Em um momento de pura adrenalina, Emma e Thomas corriam desesperadamente em direção ao labirinto, seus corações batendo forte e a respiração ofegante. O sol poente tingia o céu de tons dourados quando, de repente, seus pés se enroscaram em uma raiz retorcida e eles foram arremessados ao chão áspero do labirinto. O impacto os fez sentir a fragilidade da situação, enquanto olhavam para cima, ofegantes, percebendo que o mistério que os aguardava no labirinto era muito maior do que imaginavam.
Quando a garota Emma olhou para cima, seus olhos se encontraram com o rosto de seu grande amor, Minho. No entanto, a expressão em seu rosto não era de alegria, mas sim de preocupação e desapontamento pelo fato de Emma e Thomas terem atravessado o labirinto.
Minho fixou seus olhos em Emma, revelando um semblante de desapontamento, enquanto suas palavras carregavam um tom de surpresa e reprovação:
—Que contrariedade, Emma! Qual a razão pela qual entrou aqui? Está plenamente consciente das repercussões de sua ação? Você acabou de colocar sua vida em risco, merda.
Emma dirigiu seu olhar a Minho e, em seguida, concentrou sua atenção em Thomas, erguendo-se para auxiliá-lo a se levantar. Prestes a proferir suas palavras a Minho, Emma foi interrompida por Thomas, num gesto que denotava cortesia e respeito mútuo.
—Não culpe a Emma! Ela apenas me seguiu. Ela não sabia o quê estava fazendo, tudo isso foi no momento de emoção. - Thomas falou dirigindo sua atenção para a garota e logo em seguida fixando seu olhar em Minho.
—Ae? E o quê vocês querem? Parabéns?! Ótimo, parabéns aos dois, acabaram de se matar. ‐ Disse Minho enquanto passava aos mãos pelos seus cabelos pretos, com uma expressão de tensão.
—Oque? Não, não vamos morrer, certo? Vamos dar um jeito de sair daqui, nós quatros juntos. - Falei enquanto me direcionei a Minho colocando minha mão em seu rosto, acariciando o rosto do garoto tentando amenizar a situação.
—Eu poderia dar um jeito nisso, Emma. Não precisava se arriscar dessa forma. - Minho falou enquanto seus olhos brilhavam, a expressão do garoto era de medo, conforme o garoto falava seus olhos iriam se enchendo de lágrimas.
Enquanto Emma e Minho engajavam-se em uma conversa, Thomas dirigiu-se a Alby, contemplando o líder caído no chão, sem indícios claros de seu estado futuro, em um momento carregado de incerteza e preocupação.
—Não fique assim, Minho! Sei que não deveria vim até aqui, mas você não entenderia o porquê... - Falei enquanto enxugava com minhas mãos as poucas lágrimas que estavam escorrendo sobre o rosto do garoto.
—Eu não entenderia? Então explique, por quê? Porquê Emma? Por quê se arriscaria dessa maneira? - Repetiu Minho inúmeras vezes.
—Por quê eu te amo, Minho! Eu não quero te perder, você entrou na minha vida assim de repente e hoje significa muito pra mim! É isso, satisfeito agora? - Disse Emma, Naquele momento, Emma revelou seu coração a Minho, surpreendendo-se ao perceber o amor que nutria pelo rapaz, a ponto de ser capaz de cometer uma ousadia em nome desse sentimento profundo e inesperado.
Naquele instante, Minho simplesmente puxou a garota para si, unindo seus corpos em um beijo breve, porém repleto de emoções e sentimentos genuínos, destacando-se o amor intenso que ele nutria por Emma. Contudo, o momento íntimo do casal foi abruptamente interrompido por Thomas, cujas palavras ressoaram com a seguinte frase:
—Ei pessoal, não é querendo atrapalhar... Mas já atrapalhando, o quê é que aconteceu com Alby? ‐ Perguntou Thomas enquanto ajoelhou-se diante de Alby.
—Oque parece? Ele foi picado. - Retrucou Minho.
O grupo foi bruscamente interrompido por um som grave e ameaçador de garras mecânicas, indicando que a entidade misteriosa que habitava o local estava se aproximando, envolvendo o ambiente em um clima de suspense e terror iminente.
