REMENBER ME| Maze Runner

CAPÍTULO 31

𝟰 𝗱𝗶𝗮𝘀 𝗱𝗲𝗽𝗼𝗶𝘀, 𝗹𝗼𝗻𝗴𝗲 𝗱𝗼𝘀 𝗽𝗲𝗿𝗶𝗴𝗼𝘀....

No edifício onde estávamos alojados, fomos recebidos pela primeira vez por um homem que se apresentou como Janson. Ele nos avaliou e explicou que aquele lugar era uma resistência, onde nos protegeríamos contra o CRUEL. Enquanto suas palavras tranquilizavam os outros Clareanos, Thomas, Alby e eu permanecemos desconfiados.

Janson nos revelou a verdade sobre o CRUEL, desvendando a terrível catástrofe que aquela organização representava. Explicou que o CRUEL era uma entidade dedicada à cura, mas que transformava seres humanos em criaturas semelhantes a zumbis. Ele detalhou como o CRUEL era o responsável por tudo, desde nos separar de nossas famílias biológicas até nos colocar em labirintos infestados por criaturas abomináveis, tudo como um teste cruel de nossa capacidade de sobrevivência. A narrativa de Janson ecoava em nossas mentes, mergulhando-nos em um cenário de terror, medo e perigo iminente, revelando um mundo sombrio e assustador que até então desconhecíamos.

O ambiente era peculiar, habitado por indivíduos que, como nós, eram sobreviventes de experiências semelhantes, embora em locais distintos.

Janson e os demais responsáveis pelo local monitoraram de perto minha gravidez. Sim, eu estava realmente grávida! A princípio, relutei em acreditar, mas os exames confirmaram a verdade.

Minho ficou radiante com a notícia. Sua alegria transbordava, e ao ter a confirmação de que eu estava grávida, sua dedicação aumentou significativamente. A partir desse momento, percebemos a necessidade de amadurecer rapidamente. A responsabilidade de trazer uma nova vida ao mundo nos impeliu a agir com triplo cuidado e a adquirir conhecimento sobre a jornada de ser pais em um mundo tão hostil.

Thomas:—Não confio muito neste lugar e nem nas pessoas daqui!

Newt, em resposta, rebateu:

Newt:—Cara, desde que chegamos aqui, você vem repetindo as mesmas coisas! Pode dar uma trégua? Eles nos acolheram, forneceram comida, proteção, roupas, água quente, camas e um teto! Muitos de nós nunca tiveram isso antes. - sua voz ecoou pelo ambiente tenso e carregado do local, enquanto estávamos sentados em torno das mesas.

Eu, concordando com Thomas, acrescentei:

Emma:—Lembrem-se, estamos aqui por um curto período! Não podemos confiar cegamente nas pessoas deste lugar. Já enfrentamos desafios piores. Observem os guardas deste local. - virei meu rosto para trás, fixando meu olhar em um dos guardas.

Emma:—Eles parecem alheios à nossa realidade, como se nunca tivessem vivenciado o que passamos, as lutas, quase nos tornando como nossos algozes, e especialmente, nunca testemunharam a morte pelas mãos daquelas criaturas! Agem com uma calma excessiva para um ambiente tão hostil como este. Não podemos nos dar ao luxo de confiar plenamente em um lugar onde estamos há apenas 4 dias. - concluí, voltando minha atenção para os Clareanos à mesa.

Alby concordou com minhas palavras, proclamando:

Alby:—Emma está certa.

Alby:—Pessoas como nós saem diariamente por aquela porta, e não sabemos para onde! Prometem-nos um lugar seguro, onde o CRUEL não nos encontrará, mas será verdade? Não podemos nos deixar iludir por benefícios materiais. - alertei.

Minho, segurando minha mão sob a mesa, interveio:

Minho:—Certo! Não vamos sair daqui e vocês três precisam parar de imaginar o pior deste lugar e das pessoas aqui! Se nada aconteceu até agora, não vamos antecipar o mal. Você está grávida, não precisa ficar supondo coisas! Este lugar está nos oferecendo a proteção que você e o bebê merecem. Não vamos culpá-los por suposições infundadas. - concluiu.

Emma:—Não estamos acusando nem presumindo nada! Simplesmente não nos deixaremos iludir por este lugar. Até termos certeza de sua segurança, manteremos nossas dúvidas. Acostumem-se com isso! Não se deixem enfraquecer por este ambiente. Se precisarmos partir, faremos, gostem ou não! Devemos manter a postura que tínhamos no labirinto. Muitos de vocês estão se tornando complacentes! Isso já foi longe demais. Ou se ajustem por bem ou serão ajustados por mal. - declarei, soltando a mão de Minho que antes estava entrelaçada na minha.