Cada um tem seu dever na linha (6)

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O velho apontou a pistola para Natasha, os Mascal se levantam e protegem Natasha do velho, ali ele percebeu que ela nenhum momento mentiu, ela era assim por ser ensinada por eles a ser uma matriarca forte, Francisco fica à frente da filha, a fazendo ficar em suas costas, e ao lado dela estava Ricardo e Gustavo, Jeon rapidamente pega a arma e já tinha o velho em sua mira. A porta estava aberta e Ana escutou o que o velho senhor falou para a neta, Jeon vê a esposa entrando com o chicote de Carmelina na mão, ali ele entendeu que ela estava mais ofendida do que aparentava, nunca que ela deixaria uma matriarca ser ofendida dentro da casa Corel, Ana só olhou para ele, Jeon pediu a retirada dos seguranças, ele sabia que nem a linha mundial poderia impedir uma punição por honra de uma mulher italiana, elas eram protegidas pelas leis mundiais e o castigo imposto deveria ser feito pela matriarca da família, no caso Ana, já que a casa era dos Corel.

—O que pensam que estão fazendo Mascal!

—Acha mesmo que vai falar o que quer na nossa casa, ofender nossas matriarcas, e ainda ameaçar fisicamente uma delas e vai sair sem cair uma gota de sangue?

—Sou a lei aqui!

Ana vê e escuta o velho falar de forma arrogante para seu marido, com raiva chicoteia a mão do velho, logo a arma estava longe e ele segurava a mão que se quebrou com apenas uma chicotada dela, ele gritava de dor, mas nenhum outro líder mais novo da linha mundial falou nada para defendê-lo. Todos sabiam que se podia ser grosso e autoritário em muitas outras linhas, mas as linhas nas quais as mulheres eram a liderança praticamente não se podia exigir leis e nem comportamentos que não fossem de tradição da linha delas e Ana sabia disso. O velho sabia que os Quysar tinham a tradição de ignorar as mulheres que entravam em sua linha e muitas morriam chicoteadas, apedrejadas e de fome, nunca se passou em sua mente que ali ele era realmente uma vertente e devia obediência ao apadrinhamento e respeito as mulheres das linhas italianas, em sua mente ele seria como seu falecido avô que teve várias mulheres, várias filhas, e o velho as matou quando teve um filho homem, mas o garoto estava assim como Jeon apontando a arma para ele, e se ele levantasse a mão para uma Mascal a ordem é morte, nunca tinha visto a proteção a matriarca das linhas italianas, mas os outros líderes estavam observando em silencio.

—Venha aqui Natasha.

—Sim vó.

—Pegue, aqui tem 9 anéis, então qual é a sentença?

—Por ousar ofender, ameaçar uma Corel 10 chicotadas por cada matriarca que segurou este chicote anteriormente.

—Isso mesmo, como sua mãe é a que redige as ordens aqui no celeiro, agora lhe dou o direito de voz e vai ser a executora, Raissa.

—Sim vó.

—Natasha vai fazer 40 vezes e Raissa 40 vezes, Carmelina fica com os últimos 10.

—Como ousa querer me julgar, eu sou a lei aqui! Me ouviram! -Fala o velho incrédulo e irritado, segurando a mão quebrada.

—Alguém da linha mundial, quer ficar no lugar dele?

O silêncio dos outros líderes era ensurdecedor, todos sabiam que não se metia com os Corel quando Vicente Corel era vivo, e sabiam que o próprio velho ensinou o genro como fazer tudo do seu jeito, então sabiam que as ações de Jeon Mascal até agora era exatamente o ensinado pelo velho Corel, ninguém queria ir contra ele em vida, nem em morte. Raissa fala algo para Ana, algo que só elas puderam escutar. "—Vovó acho que a Natasha defendeu Guto por esperar um filho dele." Ana olhou espantada para Natasha, ela viu que sua avó foi avisada pela irmã, então sabia que estar ali agora era errado, por isso só concordou em silêncio, assim Ana chamou Gustavo Quysar.

—Quysar a leve daqui, nem deveria estar aqui numa situação destas, já que é proibido.

—Sim matriarca Corel.

—Escute, a leve em algum lugar que não possa nem ao menos escutar um grito de dor, entendeu?

—Sim matriarca.

—Carmelina, assumira o lugar de sua filha. 

 

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The sudden decisionOnde histórias criam vida. Descubra agora