Bem vinda de volta, Alex Danvers!
APOKOLIPS
Os punhos ensanguentados tocaram o chão da terra imunda, as gotas vermelhas orvalhadas, camufladas à reluzente luz vermelha que emanava da Kriptoniana. Uma gota solitária de sangue pingou no solo, como uma lágrima ínfima externando a dor que teimava em queimar no peito da brava heroína. Os joelhos fortes agora repousavam sob o chão, enquanto se recuperava ante a breve pausa dos ataques dos raios ômega do deus caído.
— Você sabe que contra mim, não há forças neste mundo ou em outro que poderá me deter kriptoniana. Porque insiste neste embate patético?
Kara cuspiu sangue e o fitou se levantando.
— E você sabe... — Aspirou com dificuldade. —... que não há nada neste mundo, e nem no próximo, que me fará desistir de retalhar você e te reduzir ao pó, para proteger aqueles que eu amo!
Deu uma leve fraquejada, levando a mão a costela, onde um enorme rasgo acompanhados de infinitos outros, maculava antes a pele perfeita.
— Eu destruí planetas, mundos inteiros, fiz impérios se dobrarem aos meus pés, assim como você está agora. Porque acha que tem alguma chance contra mim criança? Não está cansada de adiar o inevitável?
Os raios ômega fizeram um enorme estrago em seu corpo. Haviam rasgos tão grandes que mesmo com sua cura rápida, deixariam cicatrizes que levaria para o resto da vida. Isso, se ainda tivesse a chance de ter uma vida. As forças faltavam, a respiração era dificultosa, mas a dita raiva teimava em irradiar de seu peito a mantendo respirando ainda que ao simples como respirar, houvesse se tornado algo culposo.
Caiu de joelhos novamente pela dor.
Mas foram as próximas palavras que a fizeram reunir forças para se erguer uma última vez.
<Host: Seu coração já está refeito novamente Kara, seu amor por aquela humana é forte demais para que eu possa impedi-lo de bater por ela.>
— Então deixe bater.
<Host: Mas Kara... isso vai te- isso vai nos, matar!>
Os atentos olhos frios de Darkside assistiram com curiosidade, a kriptoniana honrar seu legado e seu sangue guerreiro, se pôr de pé cerrando os punhos pronta para outra rodada. Ele estava impressionado. Nenhum ser fosse criatura ou planeta havia resistido a tudo de si, não por tanto tempo.
Os olhos azuis brilharam com fúria renovada enquanto botava um pé após o outro os forçando a andar em direção a morte.
<Host: Tem certeza? Porque eu estou pronto se você estiver...>
Era isso, a sentença de morte para ambos.
Lanternas vermelhos eram invencíveis com exceção de uma variável: o amor.
Há uma linha tênue entre o amor e o ódio por uma razão, um não pode existir sem o outro. Mas um não pode sobrepor ou ocupar o mesmo lugar, que o outro.
— Você é extraordinária criança, não lhes resta mais força alguma, no entanto porém, ainda insiste em se levantar contra mim, mesmo que sendo uma tentativa débil e patética. -Darkside que também ostentava alguns ferimentos profundos, mas bem menos letais que Kara, finalmente se levantou de seu trono. — Em respeito a essa sua coragem tola, eu te faço uma última proposta... se ajoelhe diante de mim, e eu deixarei seu imundo e patético planeta em paz, como um presente. Ou então, a aprisionarei por milhares de anos, mas não antes de contemplar a queda de sua casa.
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A lanterna Vermelha - REPOST
FanficLena Luthor é uma cientista líder, extremamente brilhante e dedicada da Luthor-Corp. Um dia, o céu se abre e cospe um demônio furioso com máscara carmesim inclinada a persegui-la... tentando abraçá-la? Concluída - Porém estou arrumando a história pa...