sem revisão.
Ambas apreciavam o jantar entre conversas soltas, risos de lembranças e Sorrisos tímidos ou provocantes.
Nem é preciso dizer que Lena é quem nunca se cansava de provocar a pequena Danvers, apenas para ver o rubor adorável nas bochechas da loira.
A caixinha azul na bolsa da heroína parecia chama-la cada vez mais.
«Estou tão nervosa, será que é cedo demais?» Kara contorcia e retorcia as mãos, além de alinhar os óculos na ponta do nariz a cada 20 segundos.
Lena conhecia a melhor amiga bem demais para reconhecer os claros sinais de nervosismo. A de olhos verdes sorriu carinhosamente e pegou as mãos da pequena Danvers por cima da mesa, fazendo-a erguer os azuis e sorrir nervosa.
— Ei. — A voz da morena era calma. — O que foi? Você sabe que pode me contar qualquer coisa não sabe?
Kara suspirou pesado, e Lena apesar de calma, temeu que a outra estivesse se arrependendo. Se fosse esse o caso, em seu amor por ela, recuaria respeitosamente, mas isso traria danos profundos ao seu coração já bastante marcado por cicatrizes familiares.
Afinal, isso era amor. Prezar pelo bem estar do outro e sua felicidade.
— Eu sei. — Kara respondeu alheia as inseguranças de Lena. — É só que, faz três anos que eu quero tanto isso, que eu não posso acreditar que esteja realmente acontecendo.
Lena suspirou de alívio. «Ela, também me quer!» vibrou internamente.
Kara viu o calor e a intensidade nos olhos verdes, e não teve dúvidas que Lena toparia qualquer coisa que ela propusesse. Foi então que mandou todos os seus medos para o espaço, que era o lugar deles, e sua mão escorregou para dentro da bolsa. Lena arregalou os olhos ao ver a caixinha azul e seu coração começou a acelerar.
— Lena... Eu sei que eu demorei demais. — A morena não resistiu em arquear uma sobrancelha, recebendo um revirar de olhos azuis em troca. — Mas esta mais do que na hora de começarmos em algum lugar...
Novamente os azuis encontraram os verdes.
E tudo estava perfeito.
Até o pandemônio começar.
Pelo canto do olho, Kara capturou um movimento rápido demais para os olhos humanos, e só teve tempo de virar a mesa pegando Lena nos braços antes de algo colidir de fora para dentro do restaurante, fazendo todo vidro das impressionantes janelas panorâmicas do ambiente explodirem os cacos para todos os lados.
Um único flash azul de dois raios laser, fora o suficiente para transformar todos aqueles detritos perigosos de cacos de vidro em poeira, impedindo que a tragédia fosse maior. O momento da visão de calor, fora tão rápida quanto a explosão, impedindo que as pessoas descobrissem de onde viera.
A gritaria foi abafada pelo momentâneo estado de surdez de Lena, devido a explosão.
Um contínuo *Piiiiiiiiiii* ressoou em sua caixa intracraniana não dando espaço para ouvir mais nada.
Lena piscou lentamente devido a letargia enquanto via uma Kara um pouco desfocada, balançar as mãos freneticamente na frente de seus olhos na esperança de trazê-la a lucidez. O que funcionou rapidamente após alguns segundos, mesmo que a perda da audição insistisse em permanecer. Sentiu-se ser apalpada em quase todos os lugares, antes de ver o olhar azul preocupado relaxar. Entendeu que a melhor amiga só estava verificando para o caso de algum ferimento grave.
Mesmo sem escutar, a morena assentiu para as chaves do carro, que a loira sacudia na frente de seu rosto. Entendeu que era para pegar o carro alienígena de John e sair dali o mais rápido possível.
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A lanterna Vermelha - REPOST
FanfictionLena Luthor é uma cientista líder, extremamente brilhante e dedicada da Luthor-Corp. Um dia, o céu se abre e cospe um demônio furioso com máscara carmesim inclinada a persegui-la... tentando abraçá-la? Concluída - Porém estou arrumando a história pa...