu já senti cheiro de álcool, mas eu não comentaria que se ele me empurrasse mais um pouco ele ia ser uma assassino e amanhã ele estadia sóbrio e fodido.

— Estou bêbado. — Ele disse com a voz um pouco estranha.

— Com certeza está. — Digo olhando para baixo. — Mas amanhã não vai estar.

   Uma rajada de vento veio do mar me puxando para frente e eu senti quando minha bunda perdeu o apoio, eu cairia e não seria bonito de se ver, mas Kai me puxou pelo colarinho e caiu no chão me deixando por cima dele. É ele está bêbado.

— Você fede a cigarro. — Ele disse desviando o rosto de perto do meu.

— e você ea tekila. - Segurei o rosto dele e assoprei e ele fez uma careta. — O que veio fazer aqui se não era me matar.

   Eu disse já saindo de cima dele, mas ele me agarrou e sentou ainda me segurando.

— Eu vi você beijando o Will no vestiário semana passada. — ele disse me olhando como se fosse uma descoberta icônica.

   Ele ficaria surpresa com a frequência que o amigo dele me procura para liberar a tensão dos foras que ele recebe da Emory.

— Acontece as vezes. — eu digo olhando para o céu, hoje a lua está pequena e tem pouca estrelas.

— Só com o Will?

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