■ 43 - Sem Química ■

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MARIA

Minha amiga Amanda, passou seis dias comigo em minha casa, foi perfeito, depois meu pai a levou até a rodoviária, ela voltou para casa, agora que minha amiga se foi vou procurar meu namorado.

Estou sem notícias dele desde que passamos a noite naquele  motel.

Nenhuma mensagem ou ligação, a noite eu sempre falava que ligaria para ele, mas o sono me ganhava, acho que foi a agitação com Amanda.

Fui a igreja, mas só o vi de longe, quando tentava me aproximar ele cortava caminho, no outro dia fui à casa dele e a senhora que cuida da casa disse que ele não estava, o que achei estranho pois estava vendo seu carro estacionado no jardim.

Estava triste sentido um aperto no peito só de pensar que ele não me ama mais e quer terminar comigo.

No dia seguinte voltei a sua casa e dessa vez quem me recebeu foi a mãe dele.

    –– Oi minha linda entre!

   –– Eu queria falar com seu filho, ele está?

    –– Está sim, ele está no escritório.

Estou ansiosa para vê-lo, acho que não consigo disfarça...

    –– Pode ir, tenho certeza de que você sabe o caminho! - Acho que ela falou isso por causa das quantidades de vezes que eu vim aqui ver o seu filho.

Chego no escritório de Jungkook ansiosa e com medo de que ele não queira mais nada comigo, me sinto aliviada quando ele me beija apaixonado, eu preocupada atoa, ele está super na minha, assim como eu estou super na dele.

Daí então alguém nos interrompe e fala que a Ruth quer falar com meu namorado, ele simplesmente diz que fala comigo depois.

A verdade é que já estou de saco cheio dessa história de Ruth, não vejo mais motivos para ele continuar com essa farsa.

Emburrada vou embora do escritório e acabo dando de cara com a Ruth toda a vontade sentada no sofá da sala com um copo de suco na mão, me bate um certo ciúme, quando vejo já falei.

    –– O que você quer com meu namorado?

Ela me olha de um jeito, eu não quero saber, quero que ela vá pastar bem longe de Jungkook.

     –– Namorado? - Ruth coloca seu copo de suco no móvel de centro que tem na sala e fica de pé.

    –– Eu falei para Jungkook não ficar andando para cima e para baixo com uma adolescente pois é isso que dar!

    –– Olha aqui, você não sabe de nada. Então guarde sua opinião para si!

Maria, Jungkook não é seu namorado, para de espalhar essa mentira, você sabe que estamos juntos.

Fico com pena de Ruth, afinal está sendo enganando.

    –– Depois, não diga que não a avisei - Falo sorrindo e dou as costas.

começo a andar para a saída, mas algo me faz parar e voltar, talvez minha intuição feminina ou sexto sentindo, não sei.

Mas eu volto, embora fosse melhor que estivesse seguido meu caminho...

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JEON JUNGKOOK

Passei uma semana de cão evitando Maria, construindo sobre meu corpo uma parede grossa de gelo, e tudo foi perda de tempo, bastou vê-la e em poucos segundos, eu já estava rendido por ela, a beijando, a devorando, louco por ela, se não tivéssemos sido interrompidos a estaria fudendo bem gostoso em cima dessa mesa, constato sentido meu pau duro.

Então Ruth entra no escritório e como num passe de mágica meu pau amolece de imediato.

    ––– Jungkook você precisa tomar uma atitude, eu não mereço passar por isso. - Ruth está agitada, ela parece nervosa.

    –– Calma, me conta com calma o que aconteceu.

     –– Aquela menina, aquela menina abusada.

   –– Que menina? Pergunto, eu não estou entendendo nada.

    –– Acorda Jungkook, a Maria! Ela acabou de jogar na minha cara que eu estava atrás do namorado dela. Acredita?

    –– Que namorado?

A Jungkook, pelo amor de Deus, você né. Ela disse que você era o namorado dela.

  –– Ela falou isso?

   –– Falou! imagina como eu fiquei? Uma mulher de 35 anos sendo confrontada por uma garota com idade pra ser minha filha, me sentir desmoralizada. - Fico de boca aberta com a ousadia de Maria de falar que eu sou dela.

Essa garota sempre me surpreendendo!

    –– Jungkook isso tem que acabar, você fica dando confiança a essa menina é nisso que dá.

Fico aqui tentando imaginar a cena. minha mulher falando que sou dela, tudo parece ser ótimo quando Ruth fala algo que puxa meu tapete de uma vez por todas me dando uma rasteira gigante.

   –– Você é um pastor, tem uma reputação a zelar. O que os fiéis da sua igreja vão falar se Maria continuar a falar essa mentira? Porque é mentira não é?

   –– Claro que é mentira Ruth, Maria é uma garota, o que eu iria querer com uma garota? - Falo querendo tirar qualquer dúvida que se passe na cabeça de Ruth sobre Maria e eu.

    –– Não sei se acredito em você! Você anda com essa garotinha para cima e para baixo!

   –– Não seja ridícula Ruth, eu jamais teria algo com uma garota como aquela, eu sou um homem sério.

Ela insiste, me colocando contra parede.

    –– E quando vai assumir o noivado comigo? Estamos namorando a meses, eu gosto de você! - Ruth se aproxima de mim e me abraça, me sinto estranho, incomodado, me sinto mal com seu toque.

    –– Assim, vou achar que está só a brincar com meus sentimentos e que não quer nada sério comigo.

   –– Ruth, tudo no seu tempo!

   –– Eu quero um beijo seu!  - Ela volta a insistir.

    –– Somos crentes, temos que ser prudentes.

    –– Somos crentes, mas não sou burra, somos adultos e um beijo não é nada demais! - Diante da insistência dela me vejo encurralado.

E querendo encerrar esse assunto de uma vez por todas decido por beijá-la e assim também provar a mim mesmo que não é só com Maria que meu corpo queima, assim que eu beijar a Ruth tenho certeza que meu corpo vai reagir e vou sentir todo o desejo e o tesão que a aquela garota desperta em mim, afinal Ruth é uma mulher linda.

Seguro a nunca de Ruth e a beijo, espero o desejo latejar por minha pele, mas ele não vem, espero a química alucinante e desenfreada vim, nada!

Meu pau está morto nesse momento e cada vez que a língua de Ruth busca a minha mais repulsa eu sinto, esse com certeza foi o pior beijo da minha vida, e não apenas fisicamente.

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Atrasei porque eu estava jantando.🥲

O PASTOR  -  Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora