JEON JUNGKOOK
Hoje é segunda feira, acordo mais animado, mesmo depôs de tudo que me aconteceu ontem tenho fé na vitória, eu vou conseguir vencer as artimanhas do inimigo.
Faço minhas necessidades pessoais, tomo meu banho e desço para o café da manhã com meus pais, depois treino um pouco na minha academia pessoal e vou ao escritório trabalhar, mando um e-mail para o setor de logística agilizar na aprovação do projeto das aulas de inglês com a irmã Ruth e me concentro nas cosias da igreja.
Fico totalmente absorvido no meu trabalho quando ouço o ranger da porta do escritório sendo aberta, olho o relógio e são quase 13 horas, tiro meus óculos de descanso que uso para trabalhar e me estico na cadeira para ver quem chegou, deve ser minha mãe a me chamar para o almoço.
Mas para minha total surpresa, quem eu vejo parada contra a porta já fechada é Maria!
Ela veste um uniforme escolar, a saia é toda azul e cheia de pregas, ela usa meias que vão até quase seus joelhos e um tênis branco. Maria segura uma mochila grande e cheias de brilhos, seus cabelos estão presos, e o que mais me chamam atenção são seus olhos, que brilham mais que estrela cadente em noite escura.
-- Maria, o que faz aqui? - Pergunto de forma serena, tentando esconder toda minha perturbação.
-- Vim te ver amor... - É a segunda vez que ela me chama dessa forma, me sinto afetado.
-- Foi bom você ter vindo Maria, precisamos conversar. Por favor sente-se! - Falo e mostro a cadeira em frente à minha mesa, ela vem andando até mim, porém passa direto da cadeira que lhe mostrei, para na minha frente me obrigando a lhe abrir passagem, empurrando minha cadeira um pouco para trás e então ela senta-se em cima da minha mesa.
-- Eu te devo um pedido de desculpas! - Começo a falar tentando ignorar o fato de tê-la em minha frente, sentada em minha mesa com as pernas abertas...
-- O que eu fiz com você ontem foi muito errado Maria, eu me aproveitei da sua pouca idade e falta de experiência!
Isso é verdade, afinal eu sou o mais velho entre os dois e não deveria ter chegado tão longe, eu sou culpado.
Eu sinto muito se te traumatizei de alguma forma, você veio até mim atrás de bons conselhos e eu não vigiei!
-- Jeon... - Ela chama meu nome e parece não ter ouvido nada do que falei, ela apoia a mochila em cima da mesa e pega o celular do bolsinho que fica na frente da mochila, ela mexe no aparelho e fico intrigado a olhando, o que me ela está fazendo?
-- Lembra que eu fiquei de te mostrar umas fotos no meu insta? Então, quero que olhe e me diga se essas fotos são ou adequadas! - A garota me entrega o seu celular, e eu seguro curioso para ver essas fotos.
-- Só passar para o lado que tem mais! - fala e o que vejo no celular me deixa de um jeito que nem sei dizer!
-- Isso está na internet e qualquer homem pode ver? - Pergunto trincando
os dentes, e o gosto amargo me vem forte a boca, ao imaginar outro homem vendo seu corpo quase nu, e que corpo!Em todas as fotos ela está com um biquini pequeno demais, em uma piscina rodeada de amigos.
-- Sim, está no meu insta, qualquer um pode ver! O que você achou?
Fecho os olhos, nem tenho forças e nem voz para responder, minhas têmporas começam a latejar e eu sinto dor de cabeça.
Ela pega o celular da minha mão e eu continuo de olhos fechados, quando ouço sua voz manhosa falar:
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O PASTOR - Jeon Jungkook
Ficción GeneralJeon Jungkook é um pastor e viúvo a cinco anos, após a morte da sua esposa optou pelo celibato, ele foi prometido a Deus ainda no ventre da sua mãe, e tudo estava muito bem até uma nova ovelhinha chegar na sua igreja, Maria, a ovelhinha mais rebelde...