Capítulo 83

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Eva

Eu não sei se gosto disso. Eu aceito várias coisas, olha eu não me lembro de tudo mas já tenho algumas coisas voltando. Mas nada. Repito! Nada vai me fazer gostar esse loira nojenta.

- Não gosto dela. - Digo segurando Mads mais firme em meu colo.

Meu filho está brincando com o relógio do pai dele, por enquanto, eu só vim aqui porque lembrei de algo interessante e queria perguntar para o Kai que lance é aquele das algemas. Ele não pareceu desgostar quando me lembrei hoje e de manhã.

Eu vim aqui porque eu queria realmente saber porque meu marido é tão estranho. Meu pai disse que eu estava confusa sobre ele. Então vou fazer um favor para a minha versão adulta e resolver minhas questões com ele. Então quando minhas memórias voltarem talvez esteja melhor do que quando eu pedir elas.

Mas... Caralho... Eu não gosto daquela mulher. Minhas mãos estão formigando para ir até lá e quebrar as mãos dela. Não gosto, se não fosse pelo Mads eu iria explodir esse prédio.

Nossa! Que ótima ideia!

- Mads...- Digo e ele levanta a cabeça para mim, ainda acho ele adorável, olhos grandes e cílios pretos longos. Uma perfeição. Deus salve minha genética. - Quer ver fogo amor?

Ele deitou a cabecinha e eu segurei o nariz dele e ele sorriu.

- Vamos fazer uma fogueira? - Digo e ele afirma.

Caótico, do jeitinho que eu gosto. Seguro ele com mais conforto no colo e pego minha bolsa. Tudo o relógio da mão dele e ele pega o chapéu dele e coloca na cabeça.

- Vamos brincar já que seu pai tem todos os motivos para estar a ponto de levar um pé na bunda da mamãe. - Dou um cheirinho nele e ele me abraça como se eu fosse o mundo todinho dele.

- Pé? - Meu bebê pergunta olhando para os coturnos dele.

- Sim. Uma bicuda no rabo do seu pai. - Digo saindo do escritório dele. Estava tão intretida com meu filho que não ouvi ele me chamando.

Na verdade eu ouvi mas fingi que estava aproveitando a dádiva do meu anjo. Mads prefere minhas cócegas a olhar para o pai dele.

- Mamãe quero comer Mashmellu. - Ele disse apertando o botão do elevador.

- Vamos comprar um monte para comer na fogueira que a mamãe vai fazer. - Digo e ele afirma com um sorriso lindo.

Quando fechei o elevador vi Kai me olhando e eu acenei em adeus. Não sei como era nossa relação mas ele disse algo sobre me deixar ser prioridade agora. Não acho que esteja já que eu estou sentada naquele escritório por quatro horas. Então se isso é prioridade. Eu não quero.

Quando saímos do prédio coloquei ele no chão para andar e eu desenvolvi um método ótimo para andar com ele sem ser torta. Eu tenho quase 1.80, ele é um bebê de 60 centímetros.

Então pego as correntinhas que mandei fazer e coloco uma no bracinho dele e outra no meu.

- Estamos conectados agora. - Digo e ele brinca com a correntinha dourada. - Vamos andar um pouquinho ok?

Ele afirmou e eu levantei devagar morrendo de medo de puxar o braço dele.

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