Capítulo 25

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Capítulo não revisado, peço desculpas caso tenha algum erro na ortografia.

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Draco bufou, dando-lhe uma rápida olhada.

— Você as achou. Você sabia disso?

Harry sorriu silenciosamente, com um gesto breve e vago que poderia significar tudo e qualquer coisa.

— Dumbledore sabia. Ele o conhece desde de criança, antes dele se tornar Voldemort. Ele conhece todos os seus segredinhos, eu acho. Ele apenas... passou a informação para mim, porque eu deveria ser o único a acabar com seu reinado de terror.

— Deveria?

Harry torceu o nariz com uma careta um tanto infantil.

— Sério... Você me vê enfrentando ele e derrotando-o? Até agora tive sorte, mas...

— Você deveria ter um pouco mais de confiança em si mesmo. Eu confio em você — Draco suspirou.

Harry respirou fundo e trêmulo e encolheu os ombros.

— Você não deveria. Sei que tenho um papel a desempenhar, mas acho... que não sobreviverei. Vou apenas enfraquecê-lo e... alguém terá que terminar o trabalho. Deixa isso para lá. O importante é que ele seja derrotado, certo?

O sonserino permaneceu em silêncio por um longo tempo, com a garganta apertada, enquanto Harry o olhava fixamente. O jovem fechou os olhos e convidou o grifinório a continuar desenvolvendo a ideia estúpida de ir desafiar o mago das trevas na mansão de sua família ao invés de esperar a hora que ele decidisse atacar.

— Harry? Como essas coisas se relacionam com a sua ideia?

O moreno passou a mão pelos cabelos nervoso e soltou uma risada forçada. Ele continuou, com um pouco de hesitação.

— Eu sei como destruí-los… Chama-se Horcruxes. Eu já destruí um. Então... quando terminar, ele ficará vulnerável. Você está entendendo? Tudo que você precisa fazer é encontrá-lo e ele poderá ser morto por qualquer um.

Draco engasgou. No entanto, seu primeiro pensamento foi um comentário de Harry.

— Espere um segundo… Como assim você já destruiu um?

Ele observou fascinado enquanto Harry ficava vermelho e abaixava a cabeça. Então, o Grifinório suspirou e finalmente confessou.

— Lembra do segundo ano? Os alunos petrificados?

Draco assentiu cautelosamente, estreitando os olhos.

— Foi por causa de um basilisco que estava escondido na câmara secreta. Desci até a Câmara Secreta, porque Gina havia desaparecido e... Era ele. Uma de suas horcruxes. Seu diário.

Draco piscou e sorriu hesitante.

— Vou precisar de mais detalhes, Harry, porque não tenho certeza se entendi.

Harry assentiu e fechou os olhos para organizar seus pensamentos. Então ele retomou sua história.

— Ginny tinha algum tipo de diário que encontrou junto com seus livros. Ela escreveu e o diário respondeu a ela. Ela não suspeitou e ele... tomou posse dela. Era uma de suas horcruxes e a parte de sua alma trancada lá dentro queria Ginny para assim poder voltar à vida.

Draco parecia atordoado. Então ele balançou a cabeça, com os olhos arregalados.

— Mas espere, onde a doninha encontrou um diário do... Lorde das Trevas? Sua família é totalmente devotada à luz e a Dumbledore!

Harry cuidadosamente evitou o olhar dele olhando para suas mãos entrelaçadas e então sussurrou.

— Seu pai.

Houve silêncio e Draco suspirou.

— Entendi… Então, essa coisa controlava um Basilisco? Existe um maldito Basilisco na escola?

Harry encolheu os ombros.

— Houve. Eu o matei. Com a espada da Grifinória.

Draco fez um som estranho, algo entre um grito e um suspiro, e apertou ainda mais a mão de Harry.

— Você teve sorte de ele não ter mordido você! Acredito que não há nada mais poderoso que o veneno do Basilisco...

Harry riu e separou as mãos para tirar a blusa e mostrar a cicatriz irregular que marcava seu braço.

— Ele me deixou uma lembrança...

A mão pálida de Draco, um pouco trêmula, acariciou a pele machucada, traçando suavemente a cicatriz esbranquiçada. Harry estremeceu ligeiramente, saboreando a gentileza do gesto, mas permaneceu em silêncio. Draco sussurrou, com uma voz estrangulada.

— Como você fez? Para sair disso? Droga... eu sei que você faz coisas impossíveis, mas isso…

Harry riu.

— Eu realmente não tenho nenhum mérito. Arranquei a presa que ficou cravada em minha pele e a fênix de Dumbledore veio até mim e derramou lágrimas sobre a ferida. Ginny iria morrer e a horcrux estava se tornando cada vez mais... tangível. Então, pouco antes de desmaiar, esfaqueei o diário com a presa do Basilisco que tinha na mão. E aí está!

Draco quase engasgou.

— E aí você destruiu uma parte da alma de você-sabe-quem? Está falando sério? Como você pode... encarar isso tão levianamente! Quando penso que meu pai ousou...

Harry interveio gentilmente.

— Eu não acho que seu pai sabia o que era. Acho que ele só queria se livrar de algo que poderia ser incriminador, já que pertencia a Voldemort e o Ministério estava mexendo demais nas coisas dele. Mas…

Draco o interrompeu com um suspiro.

— Ele sabia, Harry. Ele não teria dado um objeto desconhecido, correndo o risco de perder uma vantagem. Se ele quisesse escapar do Ministério, bastaria depositá-lo em seu cofre de Gringotes. Ele o deu para Weaslette, porque ela era jovem o suficiente para ser estúpida o suficiente para manter silêncio sobre o misterioso diário que lhe respondia. E porque era o alvo perfeito para te atingir. Meu pai é assim. Calculador. Sem piedade.

Harry suspirou e olhou para Draco. Este último tinha olhos vagos, uma ruga cruzando a testa. Ele estendeu a mão para trazê-lo de volta de seus pensamentos conturbados sobre o pai, forçando o jovem a relaxar e voltar ao momento presente, com ele.

— Ei. Não houve mortes. Exceto o Basilisco. Mas não acho que ele era realmente importante, ele estava mais... determinado a atacar os alunos. Então, está tudo bem.

— E mais uma vez, tenho certeza de que você se culpa por tê-lo matado — Draco deu um pequeno sorriso.

— Nem tanto. Bem... não foi culpa dele, tentei argumentar com ele, mas… — Harry fez uma careta.

Draco acariciou a cicatriz deixada pelo Basilisco mais uma vez e suspirou.

— Você ficou com a presa? Para destruir as outras coisas? Horcruxes?

Promasse de Sang ( Tradução )Onde histórias criam vida. Descubra agora