■ 52 - EU TE AMO ■

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JEON JUNGKOOK

-- Mãe a senhora não acha melhor ligar, marcarmos algo? Se chegarmos assim sem avisar pode ser inconveniente.

-- Não acho, eu vou ser avó, você sabe o que é isso? Eu vou ser vó na minha velhice, louvado seja Deus! Além do mais estamos levando tudo e eles nem precisam fazer nada!

Ontem quando cheguei da igreja, contei tudo a minha mãe e meu pai, só não contei da bala no meio do meu rabo, ou ela poderia passar mal, eles acham que levei uma queda e dei um mal jeito na perna e logo estarei recuperado.

Mamãe e papai ficaram eufórico e até choraram.

Depois que fiquei viúvo por tanto tempo, eles tinham perdido a esperança que me cassasse novamente e lhe descem netos.

Mamãe acordou às 05 horas da manhã e desde então está na cozinha, ela com a ajuda da cuidadora preparou um verdadeiro banquete para levar à casa de Maria, até sobremesa fizeram.

-- Vamos Jungkook, vou ajudar seu pai a descer as escadas e ainda vamos passar na loja da Margarida no caminho, quero levar presentes para minha neta, como ela se chama?

-- Eu não sei! -Digo e é verdade, eu ainda não sei como minha filha vai se chamar, mas tem tantos nomes lindos na bíblia que logo vamos pensar em um.

-- Não sabe o nome da própria filha? Não se fazem mais pais como antigamente! - Mamãe sobe as escadas para ir buscar papai resmungando.

Quando ela desce as escadas com papai, ela coloca uma caixinha pequena em minha mão, é uma caixinha pequena azul veludo com um laço em cima.

-- você vai fazer um pedido de casamento decente, esse anel foi da minha bisavó, que passou para minha mãe e depois para mim e agora eu quero que seja da sua mulher!

Eu abro a caixinha delicada e encontro um lindo anel de ouro branco com uma pedra brilhante no centro, o anel está tão conservado que se ver ao longe que é uma joia valiosa.

-- Isso é diamante? - Pergunto, mas já sei a resposta.

-- Sim, meu bisavô adorava pedras preciosas qualquer dia te conto a história de amor deles.

-- Obrigada por tudo mãe! - A abraço após guardar a caixa no bolso.

Chego na casa de Maria desconfiado, se Augusto me meter outra bala na bunda dessa vez eu não vou resistir, eu sinto isso.

Mamãe desce do carro e eu ajudo papai a descer, ele me olha e sei que apesar de tudo ele está tão feliz quanto mamãe.

-- Vamos filho, até parece que está com medo.

-- Medo? Eu? Imagina! - Vá na frente mãe! Falo e ela toca a companhia, logo dona Juliana aparece e vem nos receber.

-- Podem entrar, não estávamos esperando visita, mas vocês são praticamente da família, eu vou fazer o almoço e vocês são meus convidados!

-- Não precisa fazer nada, eu tomei a liberdade de trazer tudo, espero que goste de lasanha.

-- Ah eu adoro lasanha!

-- Trouxe também panquecas, tem salada, carne, arroz, strogonoff e bolo de chocolate com calda.

Logo uma mesa farta é montada no terraço, acomodamos meu pai em uma cadeira, vejo Augusto saindo de dentro de casa, fico apreensivo dele ser agressivo, mas para minha surpresa, ele aperta minha mão.

O PASTOR  -  Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora