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Bom diaaaa! Capítulo grande, e veio mais rápido, hein, então valorizem kkkk

Seguinte! Erros, foram com Deus! Só os aceitem kk
Tópico sensível no capítulo está com aviso prévio, então podem pular caso seja passível de gatilho. O aviso de caminho livre também está sinalizado.

Essa parte não é tão explícita, mas por precaução achei por bem avisar.

Sobre a história ser "água com açúcar" e muitos terem reclamado do drama kkk gente, era pra ser MESMO uma história água com açúcar e amorzinho, mas eu sou uma autora que vai escrevendo conforme vai sentindo, então me encaminhei dessa forma oposta na fic e assim ela prosseguiu, peço desculpas, e já retirei a observação antes feita na Sinopse.

Agradeço a indignada leitora que me sinalizou esse detalhe hehe

Dito isto, boa leitura, galeris

Bijundas 😘










Não estavam se falando. Faziam dias sem trocarem nada além do que meros cumprimentos como acenos da cabeça. Na aula em comum, voltaram a se sentarem distantes; Camila em seu assento de sempre, no andar mais abaixo, enquanto Lauren ficava no alto. Como era no início.

O acordo firmado quase um mês atrás de nada mais valia. Sobrou dele apenas a lembrança da gravação que haviam feito e o desejo de voltar no tempo.

Aquilo matava Lauren. Reduzia todo o seu pequeno avanço a nada. Se antes soava mais aberta, agora era totalmente o contrário. Mal participava dos debates na mesa do refeitório, vivia no celular, navegando pela onda infinita de Reels e post dos seus seguidores. Não postava quase nada, não era adepta de fazer comentários tampouco, e se antes isso já era escasso, agora tornou-se inexistente.

Ao chegar em casa, focava-se em estudar, adiantar trabalhos, fazer pesquisas, e jogar com seus amigos on-line, qualquer coisa. A imagem da banana inflável, no canto ao lado de sua cômoda a incomodava, pois era um lembre constante da ausência daquela de quem mais sentia falta, mas não tinha coragem de se livrar do objeto. A careta, que não conseguiu tirar, parecia encará-la como uma espécie de presságio ou agouro, então por isso se esforçou para, ao menos, trocar a posição. Também não abriu mais sua primeira gaveta, ela não a pertencia. Então toda vez que buscava por roupas, ou ia arrumar sua bagunça, evitava-a, mas sempre a roubava olhares melancólicos.

Com o passar dos dias, acabou se aproximando mais de Jena. Eram uma boa dupla, e o fato da menina parecer sempre disponível ajudava. Deram alguns passeios, nada demais ou algo como encontros, e somente porque a garota insistia. Na maioria das vezes, inventava desculpas apenas para arrastar a morena por aí, querendo distraí-la. Lauren conversava com ela, mas não era mais como antes. Sentia a morena distante, mais introspectiva do que jamais fora, e fazia bem uma ideia do que poderia ser, afinal, a foto da garota no seu plano de fundo fora substituída pela banana inflável ao lado da cômoda que tinha em seu quarto. Não entendia o motivo, e não obteve respostas quando a questionou. Para ademais, a latina tinha seus próprios problemas, também.

Lauren andava com a mente a milhão. Mesmo que não ousasse sequer olhar na direção de Camila, ressentida e magoada, além de triste, ela ainda trabalhava em uma solução para mantê-la segura. Tinha Bryant ao seu lado, junto de alguns amigos do jogador, os que prestavam da liga dos atletas de futebol. Estavam tratando o assunto com cautela e sem alardes. Sabiam que poderiam estar sendo vigiados, afinal, Carter conhecia a moradia de Bryant, então sabia que ele era de Harvard, e não de outra instituição. O encontro com o rapaz no posto de drogas - era como eles chamavam - foi bastante... revelador.


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