Algumas horas tinham se passado, e no meio de um episódio épico, onde o detetive Peralta tentava descobrir quem era o assassino, mandando os suspeitos cantarem uma música dos Backstreet Boys, ela foi tirada de seus pensamentos quando Kara murmurou seu nome.
Reparou que ela ainda estava dormindo e Lena detestava a idéia de acordá-la de um sonho sobre uma época melhor. Estendeu o momento tanto quanto deveria antes de finalmente tentar acordar Kara.
Ela estendeu a mão no sofá, cutucando suavemente o ombro de Kara.
— Acorda dorminhoca.
Ouvindo a voz de Lena filtrada por seus sonhos, Kara ronronou baixinho e pegou a mão da mulher, levando-a ao peito.
— Mm... — Ela murmurou sonolenta. — Mais cinco minutos...
Lena riu e mexeu os dedos.
— Isso é brincadeira ou você está mesmo me pedindo mais cinco minutos?
Kara gemeu, entrelaçando os dedos com os de Lena para mantê-los imóveis.
— Cochilos são ótimos, Lena — ela murmurou enquanto ainda meio adormecida. — Você trabalha o tempo todo. Venha experimentar comigo. — Murmurou com a voz rouca pelo sono.
Lena se aproximou um pouco mais para que não precisasse se esticar tanto.
— Talvez mais tarde, depois que eu terminar de cutucar você.
Kara franziu as sobrancelhas com isso, os olhos ainda fechados.
— Eu quem faço isso.., — resmungou, puxando Lena para mais perto.
Lena não tinha ideia do que isso significava, mas ela riu quando a loira se reencostou a cabeça em seu ombro.
— Não desta vez — disse ela gentilmente. — Vamos. Você pode tirar uma soneca depois.
Kara inalou bruscamente enquanto mais dela voltava à consciência, piscando os olhos abertos turvos. Ver Lena tão perto arrancou um sorriso terno de Kara enquanto amorosamente bebia na visão da mulher, sem perceber o que estava fazendo quando era praticamente uma segunda natureza entre ela e sua Lena.
— Ei — ela murmurou. — hora do laboratório?
A respiração de Lena se acelerou e ela não conseguia se lembrar de ninguém olhando para ela daquele jeito. Não era um olhar feito para ela, sabia disso e esperava que Kara dissesse algo que provaria que seu cérebro sonolento havia esquecido onde estava.
— Sim. — Lena sussurrou em surpresa, sua voz falhando antes de limpar a garganta. — Hora do laboratório.
Kara apertou a mão de Lena suavemente, triste porque seu tempo chegaria ao fim em breve, mas era o melhor. Soltando-se, se levantou e se espreguiçou antes de ir para o terraço e fazer o mesmo.
Franzindo a testa depois de abrir a porta, Kara se voltou para a morena.
— Se agasalhe. Vai fazer frio no céu noturno.
— Certo. — Lena se lembrou de como estava gelado e pegou seu casaco de inverno, fechando o zíper e puxando o capuz enquanto se juntava a Kara no terraço. — Como você quer fazer isso?
Os lábios de Kara se contorceram em um sorriso ao ver como Lena parecia adorável com o capuz de sua jaqueta levantada, como um pinguim. Os olhos de Kara brilharam com diversão quando Lena se juntou a ela.
— Você se importaria se eu carregasse você? — perguntou educadamente, já que essa forma dela pelo menos tinha boas maneiras. — Seria o mínimo de esforço em seu corpo e o mais seguro.
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A lanterna Vermelha - REPOST
FanfictionLena Luthor é uma cientista líder, extremamente brilhante e dedicada da Luthor-Corp. Um dia, o céu se abre e cospe um demônio furioso com máscara carmesim inclinada a persegui-la... tentando abraçá-la? Concluída - Porém estou arrumando a história pa...