Ossos do Amor

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- Lauren... - ela gemeu entre um ofego, o corpo suado se remexendo entre os lençóis, inquietos. Suas mãos puxavam os cabelos da morena, indecisa sobre se retirava-a do seu lugar, ou se a fazia se inserir ainda mais.

A boca de Lauren lhe chupava com uma maestria invejável, dando sugadas em sua fenda que a faziam revirar os olhos nas órbitas e arquear o corpo. Seios pequenos apontavam para o teto, pernas bronzeadas abertas, com um corpo alvo entre elas. Cabelos negros manchavam tanto a pele leitosa quanto as coxas douradas, caindo em cascatas mesmo que sua maior parte estivesse contida entre dedos latinos.

Lauren se sentia esfomeada. Quanto mais tinha do sabor de Camila, mas queria provar. Uma viciada de primeira. Ao redor dos lábios, queixo, tudo estava lambuzado, e sua buceta piscava com fervor e agonia, implorando por um toque, um alívio que nunca vinha, contraindo-se contra o nada.

Furiosa, estapeou a coxa a sua direita. A ardência na carne fez com que a latina suspirasse e deixasse um grito sair entre um arquejo. Gostou de apanhar, assim como tinha gostado da primeira vez.

- Mais... - suplicou, os olhos fechados e os cabelos cacheados se perdendo entre os travesseiros, embaraçando. Gozaria novamente, sabia que sim.

Obediente, Lauren lhe disparou outro tapa, dessa vez na outra coxa, e as pernas de Camila vacilaram, trêmulas. Seus dedos dos pés brincavam de puxar e empurrar os lençóis, aflitos. O coração dando murros em seu peito. A língua de Lauren circulou seu grelo, forte e devagar, intenso, e então uma sucção, o que a fez espalmar a barriga na vã tentativa de acalmar seu ventre. Respirava ofegante, a garganta seca e os lábios entreabertos deixando mais e mais gemidos escaparem, altos, perdidos entre prazeres que a dominavam a ponto de não medir volumes.

Lauren não pôde deixar de se sentir ainda mais molhada. Escorria tanto entre as pernas, o centro da bunda completamente lubrificado, o incessante apertar e soltar de seus músculos internos a deixando louca. Não suportou tamanha agonia. Dedicando-se a dar um novo orgasmo a sua garota, manteve aquele ritmo e então se focou com a ponta de sua língua naquele cantinho que sabia ser o seu fim.

Um arfar mais alto e intenso, acompanhado de puxões desenfreados em seus cabelos e unhas lhe arranhando os ombros, foram alguns dos sinais que Camila lhe deu ao se derramar lindamente. Não esperou que a sensação de frenesi terminasse, abandonou seu posto e se posicionou sobre ela, suas coxas unidas, as bucetas úmidas se beijando, esfregando-se entre rebelados loucos e precisos. Estavam tão meladas que deslizaram com facilidade naquele atritos prazerosos.

Camila se sacudiu, mal dando conta da intensidade a qual seu corpo estava sendo subjugado, estapeando e cravando suas unhas na bunda de sua morena, apertando, dando auxílio nos rebolados.

- Porra! - Lauren xingou ao respirar com força, excitada ao extremo.

Inclinou-se, ainda naquela tesoura, e decidida a levar a latina a um quase enfarte, apoiou-se com uma mão em seu seio e brincou com eles, apertando seu mamilo, esfregando seu polegar, instigando a auréola amarronzada. E então levando a mesma mão até seu pescoço, onde Camila ergueu o queixo e permitiu que a esforcasse.

Abriu os olhos, deixando que seus Nuttelas agora derretidos em pupilas dilatadas fitassem a imagem de uma Laurem completamente nua, montada sobre si, cabelos negros em contrastes com o tom esbranquiçado de sua pele, selvagens, armados e ondulados. A bunda grande e branca circulando, se esfregando contra ela, uma bagunça completa de pernas entrelaçadas e o som do prazer que suas bucetas meladas faziam com cada movimento.

Camila gozou novamente, com a vista lhe sendo o estopim e as reboladas da morena certeiras em acabar consigo.

- Eu vou gozar... caralho! - A morena resfolegou, estridente e arfante, seus dedos espremendo a garganta da herdeira, que gemia tão alto e lânguida quanto ela. - Ah, porra! Que gostoso... - derramava-se em Camila, o ventre agitado e as pernas bambas.