Nicole foi até o vinhedo, queria ver a amiga, mas sempre era impedida pelas criadas, Ana chamou Nicole para uma conversa privada, a garota sabia que quando isso acontecia era porque deveria manter segredo de mesmo que fosse ameaçada pelo patriarca.
—Matriarca Ana Corel, no que posso ser útil?
—Querida, se sente e relaxe, não é nada que não saiba por leis.
—O que quer dizer?
—Pois bem, a partir de agora Luana não faz mais parte dos vinhedos.
—Como? Ela é uma matriarca Bonelle!
—Ela não é uma Bonelle, por um acaso as crianças já nasceram? Ela se casou com um Bonelle?
—Não matriarca.
—Ela é uma matriarca Psula, e minha vertente, não tem nada a ver com sua linha até o nascimento das crianças e pediu proteção Corel, entende o que te digo?
—Ela quer sumir da vista da minha família e nisso estou incluída por nome.
—Sinto muito por você e Briana, mas ela está sobre minha proteção e peço que a deixem em paz, só alguns dias longe daqui o quadro médico dela melhorou muito, a lei de silencio sobre as crianças vai permanecer até Psula querer apresentar as crianças ao pai, a não ser que a lei da linha mundial a obrigue a isso.
—Como?
—Enquanto tiver sobre minha proteção as crianças só vão ter contato com os Bonelle perante o desejo dela, a mãe, é direito como mãe de Corel, e por eu ser a matriarca a protejo, então entenda ela está sim seguindo as ordens das leis Corel, e em meu território isso é lei.
—Sim matriarca, mas eu...
—Sinto muito, mas prefiro não arriscar a vida de duas crianças por desejos de terceiros e os Mascal concordaram, os Quysar também apoiaram a decisão, assim estão proibidos de entrar em contato com a linha Psula.
—Sim, entendi, e minha mãe?
—Ela vai receber os autos dos Corel em breve, mas você, eu precisava fazer isso, falar pessoalmente.
—Obrigada matriarca.
Quando ia sair da mansão Corel Nicole viu um menino muito fofo empurrando um carrinho de madeira, ela estava tão triste que foi até o garoto, ela se impressionou como o garoto se parecia com seu irmão nas fotos da infância, ela falava com ele em espanhol era a língua que o pequeno falava, Aurora parou no topo da escada com Antônia, como ela não conhecia Nicole não entendeu a reação de Aurora.
—Igor, venha aqui meu amorzinho.
—Estava brincando com a tia Nick mamãe.
—Prazer, meu nome é Nicole Bonelle Lainerier.
—Prazer, meu nome é Nia, esse é Igor.
—Desculpe tenho trabalho, mas foi um prazer conhecer você e essa fofura.
—Tchau tia.
—Tchau fofinho.
Aurora tentou manter os ânimos, mas estava muito nervosa, Ana chega e vê as duas pálidas.
—Por que estão assim?
—Nick estava com Igor.
—Volte para sua casa nos vinhedos, te quero aqui na casa principal com ele, mas agora não tem como.
