CAPÍTULO 14

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*𝘘𝘶𝘦𝘣𝘳𝘢 𝘥𝘦 𝘵𝘦𝘮𝘱𝘰*

Newt e Gally haviam levado Ben até o amansador, enquanto os demais voltaram para as suas posições, fazendo serviços.

Eu estava com Minho e Thomas, estávamos sentados perto de uma árvore.

—Oque aconteceu com ele? - Thomas perguntou para Minho.

—Quer parar de fazer perguntas, fedelho? - Minho falou se virando para Thomas.

—MINHO! - Falei aumentando o tom, aliás, não era só Thomas que queria saber o quê havia acontecido, eu também estava com uma certa curiosidade.

—Tá, tá legal. - Minho disse calmamente.

—Se chama transformação, é oque acontece quando alguém é picado. - Minho falou se levantando.

—Escutem, não conseguimos tirar nenhuma palavra coerente do Ben depois do ocorrido, nada do quê ele diz faz sentido. E só vai ficar pior, a infecção está se espalhando, ele é perigoso. - Minho então se virou olhando para Thomas.

—O quê ele disse pra você, fedelho?

—An... Ele disse que me viu, e quê isso tudo era minha culpa, como poderia ser minha culpa? - Thomas fala direcionando o olhar para Minho, o garoto estava com um semblante de medo estampado em seu rosto.

—Não sei, mas não duvido muito que isso seja sua culpa mesmo. - Minho diz.

—Cala boca, Minho! Vai descansar um pouco, Thomas. - Falo colocando minhas mãos no ombro do garoto. —E lembre-se, nada disso é culpa sua, okay?

Thomas concorda dando um sorriso de canto, me levanto do chão puxando Minho pelo braço, indo em direção a sala de mapas.

—Hey, não pode entrar aí! - Minho diz enquanto eu o puxava.

—Que se dane! - Falei abrindo a porta e fazendo com oque eu e Minho entrássemos para dentro, logo em seguida fechando a porta.

—Cara, você tem que parar de culpar o Thomas um pouco, e ficar o tratando dessa maneira rude. - Falei soltando o braço do garoto.

—Agora vai começar a defender o fedelho? Qual é o seu problema, Emma? - Essas foram as malditas palavras que saíram da boca de Minho.

—Qual é o meu problema? - Falo soltando uma risada irônica. — Qual é o seu problema? Você trata o garoto como se ele fosse um lixo, não só você, todos daqui. Cara, ele só está assustado, do mesmo jeito que todos daqui estão! Se ele tem alguma culpa disso tudo que está acontecendo eu também tenho. - Digo.

Minho caminha até a mim, ele então acaricia meus cabelos.

—Não, você não tem culpa de nada, tá legal? Me desculpa. - Ele diz e beija minha testa.

—Você não respondeu minha pergunta aquela hora. Então irei perguntar novamente, você gosta mesmo de mim, Minho? - Digo com a cabeça baixa.

—Eu... gosto. Nunca tinha sentido isso antes Emma, você me deixa louco. - Ele diz rouco.

—Então me coloca lá dentro. - Falo me afastando-se de Minho.

—Oque? - O garoto pergunta com uma expressão confusa.

—Me coloca dentro do labirinto, quero ser uma corredora assim como você! - Falo fixando meu olhar para Minho, andando de um lado para o outro.

—Ficou maluca? Não vou te indicar como uma corredora, você nunca nem saiu de dentro da Clareira. - Disse ele vindo em minha direção, se aproximando novamente de mim.

—Mas Minho, eu... - Eu falo porém ele me interrompe.

—Não vou deixar você correr perigo, tira essa ideia maluca da sua cabeça! Daqui de dentro da Clareira você não sai. - Ele diz.

Em segundos ele me puxa pela cintura, logo colando o seu corpo no meu.

Não demorou muito para a sua boca colar na minha, minhas mão vão em direção ao seu cabelo puxando levemente os seus fios.

Ele desce seus beijos até o meu pescoço, dando pequenas mordidas. Minho encosta a garota na bancada quê estava próxima a ela e passa as mãos suavemente pelas coxas de Emma.

Ele retira a blusa da garota e começa a depositar pequenos beijos sobre o seu pescoço, ela está totalmente envolvida e começa a arranha-lo e morder suavemente os lábios dele. Quando a garota se prepara para retirar a blusa de Minho, alguém começa a dar pequenas batidas na porta.

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—Melhor a gente ir. - Digo pegando minha blusa que estava no chão e vestindo.

—Que mértila, esses caras amam atrapalhar. - Minho fala se afastando de perto de mim.

Dou leves risadas baixas, dando meia volta e indo em direção a porta.

—Ei, calma ai. - Minho fala me puxando pela cintura. —Nem um último beijinho?

—Não! - Falo me virando e saindo sem olhar para trás, logo avisto Chuck atrás da porta.

—Ah, oi Chuck. - Digo abrindo um sorriso e caminhando até o refeitório.

O garoto apenas me olha e depois moveu-se o seu olhar fixamente para dentro da sala de mapas, avistando Minho.

—Pera, vocês dois?... - A voz de Chuck soou do lado de fora.

—Não é nada disso que você está pensando, criança. - Minho fala dando de costas e se retirando de dentro da sala de mapas.

Ois amores, bom dia para vocês!
Mais um capítulo, espero que vocês gostem!! Me desculpem se tiver qualquer erro de ortografia, estou morrendo de sono, pois fui dormir muito tarde ontem. 🙁💕

REMENBER ME| Maze RunnerOnde histórias criam vida. Descubra agora