𝐏𝐀𝐈𝐃

𝗰𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 𝘁𝗿𝗶𝗻𝘁𝗮 𝗲 𝗰𝗶𝗻𝗰𝗼

Não revisado.

                                [...]

                           —...— O meu dia está sendo horrível.

                  Eu acordei e não consegui ir para o trabalho, quando fui tomar banho comecei a chorar e não consegui mais parar, eu me sinto fraca e sem forças até para andar direito, minha cabeça dói tanto...eu mal consegui tomar meu café da manhã porque senti vontade de vomitar.

          Ir ao médico é uma boa ideia?...

               — Que dor de cabeça horrível...— Me cobri com o cobertor, eu só quero ficar em casa...

    [...]

              Eu desmaiei.

         E quando acordei estava no hospital, a enfermeira disse que o Sasuke quem me trouxe, eu recebi um pouco de soro na veia e agora estou esperando alguém aparecer para  me liberar.

              Espero que não seja o Tobirama...

      — Me disseram que estava aqui — Um médico...droga...

       Era ele, era justamente a pessoa que eu não queria ver...pelo menos não agora, não aqui...

— Disseram?...— Perguntei, achei que ele me evitaria.

— Sim, eu deixei meus pacientes com outro médico — Me olhou preocupado — Você...pode me dizer o que está sentindo?

— ...me sinto fraca, com dor de cabeça e vontade de vomitar toda vez que olho para qualquer comida — Me encolhi — E...— Deixa quieto...

— E? Mais alguma coisa? É bom me contar tudo, não posso ajudar sem saber exatamente o que está sentindo.

—... não acho que se importe com o que estou sentindo...

— S/n...

— Desculpe, é estranho...se houver outro médico eu...

— Eu quero cuidar de você, nem isso eu posso fazer? Devo me afastar e nunca mais chegar perto de você?

          Por algum motivo...eu tive uma imensa vontade de chorar ao ouvir essa frase.

— Não deve...

— Então colabora comigo...— Se aproximou — Você sente mais alguma coisa?

— Não, mais nada...

— Tudo bem, vou pedir para a enfermeira para recolher seu sangue, vamos fazer um exame só por garantir.

          Dois dias...
                Eu não aguentei nem dois dias...

— Merda...— Eu não quero chorar aqui, não na frente dele...e eu nem sei porque estou chorando, qual é o meu problema?...— Eu ja posso ir embora?

— Você já...S/n? Ei...por que está chorando?— Segurou meu rosto — O que aconteceu? Por que que...

— Não é nada, estou bem, acho que só um pouco emotiva, coisas de mulher... você deve saber.

—...tem certeza?

— Tenho...

— ...eu sou médico e acho que te conheço o suficiente para saber sobre seus ciclos, esse choro não é porque você é mulher— Limpou minhas lágrimas — Vem, vamos até meu consultório, quero conversar com você um pouco.

—...tá bom...— Ele segurou minha mão e me guiou até lá como se eu fosse uma criança que não soubesse o caminho...— Conversar sobre o que?

— Sobre você, sobre a gente...e sobre essa situação horrível...