CAPÍTULO 30

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Enquanto o grupo avançava em direção à Sede, a tensão pairava no ar. Ao chegarem e se depararem com a porta sendo aberta, um grupo de garotos que já se encontrava dentro do local se ergueu repentinamente, brandindo lâminas afiadas em um gesto ameaçador. O medo estava estampado em seus rostos, confundindo-os a ponto de acreditarem que um verdugo abominável estava diante deles.

Emma:—Hey, hey! Abaixem essas armas, somos nós! - exclamei, apontando com cautela para as lâminas.

Minho:—Sim, larguem isso, seus tolos! - Minho interveio com firmeza.

—Desculpem, pensamos que eram aquelas criaturas. - um dos garotos respondeu, rapidamente fazendo um gesto para os outros baixarem as armas, em um momento de alívio e reconhecimento mútuo.

O garoto Chuck, que antes se mantinha oculto, emergiu ao ver o rosto de seus companheiros, correndo em direção a eles com um abraço caloroso, especialmente para Emma.

Chuck:—Vocês estão cobertos de sangue, o que aconteceu? Estão todos bem? Onde estão os verdugos? E os outros? - indagou ele, com a preocupação estampada em seu semblante.

Emma:—Calma, pequeno, uma pergunta de cada vez! Estamos bem, eliminamos tantos verdugos quanto pudemos, embora alguns tenham sucumbido. O importante é que agora estamos seguros! - declarei, enquanto acariciava gentilmente o rosto do jovem Chuck.

Alby:—A segurança será passageira! Aniquilamos mais deles, porém a incerteza paira sobre nós. A Clareira jaz em ruínas, passaremos a noite unidos aqui na sede. Alguns de nós se revezarão em vigília a cada 30 minutos para garantir que não haja retorno dos inimigos. Ao romper do sol, partiremos rumo ao desconhecido! - Alby retrucou com solenidade e determinação, seu olhar sério refletindo a coragem e a firmeza necessárias diante do perigo representado.

Com determinação, Gally se aproximou de Alby e proferiu com firmeza:

Gally:—Correto! Eu permanecerei neste turno, posteriormente faremos a troca. Recolham o que restou da Clareira e tragam para cá! Aproveitaremos os poucos que resistiram ao caos que nos cerca. - declarou Gally, deslizando a mão sobre a cabeça com um olhar fatigado.

Os Clareanos absorveram as palavras de Gally com reverência e determinação, lançando-se em busca dos bens materiais da Clareira que escaparam das chamas.

Minutos depois, o grupo estava reunido na Sede, alguns envolvidos em conversas animadas, outros descansando, e alguns desfrutando das frutas remanescentes, protegidas da investida dos verdugos.

Minho e Emma encontravam-se em um canto da Sede, em um momento íntimo e privado, discutindo sobre suas vidas pessoais e os desafios que os aguardavam na manhã seguinte.

Emma:—Desejo ardentemente que estejamos seguros! E que exista um refúgio longe daqui, longe dessas criaturas que nos assombram. - proferi, descansando minha cabeça no colo de Minho.

Minho:—Estaremos seguros, tenho convicção disso! Nada nos atingirá, estamos construindo uma família, e isso é minha prioridade agora! - afirmou Minho, acariciando delicadamente minha barriga.

Emma:—Espero que tudo isso não seja mera fantasia de nossas mentes. - expressei, buscando certezas em meio à incerteza.

Minho:—Não é! Está acontecendo, é real! Não se trata de ilusões. - assegurei, selando minhas palavras com um beijo terno na testa da minha garota.

Após aquele momento de intimidade, o jovem casal cedeu ao sono, exaustos pela extenuante jornada do dia, onde tiveram que desencadear uma força brutal que desconheciam para derrotar as aterradoras criaturas.

*𝚀𝚞𝚎𝚋𝚛𝚊 𝚍𝚎 𝚝𝚎𝚖𝚙𝚘*

Newt:—Você acha que ela conseguirá resistir até o amanhecer? Sem os incômodos enjôos frequentes, sua determinação em relação à Clareira e seu bem-estar estão se fortalecendo, mas isso afeta sua disposição. - a voz suave de Newt ressoou no ambiente, enquanto seus olhos se fixavam em Thomas.

REMENBER ME| Maze RunnerOnde histórias criam vida. Descubra agora