33- Sua jaqueta..

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Entramos na festa, e confesso, tava bem frio, logo fui pra parte das bebidas, para tomar algo.

Percebi que logo os meninos se espalharam, fiquei perto da parte das bebidas para ver se eu me animava antes de beber.

Logo senti mãos em minha cintura, e eu permiti percebendo quem era.

Porque a gatinha tá sozinha?- Bento fala.

Não achou uma vadia pra tu ir atrás?- eu pergunto.

Só você- ele diz.

Eu não sou vadia- eu falo.

Confia que nao- Bento fala.

Idiota- eu rio.

Vamos beber algo?- ele pergunta.

Mais já?- eu pergunto.

Você não quer?- Bento pergunta também.

Deixa a noite começar querido- falo me virando pra ele.

A noite já comecou- ele diz.

Então deixa a noite rolar, sem bebidas por enquanto- eu falo logo roubando um leve selinho dele e indo pra pista de dança.

Passava algumas músicas, e eu fui dancando em sincronia, Bento ficou me olhando e começou a beber alguma bebida no bar.

Fui mais pro meio da pista de dança, e percebi um homem perto de mim, e confesso, ele era lindo, mais não igual o Bento.

O homem se aproximou mais, e logo colocou a mão em minha cintura, e cochichou em meu ouvido.

Bora lá fora- ele diz- não é um pedido e sim uma ordem.

Confesso que a voz dele me arrepiou, senti ele sair e ir pra fora, oque não deu uns 2 minutos e eu saí também.

Percebi Bento com uma mulher perto dos banheiros, e ignorei total, o resto dos meninos também eu não achei, e muito menos meu irmão.

Ao sair pra fora, vi meu irmão e uma menina com cabelo curtos e também a menina tinha uma franja.

Passei por eles e fui pro lado da festa, que era onde vi o homem ir quando sai, fui atrás do homem e logo vi que em suas costas estava escrito algo com uma letra vermelha e preta.

O mesmo logo virou para mim e falou.

Boa noite gatinha- o mesmo diz me olhando.

Boa noite- eu falo sorrindo.

Voce tá sozinha na festa?- ele pergunta.

Eu tava com uns amigos e meu irmão- eu falo.

Irmão- ele ri- ia vir sozinha e a mãe mandou tu trazer junto.

Foi ele que me convidou, e eu não entendi a graça- eu falo.

Desculpa- ele diz passando a mão no bolso.

Qual seu nome?- eu pergunto.

Heitor- ele responde.

Me chamo Zoe Alves- eu falo.

Alves?- o mesmo pergunta.

Sim, algum problema?- eu pergunto.

Tu não é irmã daquele Dinho?- o mesmo pergunta.

Eu mesma!- eu falo sorrindo.

Dúvido!- ele diz.

Meu pau no seu ouvido- eu falo rindo.

Idiota igual ele- Heitor diz.

Eu rio e ficamos conversando ali.

[...]

Menina veneno| Bento Hinoto Onde histórias criam vida. Descubra agora