Capítulo 35 - A Proposta

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 — E eu?

Jess revirou os olhos.

— Pelo amor de Deus sininho, você está esperando o quê para vir comigo? — Jessica resmungou alto enquanto flutuava para a cidade. Guy se levantou feliz e se aprumou para ir atrás da parceira. — Antes de irmos, preciso resolver uma coisa...

Avisou para o moreno enquanto olhava para o corpo frágil de Lena.

***

— Meu Deus o que é isso?— Lena olhou ao redor assustada.

— Estamos no passado. — O lanterna branco respondeu prontamente. — Mas não podemos tocar e nem falar com eles. Em uma espécie de memória temporal. Fique calma senhorita Luthor, não há nada aqui que possa feri-la... — Kyle pareceu pensar por um segundo. — Bom, não de novo pelo menos.

— De novo? Como assim de novo? — Lena arregalou os olhos ao ver quem a lanterna segurava. — Oh meu Deus! É a outra Lena não é?

O coração da cientista disparou, se era estranho ver uma versão de si mesma na tela de um computador, que dirá ao vivo e em uma espécie de memória temporal onde ninguém poderia vê-la ou ela poderia tocar.

Kyle apenas sorriu.

— Assista, e se ainda tiver dúvidas eu responderei todas elas. E fique tranquila quanto a Alex invadir o quarto, parei o tempo até que esta questão seja resolvida e sua decisão seja tomada.

Lena assentiu, mordendo a própria língua para não encher o ser cósmico de perguntas.

Não a julguem, ela era uma cientista.

— Quero os soldados do General Lane em formação Delta em cada entrada da cidade, quero que venham eliminando essas malditas coisas de fora para dentro! — Alex deu ordens no piloto automático, uma grande amiga havia morrido, sua irmã havia sumido depois daquele grito assustador e os malditos demônios não paravam de chegar. — Chamem de novo a equipe Flash e as Lendas. E POR FAVOR, ACHEM O CORPO DA LENA E ENCONTREM A SUPERGIRL!

Gritou sentindo as punhaladas de dor amargando seu coração. Engoliu as lágrimas e o luto, não havia tempo para isso naquele momento.

— John? Diretor está me ouvindo? — Alex tentava contato com o caçador de Marte a todo custo. — Por favor, por favor, por favor... responda. — A ruiva já chegara ao ponto de implorar a qualquer um, qualquer coisa, que a respondesse de volta.

Nunca se sentira tão sozinha. 

Onde estava John? Kara? Onde estavam todos?

E foi nesse clima tenso que Jess juntamente Guy encontraram quando pousaram na varanda destinada a heroína da cidade. A ruiva olhou para o corpo quente, sem vida que segurava e deu um suspiro de pesar. Quando pousou no DEO, várias armas apontaram para ela.

— Amigos ou inimigos? — Uma voz cansada mas cuja dona carregava um olhar determinado perguntou.

— Viemos ajudar. — Guy respondeu receoso e se aproximando de Jess, caso as coisas saíssem do controle.

Alex respirou infimamente aliviada apesar de se sentir um trapo.

Estava suja, sangrando em várias partes do corpo, e Winn juntamente com Nia, a olhavam feio por estar se recusando a receber algum cuidado médico, em prol de que seus outros subordinados estariam necessitando com mais urgência.

— Certo o que vieram fazer aqui? — Perguntou ainda sem se dar conta de quem exatamente, a outra carregava em seus braços. Já que havia fechado os olhos brevemente enquanto massageava a própria fronte. prendeu a respiração rapidamente, ao sentir uma fisgada na costela. Pela autoanálise, estaria com alguma costela fraturada ou quebrada. — Imagino que os homenzinhos verdes voando estão com vocês. Se sim, eu sou a Agente Alex Danvers, este é o DEO e podem se juntar a nós para coordenar alguma forma de ataque ordenada em meio a esse caos. Vocês não saberiam o que são essas coisas ou de onde elas vieram saberiam?

A lanterna Vermelha - REPOSTOnde histórias criam vida. Descubra agora