Enquanto o carro está transitando pelas ruas da cidade, vou pesquisando sobre a pessoa que vendeu as informações para o jornal e eu não esperava que esta pessoa fosse fazer isso, já que faz dez anos que ela trabalha no museu.
Também consegui acesso às gravações das câmeras do dia em que essa pessoa foi visitar Éder Lancaster no jornal, fora outros encontros que eles tiveram em praça e cafeterias. Tudo feito para aparecer como se fossem dois amigos conversando, não um comprador e um negociante.
— Marco.
— Senhor. — Sorrio fazendo um gesto negativo com a cabeça.
— Ligue para o RH e passe os nomes das pessoas que estavam falando abobrinhas no grupo do museu, quero que todas sejam demitidas — digo e ele me olha. — O que foi?
— Seu pai vai querer saber o porquê desta demissão.
— Ele com toda a certeza leu a reportagem e deve já estar na minha casa para saber o que realmente aconteceu.
— Ok, irei providenciar. — Assim que ele diz, meu celular toca.
— Eu disse que ele já estaria sabendo — mostro o celular e atendo. — Oi, papai.
— Está em casa?
— Não, estou resolvendo uns assuntos importantes, mas daqui mais ou menos uma hora estou em casa.
— Você viu a notícia na internet?
— Vi sim e já resolvi isso, papai.
— Aquele... — ele suspira. — Sua mãe quase teve um treco! Ela estava em um chá com as amigas e uma delas viu a fofoca e começou o falatório, ela chegou aqui arrasada, para não falar da foto, que estava estampada na manchete.
— Isso está sendo resolvido papai e acredito que Zadock irá falar com vocês sobre isso.
— Já liguei para ele, porém o seu irmão não atende. Eu mandei mensagens dizendo que quero falar com ele.
— Ele precisa ser homem e assumir o erro dele, tenho certeza que nem falar com a Ava ele foi e muito menos se desculpou. — Sei que o ameacei, mas se ele for um homem de verdade, irá se desculpar.
— Nos falamos daqui a pouco, vou ver a sua mãe.
— Ok, diga a ela que mandei beijos.
— Pode deixar, até depois, meu filho. — Ele diz e desliga.
Suspiro e guardo o celular, vendo que chegamos. Marco abre a minha porta e desço em frente a casa.
— Casa bonita. — Digo e abro o pequeno portão, vou para frente da porta e aperto a campainha.
Não demora muito e a porta é aberta, uma menininha loira sorri.
— Oi!
— Olá, será que eu poderia falar com a Felipa?
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CASADA COM O MEU EX-CUNHADO.
Storie d'amoreÀs vezes nos pegamos apaixonadas quando menos esperamos, no meu caso isso aconteceu repentinamente. Eu estava no museu para uma entrevista de trabalho, me sentia apreensiva, contudo, aquele dia foi o melhor da minha vida. O que eu posso dizer... con...