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•| Capítulo Cinco
– 05 –
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Estou com minha irmã no quarto dela. Após a Betty contar sobre a carta ao Xerife Keller e aos nossos pais, mamãe nos mandou para o quarto e disse que de agora em diante essas coisas seriam resolvidas apenas pelos adultos. O celular de Betty toca com um número desconhecido, me sento na cama rapidamente.

— Pode ser a Polly. — Falo assim que Betty pega o celular. — Coloca no viva-voz.

Betty atende a ligação e coloca no viva-voz para que eu escutasse ou até mesmo falasse com Polly.

— Alô? — Betty fala.

— Alô, Betty e Pamela. — Uma voz masculina e distorcida surge do outro lado da linha. — Aqui é o Gorro Negro.

Betty me olha assustada, sinto um arrepio na espinha e meu estômago revirar.

— Como... Como você... — Betty parece estar procurando qual das mil perguntas ela deve fazer primeiro. Ela solta um suspiro. — Como podemos saber se é verdade?

— O próximo ataque será onde tudo começou. — Gorro Negro cita seu criptograma.

— Você estava lá? — Betty pergunta.

— Sim.

— Mas você não machucou ninguém? — Betty faz outra pergunta.

— Por quê apenas você está fazendas perguntas? — Gorro Negro pergunta do outro lado da linha. — Quero ouvir sua voz, Pamela.

Meu corpo estremece no momento em que ele fala meu nome. Eu tenho várias perguntas, mas nada sai da minha boca, que parece estar costurada.

— Você não machucou ninguém? — Repito a pergunta da minha irmã.

— Está noite é sobre vocês. — Gorro Negro responde.

— O que você quer? — Betty pergunta.

— O mesmo que você, Betty. Deixar Riverdale no caminho certo novamente. — Gorro Negro responde. — Purificá-la dos pecadores.

Betty se levanta rapidamente e se direciona até sua penteadeira, ela pega um lápis e começa a anotar algo em uma agenda.

— Não era isso que você queria?

— Mas não matando as pessoas. — Betty fala.

— Somente as que merecem. Pessoas como a irmã de vocês. — Betty para, sinto a queimação no meu estômago novamente. — Sei tudo sobre o pecado que ela carrega no ventre. Também sei que ela está em uma fazenda duas horas ao norte. Se tentarem avisá-la, eu saberei. Se falarem com à polícia que conversamos, ou aos seus namorados, o amante de mistérios e o justiceiro, vou cortá-la como uma abóbora.

Coloco a mão na frente da minha boca, sinto lágrimas escorrerem pelo meu rosto e meu corpo ser tomado por medo e angústia.

— Por favor, não a machuque. — Betty pede.

A porta do quarto se abre de repente e mamãe entra no cômodo.

— Com quem estão falando a está hora? Está tarde. — Mamãe fala indo em direção ao armário de Betty e guardando as roupas limpas.

— Eu vou me deitar. — Falo enxugando as lágrimas e saindo do quarto rapidamente.

(...)

— Nick e eu éramos os "será que rola ou não" da elite. — Verônica fala. — Ele é um sedutor inveterado, mas nós nunca saímos. Nós íamos de boate em boate, fazíamos aventuras malucas, acordados pela noite afora.

𝐑𝐈𝐕𝐄𝐑𝐃𝐀𝐋𝐄 •| 𝚗𝚘𝚜 𝚝𝚎𝚖𝚙𝚘𝚜 𝚍𝚊 𝚋𝚛𝚒𝚕𝚑𝚊𝚗𝚝𝚒𝚗𝚊 Onde histórias criam vida. Descubra agora