sentimento a flor da pele

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Freen não respondeu a mensagem que Becky havia lhe mandado, ela ficou mais nervosa ainda. Já passava das 20h da noite.

Freen

Eu fiquei encarando a mensagem dela por algum tempo, não sabia como responder ela. Resolvi esperar e ver se ela mandaria mais alguma mensagem. Eu já estava ansiosa, minha vontade era de ligar para ela e pedir que ela viesse até minha casa, contar tudo que estava acontecendo e beija-la, abraça-la, ter o calor dela.

Meu celular começou a vibrar, imediatamente fui ver pensando ser ela, mas era meu pai.

- Alô?

-Oi filha... Tenho uma notícia...

- O que? Pode dizer_ esperava algo ruim.

- A companhia aérea entrou em contato com a acessória do Rhuan já que eles que compraram as passagens, pedindo a antecipação ou o adiamento do seu vôo... Preciso da resposta agora para avisá-los.

- pode antecipar, sem problemas_ falei sem pensar e sem perguntar a data do vôo.

- Então faça as malas que viajaremos amanhã a noite!

Dito isso ele desligou. Amanhã a noite estava super em cima, fiquei mais ansiosa e desesperada do que eu já estava.

Tive um breve contato com o Rhuan e a acessória dele por chamada de vídeo e eles pareceram super receptivos.

Eu ja estava com algumas malas prontas, mas ainda precisava ir comprar algumas coisas e só poderia fazer na manhã seguinte. Enquanto eu pensava mil coisas ouvi o interfone tocar.

Becky

Passou uma hora desde que mandei a mensagem para Freen e ela não me respondeu, decidi que iria até sua casa e tirar toda essa questão a limpo.

Me arrumei e desci.

- Onde vai filha?_ meu pai pergunta.

- Irin precisa da minha companhia, ela brigou com o menino que ela gosta_ menti.

- E irá voltar que horas?_ minha mãe pergunta observando.

- Vou dormir lá.

Estava decidida em me resolver com Freen e depois iria para casa da Irin.

- Hum_ minha avó resmungou.

- Precisa que eu a leve?_ meu pai pergunta novamente.

- Não papai, já chamei o Uber!_ me despedi deles e sai às presas.

Freen

- Oi?_ perguntei atendendo o interfone.

- Senhorita Sarocha, tem visita para você.

- Quem é?

- Senhorita Amstrong, pode liberar?

- oh! Sim, claro. Obrigada senhor Charles.

Esperei na porta e assim que o elevador parou no meu andar eu abri e a esperei. Ela veio em minha direção olhando fixamente nos meus olhos e eu nos dela.

Dei passagem para entrar e fui logo em seguida. Paramos no meio da sala e nos encaramos por um tempo.

- Sério eu sabia que quando chegássemos aqui iria ser diferente de Londres... Eu sabia que não iríamos nos ver com tanta frequência e também não poderíamos dormir juntas... Mas... Mas, não imaginei que iria me ignorar assim e nem sair de vez da minha vida!_ ela falou sem parar quebrando o silêncio e nitidamente nervosa.

To Dream- Freenbecky Onde histórias criam vida. Descubra agora