𝗰𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 𝘁𝗿𝗶𝗻𝘁𝗮 𝗲 𝘁𝗿𝗲̂𝘀

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Não revisado.

     

                [...]

            Ele tá puto, e eu sei disso porque ele saiu sem me acordar, não deixou nenhum bilhete como sempre e não atendeu as minhas vinte ligações.

            Talvez eu tenha exagerado um pouco...

— Eu odeio esperar...— Andei de um lado para o outro na frente do consultório dele, deve estar com algum paciente importante já que essa porta não abre faz meia hora — Eu devia ir para casa?

      Aish... estou perdendo a cabeça...

— Deixa... é melhor eu dar espaço a ele — Ele disse que queria ficar sozinho e eu aqui insistindo...— Eu vou para casa...

— S/n?

— Uhm?— Olhei para o lado, ele...— Madara? Oi...

— Oi... você veio para uma consulta?— Ele se aproximou — Quem é seu médico?

— Eu... não vim para isso, eu queria falar com o Tobirama...mas acho que ele está ocupado.

— Tobirama...eu tenho quase certeza que ele ainda não chegou.

— Como?...

— Me pediram para dar uma olhada nos pacientes dele até que chegasse, deve estar atrasado, provavelmente dormiu demais— Sorriu — É bom descansar um pouco as vezes, essa profissão é bastante cansativa.

     Mas ele levantou cedo...

— Tem razão... você ainda parece ter bastante energia...

— É o meu primeiro dia, acho que é normal, aliás...veio ver o Tobirama para que? Ele é cardiologista, não é? Está com algum problema no coração? Se quiser eu...

— Não, não é isso, ele é meu namorado...

— Ah... você tem um namorado...— Ele deu um passo para trás, o que que...— Quer deixar algum recado? Eu posso dizer a ele quando chegar.

— Não precisa, eu ligo para ele depois, não irei te incomodar com isso — Dei um sorriso — E você não precisa...se afastar de mim, ok?

— Ah? Não, desculpe, não fiz por mal, é que vários caras não gostam que outros caras cheguem perto, sabe? Pelo menos em todos os relacionamentos que eu vi era assim, se bem que isso parecia ser um pouco tóxico...— Esfregou a nuca— Foi mal, eu não quis... parecer desrespeitoso...

— ... não se preocupe com isso — Dei um passo à frente — O Tobirama não se importa.

— Isso é bom...— Sorriu — Eu...tenho que ir agora, se quiser podemos tomar um café depois, você parece ser uma pessoa legal para se ter amizade...se não se importar é claro.

—...eu te ligo?

— Como você quiser — Ele chegou mais perto e tirou uma caneta do bolso, segurou meu braço e escreveu seu número de telefone no meu pulso — Aqui...te vejo mais tarde garotinha?

— Claro...— Acenei enquanto ele se afastava.

           Onde será que aquele Senju se meteu?...

[...]

           — ...— Eu não entendo mais nada desses números...— Estou ficando com dor de cabeça...

     Eu achei que me focar na empresa seria o melhor a se fazer, seria... mais fácil na verdade, dessa forma eu não teria que enfrentar meus próprios sentimentos e dar um nome a eles.

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