Ela pode pilotar os carros mais rápidos de Miami, mas não o seu coração.
Quando Camila conheceu Lauren, ela ainda era uma criança - apenas a irmã mais nova mimada e que a odiava de seu melhor amigo. A irmã que foi embora com os pais para a Califórni...
Então, como o capítulo 10 é menorzinho, eu resolvi atender a alguns pedidos e postar uma atualização dupla hoje para vocês. Os capítulos estão sendo postados em conjunto, então, basta arrastar para baixo e ler o próximo ;)
Ps: caso eu veja que a atualização dupla teve um retorno bom, tanto com as visualizações, quanto com votos e comentários, vou fazer mais vezes, então brilhem! A meta está no final do capítulo 10.
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Deixo a rosa com cuidado no banco traseiro, e realmente vamos ouvindo Post Malone. Lauren cantarola todas as faixas, dançando da forma que pode com o ritmo que –sendo obrigada a assumir– é muito gostoso. Quando WOW toca, não consigo deixar de relacionar a ela, e consequentemente escorregar o olhar pelas suas coxas expostas, as quais quero desesperadamente tocar.
Estaciono na esquina da balada, já prevendo a fila de carros que se encontraria na entrada. Lauren sai primeiro, com o telefone na orelha, avisando a Ashley que tínhamos chegado, e que era para a mesma nos esperar na porta. Já consigo ver a fila de pessoas se formando de onde estamos, indo até a entrada do que me parece ser um beco sem saída ao lado da casa noturna.
— Deixa minhas coisas no seu bolso? – Lauren pergunta assim que eu a alcanço, me entregando o telefone e o gloss rosado que ela tinha em mãos.
— Por que você não trouxe uma bolsa? – Reclamo, mas já estou pegando seus pertences para guardar no meu bolso dianteiro, o qual é grande o suficiente para caber mais uns dois telefones.
— Porque eu iria perder.
— E você achou melhor trazer o celular na mão sem nenhum lugar para colocar? E se eu não estivesse de calça?
— Aí eu ia voltar para trás e pegar uma bolsa – Lauren ri, colocando uma mecha do cabelo para trás da orelha, e como já estou a olhando, o anel em seu dedo do meio me chama a atenção outra vez.
Ele é prata, como todo acessório que ela usa. Não há detalhes em seu aro, e é tão fino e delicado, que me lembra uma aliança. Acompanho sua mão com o olhar quando Lauren vem mais para meu lado, e engancha seu braço no meu para que começássemos a andar. Acho que ela está mais me fazendo de apoio por causa da bota do que qualquer outra coisa, mas gosto da sensação de chegar em uma festa com uma mulher dessa do lado, então deixo que ficassemos assim.
— Ei, qual a desse anel? – Pergunto, dando um toque no acessório. – Se ele estivesse no anelar eu desconfiaria de que você é comprometida e está mentindo aqui por Miami.
Lauren ri, negando com a cabeça, e retira o anel do dedo para colocar na minha mão. Não quero desprender meu braço do dela, então o levanto com minha mão livre até a altura do meu rosto, onde consigo ver perfeitamente seu nome gravado em letras cursivas no interior do anel, ficando escondido para qualquer um que não estivesse com ele na mão como estou agora. A caligrafia é tão fina que não consigo encontrar formas que explique como foi feita.