—Precisamos sair daqui! Seja lá o quê tem aqui está se aproximando! Vamos, temos que ir. - Falei me afastando-se cuidadosamente de Minho. -Vamos, Minho e Thomas me ajudem a levantar Alby.
O grupo composto por quatro pessoas cuidadosamente carregou Alby e começou a se afastar do local, deparando-se com um imponente muro coberto por cipós. Com cuidado e determinação, colocaram Alby junto ao muro, buscando garantir sua segurança e proteção naquela circunstância desafiadora.
Os sinistros ruídos das garras mecânicas ecoaram novamente, provocando desespero em Minho e Thomas, enquanto Emma mantinha-se serena, sua curiosidade aguçada diante daquela atmosfera sombria. Fascinada pela ideia de um verdugo, a corajosa e destemida Emma decidira que não ficariam ali para descobrir. Determinada, ela lideraria a saída do grupo, levando consigo seus amigos em busca de segurança e liberdade.
—Temos que ir, agora! VAMOS. - Minho falou enquanto segurava firmemente nas mãos de Emma puxando e levando consigo a garota. Thomas estava bem atrás, seguindo o casal.
O verdugo foi finalmente revelado, avançando com suas garras imponentes em direção ao grupo, sua presença ameaçadora se aproximando perigosamente de Thomas. No momento crítico, Emma virou-se e testemunhou a cena, aguçando sua determinação. Com uma força inabalável, ela se desvencilhou de Minho e correu em direção a Thomas, deslizando pelo chão e empurrando-o para a segurança oposta. Sob o verdugo, a garota destemida agarrou uma faca luminosa presa em sua cintura, direcionando-a com precisão em um golpe certeiro em direção aos "olhos" da criatura, em um ato corajoso e repleto de ação desenfreada.
Enquanto o verdugo se retorcia pelos muros que estavam prestes a mudar, Emma foi surpreendida pela presença de Minho e Thomas puxando-a garota.
—Mandou bem, Emma! E muito obrigado. - Thomas agradeceu enquanto levantava a garota junto de Minho, mantendo ela de pé.
—Você é a mulher mais sexy e corajosa que eu conheço! Mas nem pense em fazer isso de novo. - Disse Minho enquanto depositava um curto selinho nos lábios da garota, a olhando com um olhar admirado.
—Vamos, essa área está fechando. A gente se livra dele por aqui. - Minho falou puxando Emma e Thomas.
Enquanto Emma e Minho avançavam em direção a outra parte do labirinto, Thomas parou no meio do caminho, ciente de que o verdugo continuaria seguindo o grupo. Em um ato de coragem e determinação, Thomas encarou o monstro que se aproximava, iniciando uma conversa improvável. Com olhos fixos no garoto, o "verdugo" parecia responder ao desafio silencioso de Thomas. Em meio à tensão crescente, as únicas palavras coerentes que ecoaram da boca de Thomas foram:
—Vem, vem cá. Venha me pegar seu desgraçado. - em um momento carregado de emoção e ação desenfreada.
O verdugo respondeu ao desafio de Thomas e começou a correr implacavelmente atrás do garoto, enquanto os muros se fechavam rapidamente ao redor deles. Em meio à corrida desenfreada, Thomas ouviu vozes urgentes ecoando ao seu redor:
Emma: "Vem Thomas, não olhe para trás!"
Minho: "Venha logo Thomas, anda!! Corre Thomas. THOMAS!!!!"
As palavras ressoaram no ar, carregadas de ação frenética e uma sensação assombrosa de perigo iminente, impulsionando Thomas a correr pela sua vida enquanto o verdugo perseguia implacavelmente atrás dele.BOA TARDEE MEUS AMORES! Caralho, acho que esse foi um dos capítulos mais fodas que eu já fiz!! Estou tão feliz, espero que gostem. 💕
VOCÊ ESTÁ LENDO
REMENBER ME| Maze Runner
FanfictionSinopse: Emma Miller, uma garota que nunca imaginaria que a sua vida fosse mudar por completo, em um lugar desconhecido, com vários garotos, regras e perigos. Nunca imaginaria que iria participar de um grupo de Clareanos em fuga, cuja missão era sai...