Ossos do Amor

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Gente, esse é o melhor domingo de vocês e eu posso provar!

Capítulo ta ENORME!
Tem potaria a rodo!
Att chegou rápidão!
Reconciliação...

E tem história nova no forninhoooo!!!!

Ufaaa! Rs

No final do Cap tem uma prévia da minha nova história, e eu gostaria muito de saber a opinião de vocês, vão ler, se eu devo começar, ou se eu só engaveto essa ideia e abandono o Titanic rs

Deixem seus comentários sobre o capítulo de hoje, e deixem sobre a nova possível história.  Logo menos solto a sinopse para vocês, mas saibam desde já que será Lauren G!p e Camila mãe solteira de três pirralhos kkkk

É isso. Degustem com carinho e dedinhos kkkk ops.

Bijundas 😘

Nenhuma delas tinha dimensão da saudade que as dominava. A falta de troca de olhares, a ausência de contato, de se ouvirem e se dirigirem uma a outra, gerou uma soma de acúmulos tão grande, que agora as faziam refém.

Beijavam-se com gana. As bocas se abrindo em um arco exagerado para o encaixe perfeito dos seus lábios. A cabeça indo e vindo, empurrando e trazendo, girando em busca de mais profundidade. Suas línguas lambiam uma a outra e gemidos eram proferidos em meio a mistura de seus suspiros.

As mãos de Lauren a puxavam para si, apertando com fúria sua cintura, trazendo-a para dentro de seu corpo, como se aquela aproximação não bastasse.

E não o fazia.

Camila estava na pontinha das botas. Seus braços em torno dos ombros e nuca da mais velha provava o quanto estava doando tudo de si, tudo o que outrora lhe faltou; seu sabor, seu toque, sua presença. Entregava-se naquele beijo esfomeado com a fome de quem tem se mantido em desjejum, concluindo que a sede com que sugava a língua de Lauren, ou a fome com que mordia seus lábios, era a mesma sensação de quem se encontra em abstinência.

Estava definhando. Alias, foi o que tem feito sem a morena, e só se deu conta disso naquele instante.

Em contrapartida, Lauren não pensava em nada. Suas mãos, em conflito, não se decidiam entre percorrerem todo aquele corpo da cintura às costas, e então da cintura a bunda, pressionando-a contra si, ou se as mantinha parada e apalpando aquela carne. Não tomou uma decisão. Deixou-se ser gulosa e ter tudo. Já tinha se privado de muito, agora não faria o mesmo.

A cada suspiro que Camila emitia na boca de Jauregui mais insana ela se via. A devoraria inteira se tivesse capacidade para tal, e, ainda assim, talvez não se sentisse completamente saciada.

Sem que notasse, seu corpo foi empurrando-a, conduzindo-a às cega e de costas. Só queria uma superfície plana, qualquer coisa que pudesse usar como base para deitar aquele corpo e fazer dele seu banquete. 

Camila não protestou. Mesmo que já se sentisse sem fôlego, aproveitaria-se de uma virada ou outra de suas cabeças para roubar um pouco de ar. Negava-se a parar com aquele encontro de suas línguas, a desistir das mordidas que Lauren lhe distribuía antes de lamber suas feridas e chupar seus lábios.