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•| Capítulo Sete
– 07 –
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"Povo de Riverdale, eu livrei esta cidade do traficante assassino de crianças, e outros assim. Agora vocês escolheram seu destino. Às próximas 48 horas serão um teste. E eu estarei observando bem de perto. Mostre-me coração puro e meu trabalho termina. Continuem a pecar e pegarei a espada novamente."

— Pensei que tínhamos sido mais inteligentes que ele, Reg. O Gorro Negro. — Falo me sentando ao lado de Reggie. — Prendendo o Sr. Phillips, achamos que estávamos salvando sua vida, mas...

— Ele era um professor traficante, mereceu isso...

Olho para Reggie por alguns instantes completamente indignada. Como consegue ser tão hipócrita e sínico?

— De qualquer forma, ele era um ser humano. — Falo guardando minhas coisas.

— Eu tenho treino hoje então...

— Não podemos nos ver. — Completo colocando a bolsa nas costas. — Tudo bem.

Sorrio para Reggie e caminho até o corredor onde encontro minha irmã conversando com Kevin e Verônica.

— Gente, estou preocupado com meu pai. — Kevin fala parecendo chateado. — A cidade está se virando contra ele. Ele está fazendo o seu melhor, mas o Gorro Negro está acabando com ele.

— Como ele está lidando com isso? — Pergunto preocupada.

— Ele não dorme, não come. Escuto ele andando pela casa, falando sozinho. — Kevin explica. — Saindo no meio da noite.

— Para onde? — Betty pergunta.

— Eu não sei. Onde quer que seja, é como se fosse outra pessoa. — Kevin fala exasperado.

— Pobre Kevin. Parece perdido em uma peça de Tenessee Williams. — Verônica fala.

— Tenho uma teoria sobre o Xerife Keller.

— Ah, eu também. É óbvio. — Verônica fala cruzando os braços.

— Ele é o Gorro Negro.

— Ele está tendo um caso.

— Espera, o quê? — Pergunto olhando para a Betty.

— É uma brincadeira? — Verônica também pergunta.

— Eu queria que fosse. — Betty responde suspirando.

— Não sei qual é a sua teoria maluca, mas deixe-me explicar pra você. A esposa dele está ausente, está falhando no trabalho, procurando conforto, andando por aí. Tudo aponta para traição.

— Olha, Betty. A teoria da Verônica faz mais sentido do que o pai do Kevin ser o Gorro Negro. — Falo.

— Talvez esteja tendo um caso e seja o Gorro Negro.

— Um assassino de pecadores cometendo um pecado? — Pergunto sarcasticamente.

— Só pensem nisso. — Betty se apoia na mesa à sua frente. — O Gorro Negro matou o Sr. Phillips na cela da delegacia. Como explicam isso?

— Kevin precisa da nossa amizade agora, não da sua suspeita infundada. Não se preocupe. Minha intuição diz que ele está tendo um caso. Mas fica fria enquanto eu tenho certeza. — Verônica fala saindo da sala.

Olho para Betty e faço uma careta quando a vejo me encarando.

— O quê? — Pergunto. Betty continua me olhando e eu imagino o que está se passando pela sua cabeça. — Não, não. Eu não quero me meter nessa história.

𝐑𝐈𝐕𝐄𝐑𝐃𝐀𝐋𝐄 •| 𝚗𝚘𝚜 𝚝𝚎𝚖𝚙𝚘𝚜 𝚍𝚊 𝚋𝚛𝚒𝚕𝚑𝚊𝚗𝚝𝚒𝚗𝚊 Onde histórias criam vida. Descubra agora