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•| Capítulo Vinte e Dois
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— Vou ter alta do hospital amanhã. — Jughead fala colocando seu gorro.

— Que bom, Jug. — Falo fazendo carinho no seu ombro.

— Ainda precisamos do seu cérebro. Há outro mistério. — Archie fala. — Sr. Cooper estava na assembleia quando outro Gorro Negro atirou nos candidatos. Ele estava em casa com a Betty e a Pam quando outro Gorro Negro, talvez o mesmo da assembleia, veio atrás de mim e do meu pai...

— Os ataques do segundo Gorro Negro parecem ter uma razão política. — Jughead fala. — O que sugere...

— Que meu pai está por trás disso? — Verônica pergunta. — Eu não discordo. Com Fred fora do caminho, a vitória da mamãe está garantida.

— Se vamos impedir Hiram, tem que ser agora. Depois que ele controlar a prefeitura, será intocável. — Archie fala.

— Você acha que Hiram colocaria um capuz e começaria a matar as pessoas? — Pergunto.

— Não. Ele contrataria alguém. — Verônica responde.

— Pensamos que poderia ser um Serpente, Jug. — Archie sugere.

— Ou talvez mais traiçoeiro...

— O homem que Hiram chamou para estabelecer a paz e harmonia. — Jughead completa.

— Xerife Minetta. — Archie afirma.

— Ele estaria de guarda, mas ninguém o viu. — Verônica fala.

— Sumiu no tumulto. — Archie fala pensativo. — Bom, eu tenho que ir à delegacia.

— Por que, Arch? — Betty pergunta.

— Tenho que identificar o pai de vocês. — Archie responde.

Depois do horário de visita terminar todos nós voltamos pra casa. Eu e Betty estamos próximas a nossa casa quando ouvimos um tumulto.

— Sim, é isso mesmo. Ele morava aqui. O Gorro Negro. Aproximem-se. Querem entrar? Querem ver onde ele planejava os assassinatos? Onde ele comia? Onde dormia? — Mamãe grita.

Tem pelo menos umas quinze pessoas na frente da nossa casa tirando fotos e gravando enquanto minha mãe grita com todos.

— Vão embora! Saiam! — Betty ordena.

— A porta está aberta! — Mamãe grita.

— Vão para casa. — Ordeno enquanto me aproximo da mamãe.

— "Deixai toda esperança, o vós que entrais!" — Mamãe grita.

Eu e Betty trocamos olhares enquanto empurramos a mamãe para dentro de casa.

— Chega. — Falo para ela.

(...)

Faz dias que nós três estamos confinadas dentro de casa. Eu e Betty estamos evitando a escola e até mesmo nossos amigos. Nenhuma de nós está dormindo direito por conta das pessoas que ficam rondando nossa casa a noite á procura de saber mais sobre o Gorro Negro. Eu e Betty estamos fazendo o possível para segurar mamãe dentro de casa para que ela não saia e surte de novo.

— Oi, prima Pam. — Cheryl fala assim que abro a porta. — Vim trazer estes bolinhos.

— É muita gentileza da sua parte, Cheryl. — Falo fechando a porta rapidamente.

— Também vim falar pra vocês voltarem pra escola. — Cheryl fala se virando pra mim.

— Não. Como poderia? — Pergunto me sentando no sofá. — Meu pai matou a Midge. Atirou em Moose. Como vamos aparecer lá de novo?

𝐑𝐈𝐕𝐄𝐑𝐃𝐀𝐋𝐄 •| 𝚗𝚘𝚜 𝚝𝚎𝚖𝚙𝚘𝚜 𝚍𝚊 𝚋𝚛𝚒𝚕𝚑𝚊𝚗𝚝𝚒𝚗𝚊 Onde histórias criam vida. Descubra agora