Capítulo 20 - Explicações

192 35 5
                                    

(Na minha cabeça: eu pensei na Cate Blanchett para a Genevieve dessa fic kk)


Lena abriu os olhos um pouco atordoada. 

Aquele havia sido um sonho bem estranho. Com sua consciência voltando, sentiu uma mão quente em seu rosto, e depois uma luz incômoda através de suas pálpebras.

Lena? — A voz chamou distante. Os fachos de luz persistiram incomodando sua vista, até que quando os abriu, foi temporariamente cegada por eles. — Vamos criança, você precisa acordar, não temos muito tempo!

Ao reconhecer a voz da enfermeira Genevieve, a cientista rapidamente se ergueu sentando-se.

— O quê? — Genevieve a encarava com compaixão

Lena quase riu, s[o podia estar muito chapada.

— Você só tem alguns minutos para falar com Lilly antes que a equipe de consertos elétricos chegue! — Genevieve a informou com certa urgência enquanto a encarava com determinação solene. — Não desperdice mais tempo do que já desperdiçou criança. Anda, se levante!

Lena ainda atordoada, deixou-se ser erguida para sentar na poltrona de frente para a cadeira de rodas de sua mãe. Piscou quando ouviu a porta ser fechada. Estavam novamente sozinhas.

«Espera... O que ela quis dizer com, falar com Lilly?»

Os olhos verdes se arregalaram ao ver o olhar antes enviesado, agora focado sobre si.

— Olá filha.

Lena ainda estava em choque.

— Mamãe? — Lílian sorriu dando força a Lena, de que aquilo era realmente real. Lílian estava ali. — Oh meu Deus!

A cientista se jogou chorando sobre o corpo debilitado na cadeira de rodas e Lílian a abraçou mesmo com dificuldade, chorando também.

— Minha menina... — A voz tremula da matriarca, estava dividia entre chorar, repetir o quanto sentira falta dela, e beijar o topo dos cabelos pretos de Lena matando a saudade imensa da filha.

— Mama, o que... o que está acontecendo? — Lena estava de joelhos, se afastou apenas para tocar o rosto da mãe absorvendo o quanto ela era real. — Como...?

— Genevieve. — Lena a ficou sem entender e Lílian soltou uma risadinha, pegando a mão da filha. — Tem coisas que mesmo seu irmão, não é capaz de controlar. Como o amor.

Lena deveria se dar um prêmio, porque dessa vez, ela levou apenas dois segundos para entender. Lílian assistiu curiosa os olhos verdes um pouco avermelhados pelo choro, sorrirem ficando pequenos com a descoberta chocante.

Lílian não só ainda estava viva, e era ela mesma, como também havia encontrado o amor.

— Ao que parece... Eu tive a quem puxar então.

Lílian soltou uma risada gostosa. Havia sentido falta das alfinetadas inteligentes da sua caçula.

— Mas logo a Genevieve? — Lílian sorriu ainda mais, porque notou que só havia um toque brincalhão de curiosidade na pergunta retórica da filha. — Eu sei que temos pouco tempo mas eu definitivamente preciso saber, COMO? É... — Ela engasgou. — A Genevieve!

Definitivamente, de todas as mulheres daquele lugar, mesmo Genevieve sendo a mais bonita, ela seria a última pessoa que pensaria que roubaria o coração de sua mãe. 

Foi então que as fichas caíram e ela raciocinou:

Exatamente por isso, que era perfeito!

Luthor's eram mesmo geniais.

A lanterna Vermelha - REPOSTOnde histórias criam vida. Descubra agora