Então acontece, nossos lábios se encontram. Sinto a suavidade dos lábios dele se fundindo com os meus, enviando uma onda de calor e arrepios por todo o meu corpo. Meu coração começa a acelerar em meu peito, não apenas pelo que está acontecendo, mas porque parece ser exatamente aqui onde pertenço. Suas mãos vão para a minha nuca, aprofundando o beijo ainda mais. Minha mente grita para eu parar, me afastar, mas o meu corpo... meu coração, não querem. A cada movimento dos nossos lábios é uma dança delicada. Posso sentir a suavidade e a doçura do momento, misturadas com um leve toque de desejo. Nossos corpos estão próximos, compartilhando o calor que nos une.
Uma sensação de borboletas no estômago me invade, enquanto uma onda de emoções percorre todo o meu ser. Este beijo é como um conto de fadas ganhando vida diante dos meus olhos, nunca fui beijada assim desta forma e é o beijo que sempre sonhei... o meu primeiro beijo de verdade. Preenchendo-me de alegria e uma sensação de plenitude que nunca experimentei antes. O tempo parece suspenso, como se o universo inteiro estivesse celebrando esse momento de entrega. Sinto-me envolvida e segura em seus braços, imersa em uma bolha de felicidade e carinho que só ele consegue proporcionar. Enquanto nos beijamos, sinto o toque suave das folhas caindo sobre nossas mãos entrelaçadas. É como se a própria natureza estivesse nos abençoando, dando sua aprovação silenciosa à nossa crescente conexão. Nos afastamos, ainda de olhos fechados, sinto-o acariciar o meu rosto.
— Ava — não abro os meus olhos. — Tudo bem? — Faço um gesto positivo com a cabeça. — Então, por que não abre os olhos?
— Eu... — Mordo meu lábio inferior.
— Pode falar.
— Estou com medo. — Uma lágrima escorre pelo meu rosto e ele a limpa.
— Medo de quê?
— Dessa sensação acabar, da nossa amizade não ser a mesma, de... — sinto seus lábios sobre os meus novamente, mas ele logo se afasta e abro os olhos, encontrando os seus que me transmitem ternura.
— Isso nunca vai acabar, nem mesmo a nossa amizade. Eu realmente te amo, Ava e quero que o nosso casamento dê certo, não quero que seja apenas dois anos, quero passar o resto da minha vida ao seu lado. — Sorrio.
— Já te disseram que você é romântico demais?
— Não sou! Eu apenas quero demonstrar o meu amor por você, quero te ver feliz em cada segundo — ele suspira e olha para o céu, depois para mim novamente. — Apenas quero uma chance de mostrar isso para você, que me veja por completo. Estou disposto a lhe dar todo o amor que tenho guardado aqui — ele aponta para o peito. — Quero que isso que sentimos dure e farei de tudo para que aconteça. — Sorrio.
— Posso pensar?
— Com toda a certeza! Mas não me faça esperar muito, sou um homem cheio de amor para dar e se não forem para você, eles terão prazo de validade.
∞•••••💗•••••∞
Hoje é o nosso último dia, resolvemos ficar no hotel e aproveitar quietinhos, apenas assistindo filmes e sairemos para jantar, depois iremos direto para a pista de pouso, Ravi não quis me contar para onde vamos agora.
Saio do meu quarto e caminho até o dele, o vejo parado na porta me esperando.
— Está atrasada senhora Lockwood. — Diz e me puxa pela cintura, me beijando em seguida. Sorrio me afastando.
— Será assim agora?
— Com toda a certeza. — Ele me dá outro beijo e entramos.
— Fez o pedido?
— Sim, daqui a pouco irão entregar, mas enquanto isso... — ele se aproxima e quando vai me beijar novamente, seu celular toca e sorrio. — Esse povo não sabe o que é lua de mel, não? — Ele caminha até a mesinha pegando o celular e seu semblante muda.
— Alô, Marco! — Fico o observando, ele vai até as portas duplas e sai para a varanda, se debruça no parapeito.
Ele está sem camiseta, apenas com uma calça de seda, as cortinas balançam e o sol ilumina sua pele, inclino a minha cabeça e fico observando-o.
— A vovó estava certa, é um belo espécime! — Sorrio e ele se vira, me indireto e ele sorri, acredito que tenha ouvido e sinto minhas bochechas queimarem.
— Ok, Marco, nos falamos. Resolveremos isso assim que chegarmos. — Ele desliga.
— Amor... — Travo, não consigo ouvir mais nada do que ele está falando.
Ele disse amor...
Ele me chamou de amor...
Ele realmente me chamou assim?
Pisco os meus olhos e Ravi está na minha frente, ele está com suas mãos em meus ombros.
— Ava, você está bem? — Suas mãos veem para o meu rosto, uma em cada lado delicadamente.
— Oi? O quê?
— Está tudo bem?
— Huhum! O que aconteceu?
— Eu estava te chamando e parecia que você não estava aqui.
— Me desculpe, mas o que aconteceu para o Marco te ligar?
— Então, precisamos voltar.
— Voltar?
— Sim, surgiu um assunto muito importante e preciso resolver. Se quiser, você pode ir para a Turquia e depois que eu resolver o assunto, nos encontraremos lá.
— Turquia? Íamos para a Turquia?
— Para ser exato, a Capadócia.
— Mentira!
— Não, e você precisa parar de falar assim.
— Me desculpe, mas você sabe que quando fico nervosa não consigo pensar para falar e daí acaba saindo só asneiras. — Ele sorri e faz um carinho em meu rosto. — Mas eu não vou viajar sozinha, estamos em lua de mel.
— Tudo bem, mas precisamos voltar e depois que eu resolver o que preciso, podemos continuar de onde páramos — ele diz me olhando intensamente e até poderia dizer, que ele não está falando da viagem. — Ok?
— Huhum... — Ele sorri e me dá um selinho.
— Agora vamos arrumar as nossas coisas, partimos daqui a uma hora.
— Ok. — Digo me virando e ele segura o meu braço, me puxando para ele.
— Não demora. — Sorrio.
— Pode deixar, senhor Lockwood. — Ele me beija, depois me solta, abro a porta do quarto e saio indo para o meu e ele me chamando de amor, não sai da minha cabeça.
Pego o cartão chave no meu bolso, abro a porta do meu quarto e entrou.
— Eu realmente estou ficando doida! — Vou direto para o closet, pegar as minhas coisas para arrumar as malas.
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CASADA COM O MEU EX-CUNHADO.
RomanceÀs vezes nos pegamos apaixonadas quando menos esperamos, no meu caso isso aconteceu repentinamente. Eu estava no museu para uma entrevista de trabalho, me sentia apreensiva, contudo, aquele dia foi o melhor da minha vida. O que eu posso dizer... con...