CAPÍTULO 27

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Era uma manhã radiante do outro dia quando Emma, Thomas e Minho se lançaram corajosamente no labirinto, seus corações acelerados pela pura adrenalina que percorria suas veias. Com passadas rápidas e determinadas, eles corriam sem rumo pela área 7, cada esquina trazendo a expectativa de uma descoberta ou um perigo iminente. O medo se misturava com a excitação, enquanto seus olhos se fixavam nos imponentes muros que os cercavam, desafiando-os a encontrar uma saída. Cada segundo era uma batalha contra o desconhecido, mas eles persistiam, impulsionados pela coragem e pela vontade de desvendar os mistérios que os aguardavam.

Minho:—Quê estranho.

Thomas:—Oque?

Minho:—A 7 só devia abrir daqui a uma semana.

Emma:—Que hilário! Parece que toda vez que pisamos neste lugar, algo inesperado acontece. Será sorte ou azar que nos acompanha - enquanto suas palavras ecoavam no ar, ela colocou delicadamente suas mãos trêmulas sobre o coração acelerado, sentindo o cansaço da jornada exaustiva.

Minho:—Hey, vai dar tudo certo.

Enquanto o grupo de jovens avançava cautelosamente pelos muros sinuosos do labirinto, seus passos ecoando em meio ao silêncio opressor, eles se depararam com uma visão intrigante e misteriosa. Em cada direção que olhavam, encontravam "paredes" enferrujadas, como se o tempo tivesse deixado sua marca indelével naquele lugar enigmático. O brilho dos olhos dos jovens refletia a mistura de curiosidade e apreensão, enquanto suas mãos trêmulas tocavam as superfícies corroídas.

Emma:—Quê merda é essa?

Minho:—Chamamos de lâminas.

Thomas:—Ótimo, vamos ser esmagados.

Emma:—Com essa sua energia negativa e essa boca sua, eu não duvido nada que o pior aconteça.

Embora um leve nervosismo pairasse no ar, chegando ao ponto de gerar discussões acaloradas entre os jovens, eles perseveraram e seguiram em frente, determinados a desvendar os segredos ocultos daquele lugar sombrio. No entanto, a atmosfera tensa foi abruptamente interrompida quando seus olhos se fixaram em uma visão arrepiante: uma blusa manchada de sangue. Um misto de choque, medo e apreensão tomou conta deles, fazendo com que seus corações batessem descompassadamente. Apesar da sensação de pavor que os envolvia, eles mantiveram uma postura, ocultando o medo em seus olhares determinados. Aquele momento marcante os impulsionou a continuar a jornada, enfrentando o desconhecido com coragem e resiliência.

Thomas:—É do Ben, não é?

Minho:—É...Um verdugo deve ter arrastado ele até aqui.

Emma:—Nossa, que horripilante.

Um estridente barulho de sinalização reverberou pelo ar, ecoando sobre a mochila que Minho carregava em suas costas. Diante desse som inesperado, Emma se virou para o garoto com uma expressão determinada, movendo-se com agilidade e força. Com mãos ágeis, ela alcançou o objeto de metal que havia escapado de dentro da mochila de Minho. Seus dedos envolveram o objeto com precisão, revelando o objeto metálico que havia saído de dentro do verdugo misterioso.

Minho:—Tá fazendo oque, princesa?

Emma:—Parece que o nosso brinquedinho aqui quer facilitar nos mostrando o caminho. - a garota falou enquanto um sorriso saia de seus lábios.

Thomas:—Pra quê lado?

Emma:—Bem aqui, seguindo em frente.

Após alguns minutos de incessante perseguição ao intrigante barulho, os jovens finalmente alcançaram uma descoberta surpreendente: uma passagem secreta revelava-se diante deles, no coração daquele lugar enigmático. A curiosidade brilhava em seus olhos enquanto observavam a entrada oculta, ansiosos para desvendar os segredos que aguardavam além daquelas paredes. Com uma mistura de emoção e determinação, eles se lançaram na ação, adentrando a passagem com passos decididos.

Emma:—Amor, você já tinha visto esse lugar? - perguntei enquanto caminhava do lado de Minho.

Minho:—Não...Aliás, nunca tinha vindo tão longe assim.

Thomas:—Ótimo! Já é uma boa descoberta.

Subitamente, uma barreira misteriosa se abriu diante do grupo, revelando uma "entrada" que parecia ter sido conjurada por magia. O brilho nos olhos dos jovens misturava-se com uma pitada de medo e admiração diante desse acontecimento inesperado. Era evidente que aquele pedaço de metal que havia saído do verdugo possuía uma utilidade surpreendente.

Minho:—Tem certeza disso?

Thomas:—Não.

Minho:—Ei, fique perto de mim. - disse Minho enquanto se virava-se para mim, segurando fortemente em minhas mãos.

Com cuidado nós aproximava-se com cautela da entrada recém-revelada.

Assim que adentraram a entrada misteriosa, uma mira laser vermelha foi repentinamente projetada sobre o grupo, como se estivesse assimilando cada um de nós. O ar ao redor ficou impregnado de tensão e medo, enquanto nossos corações aceleravam diante dessa ameaça assustadora.

Minho:—Quê mértila foi isso?

Emma:—Pessoal, eu acho que é melhor a gente meter o pé daqui.

Repentinamente, um barulho sinistro e assustador ecoou pelo labirinto, preenchendo o ar com uma atmosfera tensa e opressora. Cada canto e corredor pareciam ganhar vida própria, tornando-se assustadoramente ameaçadores.

Thomas:—Temos que sair daqui, agora!

Minho:—Me dá a chave, me dá a chave.

Enquanto o pesadelo se desenrolava, as mãos de Minho e Emma foram se afastando gradualmente, impulsionados pela urgência de escapar daquele labirinto sufocante. Os jovens corriam freneticamente, seus pés batendo no chão com determinação, buscando desesperadamente uma saída. Os muros ao redor começaram a se fechar, aprisionando-os em um terrível cerco. A passagem que antes se revelara agora se selava, como se a própria vida estivesse se esvaindo naquele instante. Thomas e Minho avançaram corajosamente à frente, enquanto Emma lutava para acompanhá-los, seus pulmões queimando com a falta de ar, seus corpos exaustos e cansados. A cada passo, a sensação de terror e a adrenalina pulsavam em suas veias. As lâminas ameaçadoras cediam perigosamente, os muros desmoronavam ao redor, criando um cenário de caos e desespero. Em meio a essa tensão, Emma tropeçou e caiu no chão, suas pernas amortecendo o impacto. Minho e Thomas, movidos pelo instinto de proteção, voltaram correndo para ajudar a garota, mas antes que pudessem alcançá-la... um momento de susto e terror os aguardava, interrompendo a narrativa no ápice da tensão.

Ois meus amores, boa noite! Mais um capítulo, espero que gostem.💕

REMENBER ME| Maze RunnerOnde histórias criam vida. Descubra agora