Às vezes nos pegamos apaixonadas quando menos esperamos, no meu caso isso aconteceu repentinamente.
Eu estava no museu para uma entrevista de trabalho, me sentia apreensiva, contudo, aquele dia foi o melhor da minha vida.
O que eu posso dizer... con...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Hoje iremos contar que esperamos uma menininha aos pais de Ravi, já que apensar dos acontecimentos, não falamos nada para eles e muito menos entregamos o nosso presente. Mas tudo aconteceu e não saiu da nossa boca, que eles serão avós de uma biscoitinha. A minha vida e a de Ravi virou de cabeça para baixo, com a chegada de Jessyka.
Parece que ela quer toda a atenção para ela, fora que ainda tem o traidor também, que parece ter criado raízes na casa dos pais. Arrumou uma desculpa dizendo que precisa aproveitar para passar um tempo com o sobrinho. Porém, não me esqueço do dia que vi os dois juntos.
Pego a caixa em cima da cama e saímos do quarto, descemos as escadas e Otto aparece correndo, abraça as minhas pernas. O afasto e me abaixo, o abraçando.
— Como você está, pequeno?
— Estou bem, titia e você?
— Estou bem, obrigada por perguntar. — Otto nem ao menos parece ser filho dela, já que ele é educado.
— Otto. — Ouço a voz dela e ele se afasta, abraça Ravi e sai correndo, subindo as escadas, já que ela está o esperando nelas.
Olho para Ravi, que me ajuda a se levantar e caminhamos para a sala, onde Asla nos espera de braços abertos. A abraçamos, depois o senhor Dangelo se aproxima também.
— Tenho um presente para vocês. — Falo, entregando a pequena caixa para a minha sogra.
Asla pega e a abre sorrindo, assim que a destampa, sorri ainda mais.
— É uma menina! — Dangelo diz sorrindo.
— Sim, serei pai de uma Biscoitinha. — Ravi fala, com seus olhos brilhando enquanto me abraça.
— Que lindo, amor! — Asla diz pegando a caneca, que tem a foto do ultrassom, com a frase: Vovó estou chegando e na do Dangelo a mesma frase, porém escrito vovô.
— Estamos muito felizes, de verdade. — Dangelo diz, sinto que alguém está me observando, então olho para o topo das escadas e os dois estão olhando para nós.
Posso ver ódio nos olhos de Jessyka, mas o de Zadock é algo que não sei explicar. Ele se vira, voltando para o corredor.
— Iremos marcar um dia, Ava, para irmos comprar o enxoval. Já escolheram o nome? — Asla diz, pegando na minha mão e me puxando para sentar.
— Eu e a Ava pensamos em Nayome. — Ravi fala sentado ao meu lado, passando a mão em minha barriga.
— É um lindo nome. — Meu sogro diz.
— Vão contar para o Otto que ele terá uma irmã? — Jessyka pergunta, descendo as escadas e se sentando na poltrona à nossa frente.
— Claro, mas para isso você precisa parar de ficar chamando a atenção dele, todas às vezes que ele se aproxima de mim — digo olhando para ela. — Não vou roubar o seu filho, Jessyka.
